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segunda-feira, 24 de outubro de 2011
O Pavãozinho Orgulhoso
Era uma vez um pavãozinho que morava numa fazenda muito bonita, mas extremamente orgulhoso e vaidoso da sua imagem.
Lalau, o pavãozinho, vivia se exibindo e fazendo pouco caso dos outros moradores da fazenda.
Quando a galinha ruiva dizia: — Lalau, vem me ajudar a carregar esse milho!
— Não posso! Vou me sujar! Você não vê como sou bonito? — ele respondia se pavoneando todo.
Quando o patinho o convidava para jogar, ele dizia:
— Não vou. Não quero estragar minha roupa!
Quando o porquinho o chamava para brincar de esconde-esconde, ele respondia mal-educado:
— Você não se enxerga? Não brinco com porco!
Ninguém gostava dele. A coruja, que era muito sabida, sempre aconselhava:
— Lalau, um dia você vai se arrepender. Temos que ter amigos e ajudar os outros, mas você só pensa em si mesmo!...
Um belo dia, Lalau não viu uma casca de banana e levou um tombo enorme. E sabem onde ele foi cair? Dentro de uma grande poça de lama!
Todos riram dele e ninguém foi ajudá-lo a se levantar.
— Vejam como o Lalau ficou todo sujo. Onde está sua beleza? – disse a vaca.
Lalau chorava de raiva, tristeza e humilhação. Todo molhado e cheio de lama, suas lindas penas coloridas ficaram horríveis.
Envergonhado, ele reclamou para sua mãe, chorando:
— Todos estão caçoando de mim. Ninguém gosta de mim!
E a mãe resolveu aproveitar o momento para dizer-lhe a verdade:
— Está vendo, Lalau, como é duro não ter amigos? Foi você que quis assim, meu filho. Sempre foi orgulhoso, egoísta e vaidoso. Plantou e agora está colhendo os resultados do seu comportamento.
Lalau abaixou a cabeça, reconhecendo que sua mãe tinha razão.
Mas os amiguinhos, que na verdade estavam com pena dele, aproximaram-se, e o coelhinho gentilmente lhe estendeu a pata:
— Lalau, vamos ser amigos?
O pavãozinho aceitou o generoso oferecimento muito feliz. E, desse dia em diante, ele procurou se modificar.
Quando alguém pedia sua ajuda, ele dizia:
— Pois não. Com muito gosto!
Quando os amiguinhos o chamavam para brincar, ele ia todo satisfeito.
Assim também acontece conosco. Cada um colhe o que planta. Para termos amigos é preciso que saibamos espalhar amizade ao nosso redor.
Se formos bons, ajudarmos os outros, estivermos sempre alegres e bem-humorados, todos ao nosso redor também ficarão felizes, e nós nos sentiremos satisfeitos e em paz.
TIA CÉLIA
Fonte O Consolador
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