sexta-feira, 24 de junho de 2011

Nos Degraus da Evolução


O orgulho humano cavou um abismo intransponível entre o reino hominal e o reino animal.
A falta de estudo, de observação, de meditação, em uma palavra, a ignorância presunçosa permitiu o destaque do homem, classificando-o como um ser à parte da Criação.
A escala animal, situada num dos reinos da Natureza, não pode deixar de obedecer às irrevogáveis Leis de Deus, que se verificam em toda a Criação, desde o grão de areia soprado pelo vento dos desertos, ao mais fulgurante Sol que se agita e caminha com extraordinária velocidade nos desertos do Espaço, em demanda das grandes constelações, atraído pela força de gravitação.
Na Natureza tudo se encadeia, tudo se liga; é uma corrente infinita em que todas as coisas e todos os seres, presos pelos mesmos elos, tendem sempre para um estado melhor; tudo tem por alvo o Progresso, a Evolução para a Perfeição; só Deus, o Supremo Criador de todas as coisas, é a Perfeição infinita, a Luz Misteriosa e Eterna, a Fonte de Toda a Sabedoria e de Toda a Vida!
Não há santo, nem sábio, por maior que seja, que não esteja caminhando para estágios de maior perfeição; assim como não há ente animado, por mais insignificante que pareça, por mais microscópio que seja, que não esteja submetido à Lei da Evolução, decretada pelos desígnios divinos.
Tudo caminha pela grande estrada da Vida, rumo ao ápice da montanha, do progresso humano, realizado para exercitar passos de maior Ascenção pelos degraus da intémina escadaria da Espiritualidade, onde, em cada andar, todos recebem nova previsão de experiências para o prosseguimento da eterna viagem, na qual conquistam, cada vez,mais conhecimentos e, portanto, gozam de maior soma da felicidade que engrandece as suas individualidades.
Quanto mais alto se coloca o ser, mais amplos são os horizontes que descortina, mais penetrante é sua vista, mais lúcida a sua inteligencia, maior o seu amor, maior a sua liberdade! Em vez de diminuir, cresce; em vez de perder a individualidade, aumenta-a; sua razão ilumina-se e os generosos sentimentos que assinalam existência são forças de que ele se serve ao serviço do Bem e do Belo, para glorificação da imortalidade, de que se constitui paradigma!


fonte:Gênes da Alma - Caibar Schutel

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Tendências homossexuais. Por que acontece?


Todo o edifício doutrinário espírita tem caráter preventivo e visa primordialmente nos auxiliar a fazer bom uso do livre arbítrio. O livre arbítrio pode ser entendido como sinônimo de liberdade. Há liberdade onde há escolha.
 Quando o jovem entrar na adolescência, pode ser que descubra certos impulsos de ordem sexual que destoem do comum. A atração por pessoas do mesmo sexo é um tipo. Esbarramos aí na possibilidade de tendências homossexuais. Que fazer num caso destes?


AS INVERSÕES SEXUAIS
 Sabemos que o Espírito não tem sexo embora se manifeste com um psiquismo mais marcantemente masculino ou feminino ao longo da reencarnação. Passamos por inversões sexuais para conhecermos as experiências típicas do sexo oposto. Quando isso é feito com planejamento prévio e com interesse do Espírito reencarnante, não ocorrem grandes transtornos de adaptação. Mas podem ocorrer reencarnações compulsórias com inversão sexual e finalidade reeducativa do Espírito. O mau uso das energias sexuais por longo tempo traz as chamadas compulsões, que são impulsos que fogem ao controle da pessoa. Reencarnando no mesmo sexo fatalmente será levado a novos excessos, por isso a inversão sexual pode ser ao mesmo tempo um freio, já que os implementos sexuais não serão os mesmos e uma possibilidade de reeducação, de reorientação das energias sexuais. Nesse ponto, lembramos ao leitor que o principal órgão sexual é a mente, e esses  casos visam mudar os condicionamentos mentais do Espírito.


Vejamos qual deve ser a conduta do espírito em fase de reajuste de seus impulso sexuais, conforme a orientação de Joanna de Ângelis psicografia de Divaldo Pereira Franco: 
“Os abusos praticados numa organização sexual impõem limites, constrangimentos e torpezas que fazem indispensáveis retificados na reencarnação imediata, quando, sob a constrição de várias conjunturas aflitivas, se derrapa o Espírito em novos compromissos viciosos em forma d fuga ou de corrupção das elevadas finalidades, volvendo a expiar, mediante a mudança de morfologia sob a difícil impulsão que se encontra na alma e a prisão na roupagem que lhe não responde ao anseio. (...). Cumpre ao Espírito reencarnado submeter aos implementos da sua posição de prova ou de dor, granjeando valores novos que o alcem à normalidade triunfante na função carnal, de que se deve utilizar para vitórias sobre si mesmo, no laboratório da vida física
VISÃO ESPÍRITA 
É feito um convite à contenção dos impulsos sexuais, direcionando de acordo com a condição do corpo atual e não das tendências trazidas do passado delituoso. Será sempre difícil obter-se um resultado positivo no curto prazo, mas com orientação adequada, força de vontade e o apoio de uma concepção religiosa que lhe corresponda aos anseios, serão possíveis retificar a rota de sua orientação sexual.  Da perspectiva espírita seria um erro dar vazão aos impulsos sexuais na forma em que se apresentam, pois implicaria a reincidência nos equívocos do passado, cristalizando os impulsos desequilibrantes e ampliando ainda mais seu comprometimento com as leis cósmicas que, eventualmente, serão acionadas com todo o seu rigor de modo a trazer ao caminho certo o ser fraco e recalcitrante.


Ainda nos apoiando e Joanna de Ângelis, no mesmo capítulo 9, Sexo e Reprodução, da obra citada, voltamos à questão do amor, onde ela nos alerta que: 
“assim considerando, embora as vinculações entre o amor e o sexo, o amor verdadeiro e real está acima das manifestações sexuais, como atributo da misericórdia divina, na sinfonia das belezas com que a vida se expressa”.
Entre o amor mais primitivo da fêmea que cuida de seus filhotes, atendendo aos impulsos de reprodução unicamente na época certa, por ocasião do cio, e o amor-síntese a que aludimos anteriormente, há uma infinidade de nuances e posições intermediarias. Devemos conhecê-las para compreendê-las,  e assim evoluir mais rapidamente sem nos determos em concepções equivocadas ditadas pelos interesses e conveniências da época. Entendamos que o amor sensual, embora lícito, é a base da escala, e que o amor espiritual a meta a ser atingida. Um amor que abarque a tudo e a todos indistintamente. Ainda é muito para nós, é certo, mas chegaremos lá algum dia, pois estamos todos destinados a isso.


Extraído: Adolescente, mas de passagem (um ensaio espírita sobre a adolescencia e a juventude) - Paulo R. Santos

domingo, 19 de junho de 2011

Os Mortos são os Vivos do Céu!







O Espiritismo rompe os mistérios da morte e estabelece a conexão entre o mundo corporal e o mundo espiritual

  “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém guardar a
minha palavra, nunca verá a morte. Eu sou a ressurreição e a
Vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e
todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá.
 Crês tu isto?” - Jesus (João, 8:51 e 11:25 e 26.)


Popularmente se diz que jamais alguém voltou para dizer o que é a morte. Ledo engano.  Sem mencionarmos a Codificação Espírita, toda ela fruto da elaboração dos “mortos”, inclusive com testemunhos explícitos na segunda parte do livro “O Céu e o Inferno”, isso não é segredo para mais ninguém, uma vez que a mídia já propagou em som e imagem inúmeros casos de criaturas que retornaram da “morte” e narraram com requintes de detalhes como se deu tal experiência...

O Espiritismo desvendou esse enigma há décadas e as recentes “descobertas” só vêm ratificar os seus postulados, isto é, “chover no molhado”. Portanto, a Doutrina Espírita, cuja precípua função é melhorar as criaturas, revela, também, o que realmente é a morte, oferecendo a irrefutável conexão do mundo corporal com o mundo espiritual.

O Espiritismo provou que a morte, como sinônimo de cessação da vida, não existe; ela é tão-somente uma mudança de estado de Espírito, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. Para além da campa, abre-se uma nova fase da existência, mais exuberante até. E não podia ser de outra forma, pois foi Jesus quem afirmou que Ele veio nos dar vida, e vida abundante.

Por toda a parte está a vida. A natureza inteira está a mostrar-nos, no seu maravilhoso panorama, a renovação constante de tudo.  Nenhum ente pode perecer no seu princípio de vida, na sua unidade consciente.

A vida do homem é como o Sol das regiões polares durante o estio: desce devagar, baixa, vai enfraquecendo, parece desaparecer um instante por baixo do horizonte; é o fim, na aparência; mas, logo depois, torna a elevar-se, para novamente descrever a sua órbita imensa no Céu. A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas basta esse instante para revelar-nos o sentido profundo da vida.

Da separação da alma do corpo somático

Acabando o fluido vital, o Espírito se desprende do corpo num processo lento de separação dos laços fluídicos. Seria uma espécie de desatar dos “colchetes” que mantinham o Espírito preso ao corpo. Esta separação começa antes da cessação completa da vida do corpo e nem sempre termina no instante da morte. Durante o desligamento, o Espírito entra num estado de perturbação que o impossibilita de discernir o que está se passando. Esse processo pode durar horas, meses ou até anos, dependendo do grau de evolução e do desprendimento material do Espírito. Ao completar a separação, o Espírito se vê livre da escravidão material e a partir daí começa (novamente) a verdadeira vida, onde reencontramos nossos amigos e as pessoas que amamos, e eles nos felicitam se o exílio material foi proveitoso para elevar-nos na hierarquia espiritual.

O Espírito percebe tudo quanto percebemos: a luz, os sons, odores etc.; contudo, enquanto encarnados, sentimo-los por meio dos órgãos. No Espírito as sensações o sensibilizam de maneira geral, pois não existem órgãos limitadores. Além disso, o Espírito tem a capacidade de sentir quando quer, pode suspender a visão ou a audição quando lhe convier; esta faculdade está na razão direta de sua superioridade espiritual. As sensações inerentes à matéria, ao corpo, não se verificam no Espírito. Não sente fome, dor, doenças, nenhuma sensação causada por necessidade material. Mas, devido à inferioridade moral, certos Espíritos têm todas as paixões e todos os desejos que tinham em vida e seu castigo é não poder satisfazê-los.

A vida após o decesso corporal

Seria infantilidade achar que a vida espiritual é uma ociosidade. Os Espíritos têm funções que variam de acordo com seu grau de evolução; podem dirigir a marcha dos acontecimentos que concorrem para o progresso do mundo, quando de alto grau evolutivo, como podem servir de protetores das criaturas, aconselhando e guiando-as na estrada do bem. Os trabalhos não se restringem aos Espíritos mais evoluídos. Os inferiores têm também sua função de acordo com sua capacitação. Vemos, assim, como estão longe da verdade os ensinos e o cerimonial que representam a morte de forma lúgubre, que mais traduz um sentimento de terror nas pessoas. As doutrinas materialistas, por sua vez, não eram próprias a reagir contra essa impressão.

A noite é apenas a véspera da aurora. Quando acaba o verão e ao deslumbramento da Natureza vai suceder o inverno taciturno, consolamo-nos com o pensamento das florescências futuras. Por que existe, pois, o medo da morte, a ansiedade pungente, com relação a um ato que não é o fim de coisa alguma? É quase sempre porque a morte nos parece a perda, a privação súbita de tudo o que fazia a nossa alegria. O espírita sabe que não é assim. A morte é para ele a entrada num modo de vida mais rico de impressões e sensações, e nem sequer nos priva das coisas deste mundo, visto que continuaremos a ver aqueles a quem amamos.

Do seio dos Espaços seguiremos os progressos da Terra; veremos as mudanças que ocorrem na sua superfície; assistiremos às novas descobertas, ao desenvolvimento social, político e religioso das nações e, até a hora do nosso regresso à carne, em tudo isso havemos de cooperar fluidicamente, auxiliando, influenciando, na medida do nosso poder e do nosso adiantamento, aqueles que trabalham em proveito de todos.

A situação do Espírito depois da morte é a consequência direta das suas inclinações, seja para a matéria, seja para os bens da inteligência e do sentimento. Se as propensões sensuais o dominam, o ser forçosamente se imobiliza nos planos inferiores que são os mais densos, os mais grosseiros. Se alimenta pensamentos belos e puros, eleva-se a esferas em relação com a própria natureza dos seus pensamentos. Swedenborg disse com razão: “O Céu está onde o homem pôs o seu coração”.  

Se o olhar humano não pode passar bruscamente da escuridão à luz viva, sucede o mesmo com a Alma. A morte faz-nos entrar num estado transitório, espécie de prolongamento da vida física e prelúdio da vida espiritual. Nessa ocasião o estado de perturbação será mais ou menos prolongado segundo a natureza espessa ou etérea do perispírito do “morto”.

Livre do fardo material que a oprimia, a Alma acha-se ainda envolvida na rede dos pensamentos e das imagens – sensações, paixões, emoções, por ela geradas no decurso das suas vidas terrestres. Terá de familiarizar-se com sua nova situação, entrar no conhecimento do seu estado, antes de ser levada para o meio cósmico adequado ao seu grau de luz e densidade.

A princípio, para o maior número, tudo é motivo de admiração nesse outro mundo onde as coisas diferem essencialmente do meio terrestre. As leis de gravidade são mais brandas; as paredes não são obstáculos; a Alma pode atravessá-las e elevar-se aos ares. Não obstante, continua retida por certos estorvos que não pode definir. Tudo a intimida e enche de hesitação, mas os seus amigos de lá a vigiam e guiam-lhe os primeiros voos.

Os Espíritos adiantados depressa se libertam de todas as influências terrestres e recuperam a consciência de si mesmos. O véu material rasga-se ao impulso dos seus pensamentos e abrem-se para eles perspectivas imensas. Compreendem quase logo a sua situação e com facilidade a ela se adaptam. Seu corpo espiritual, instrumento volitivo, organismo da Alma de que ela nunca se separa e que é a obra de todo o seu passado, flutua algum tempo na atmosfera terrestre; depois, segundo o seu estado de sutileza, de poder, corresponde às atrações longínquas, sente-se naturalmente elevado para associações similares, para agrupamentos de Espíritos da mesma ordem, Espíritos luminosos ou velados, que rodeiam o recém-chegado com solicitude para o iniciarem nas condições do seu novo modo de existência.

Os Espíritos inferiores conservam por muito tempo as impressões da vida material. Julgam que ainda vivem fisicamente e continuam, às vezes durante anos, o simulacro das suas ocupações habituais. Para os materialistas, o fenômeno da morte continua a ser incompreensível. Por falta de conhecimentos prévios confundem o corpo fluídico com o corpo físico e conservam as ilusões da vida terrestre. Os seus gostos e até as suas necessidades imaginárias como que os amarram à Terra; depois, devagar, com o auxílio de Espíritos benfazejos, sua consciência desperta, sua inteligência abre-se à compreensão do seu novo estado; mas, desde que procuram elevar-se, sua densidade fá-los recair imediatamente na Terra. As atrações planetárias e as correntes fluídicas do Espaço os reconduzem para as nossas regiões, como folhas secas varridas pelo vendaval.

Os crentes ortodoxos vagueiam na incerteza e procuram a realização das promessas de seus líderes religiosos, o gozo das beatitudes prometidas. Por vezes é grande a sua surpresa; precisam de longo aprendizado para se iniciar nas verdadeiras leis do Espaço. Em vez de anjos ou demônios, encontram Espíritos dos homens que, como eles, viveram na Terra e os precederam. Viva é a sua decepção ao verem suas esperanças malogradas, transformadas suas convicções por fatos para os quais de nenhum modo os preparara a educação que haviam recebido; mas, se sua vida foi boa, submissa ao dever, não podem essas Almas ser infelizes por terem sobre o destino mais influências os atos que as crenças.

Os Espíritos cépticos e, com eles, todos aqueles que se recusam a crer na possibilidade de uma Vida independente do corpo julgam-se mergulhados em um sonho. Esse sonho só se dissipa quando acaba o erro em que esses Espíritos laboram.

As impressões variam infinitamente, com o valor das Almas. Aquelas que, desde a vida terrena, conheceram a verdade e serviram à sua causa, recolhem, logo que desencarnam, o benefício de suas investigações e trabalhos.

A maneira correta de encarar a morte

Bem longe de afugentar a ideia da morte, como em geral o fazemos, saibamos, pois, olhá-la face a face, pelo que ela é na realidade. Esforcemo-nos por desembaraçá-la das sombras e das quimeras com que a envolvem e averiguemos como convém nos prepararmos para esse incidente natural e necessário no curso da vida.

O Universo não pode falhar: seu fim é a beleza! Seus meios de justiça são o amor!    Fortaleçamo-nos com o pensamento no ilimitado porvir... A confiança na outra vida estimulará os nossos esforços, torná-los-á mais fecundos. Nenhuma obra de vulto e que exija paciência pode ser levada a bom termo sem a certeza do dia seguinte. De cada vez que, à roda de nós, distribui os seus golpes, a morte, no seu esplendor austero, torna-se um ensinamento, uma lição soberana, um incentivo para trabalharmos melhor, para procedermos melhor, para aumentarmos constantemente o valor de nossa Alma...

O conhecimento que nos tiver sido possível adquirir das condições da vida futura exerce grande influência em nossos últimos momentos; dá-nos mais segurança; abrevia a separação da Alma. Para nos prepararmos com proveito para a vida do Além é preciso não somente estar convencidos da realidade dessa vida, mas também lhe compreender as leis, ver com o pensamento as vantagens e as consequências dos nossos esforços para o ideal do bem. Os nossos estudos psíquicos, as relações estabelecidas durante a vida com o mundo invisível, as nossas aspirações, as formas de existência mais elevadas desenvolvem as nossas faculdades latentes e, quando chega a hora definitiva, como se encontra já em parte efetuada a separação do corpo, a perturbação pouco dura. O Espírito reconhece-se quase logo. Tudo o que vê lhe é familiar; adapta-se sem esforço e sem emoção às condições do novo meio.

Certas instituições religiosas ensinam que as condições boas ou más da vida futura são definitivas, irrevogavelmente determinadas por ocasião da morte e essa afirmação perturba a existência de muitos crentes; outros temem o insulamento, o abandono no seio dos Espaços.

A Doutrina Espírita, que é a Revelação Terceira, feita pelos próprios Espíritos que já habitam o mundo do lado de lá, vem colocar um “basta” a todas essas apreensões, uma vez que nos trazem sobre a vida de além-túmulo (de onde os materialistas proclamam: “Nec plus ultra”) as indicações exatas, dissipa a incerteza cruel, o temor do desconhecido que nos apavora. Com o Espiritismo, passamos a compreender que a morte em nada muda a nossa natureza espiritual, os nossos caracteres, as nossas virtudes (e infelizmente os nossos defeitos), enfim, o que constitui o nosso verdadeiro “eu”; apenas nos torna mais livres, dota-nos de uma liberdade, cuja extensão se mede pelo nosso grau de adiantamento.

Aqui e acolá, esperam-nos amigos, protetores, arrimos... Enquanto neste mundo choramos a partida de um dos nossos, como se ele fosse perder-se no Nada, por cima de nós, seres etéreos glorificam a sua chegada à Luz, da mesma forma que nós nos regozijamos com a chegada de uma criancinha, cuja Alma vem, de novo, desabrochar para a vida terrestre.

A Doutrina dos Espíritos, entre tantas virtudes, tem mais esta: provar-nos, de modo insofismável e explícito, que os “mortos” são os vivos do Céu.

ROGÉRIO COELHO
fonte: O Consolador

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O Filme dos Espíritos



O Filme dos Espíritos' tem roteiro livremente baseado em 'O Livro dos Espíritos', escrito por Allan Kardec, em 1857. O longa acompanha um homem que, depois de perder a esposa e o emprego, está à beira do suicídio. Mas ele toma contato com a obra de Kardec, mudando os rumos de seu destino. Com Nelson Xavier, Reinaldo Rodrigues, Etty Fraser, Ênio Gonçalves, Ana Rosa, Alethea Ruas, Sandra Corveloni e participação especial de Luciana Gimenez.

Storyline:  Após perder a esposa e a caminho do suicídio, um homem se depara com “O Livro dos Espíritos” e começa uma jornada de transformação interior rumo aos mistérios da vida espiritual e suas influências no mundo material.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Como devemos ensinar nossas crianças?

Não adianta...


 "As crianças aprendem através dos exemplos"!
                 -  Isso é um fato!

Para nós: -  Um acréscimo da Misericordia Divina, pois precisamos estar sempre vigiantes!  Nossos atos e nossas reações estão sendo sempre observados por aqueles que nos amam e nos admiram.

É isso é muito bom!

Não devemos perder a oportunidade da evolução. Aproveitar.
Sempre! 
Elaine Saes

 

sábado, 11 de junho de 2011

Se eu quiser falar com Deus - Gilberto Gil

Mantra - Nando Reis

Enya

Mantra Indiano

Mantra

Presença de Deus

Ave Maria -Johann Sebastian Bach - kimi skota da Africa do Sul

Música Oração de São Francisco por Paula Zamp

 Senhor, fazei-me instrumento de Vossa Paz

    Onde houver ódio, que eu leve o amor

    Onde houver ofensa, que eu leve o perdão

    Onde houver discórdia, que eu leve a união

    Onde houver dúvida, que eu leve a fé

    Onde houver erro, que eu leve a verdade

    Onde houver despero, que eu leve a esperança

    Onde houver tristeza, que eu leve alegria

    Onde houver trevas, que eu leve a luz

    Ó Mestre, fazei que eu procure mais

    Consolar, que ser consolado

    Compreender, que ser compreendido

    Amar, que ser amado

    Pois é dando que se recebe

    É perdoando que se é perdoado

    E é morrendo que se vive para a Vida Eterna.

Fonte Nova Era

Pai Nosso - Padre Marcelo Rossi

Cativar é Amar




sexta-feira, 10 de junho de 2011

Pequeno Espírita





Em sua vida, não adianta querer muitas coisas materias !




Sabe por que ?

Quando morrermos o que levaremos da Terra serão as experiências acumuladas e que serão acrescentadas ao  seu patrimônio espiritual, tornando-se parte de nossa individualidade.

Cada experiência feliz ou infeliz, será guardada em nossos arquivos psíquicos e constituirão material de apoio para tomada de novas decisões em outra encarnação.


Fonte: Adolescentes, Mas de passagem - Paulo R. Santos

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Atenção! Na infância está a causa da Angústia.


ANGÚSTIA
O filósofo Kierkegaard considera a angústia como sendo uma determinação que revela a condição espiritual do homem, caso se manifeste psicologicamente de maneira ambígua e o desperte para a possibilidade de ser livre.
A angústia é a terrível agonia que limita o ser na estreiteza das paredes da insatisfação, face à falta de objetivo e de essencialidade da existência.
Resultado de inúmeros desconfortos morais, expressa-se em desinteresse doentio e afugente, que punge o ser, levando-o a graves transtornos psicológicos.
Radicada no Espírito, exterioriza-se como ressentimento da vida, processo de desestruturação da personalidade, azedume e infelicidade.
Na infância, sem dúvida, se encontram os fatores que produziram o amargor, quando a rejeição dos pais e familiares conspirou contra o amadurecimento emocional, alardeando pessimismo em torno da criança, que foi brutalizada, desestimulada de promover qualquer reação em favor de si mesma e dos valores que se lhe encontravam adormecidos, suprimindo-lhe o direito a uma existência saudável.
A morte dos objetivos existenciais deu-se, a pouco e pouco, graças aos espículos das injustiças implacáveis que a desnortearam quando ainda em formação, apresentando-lhe sempre a sua incapacidade para triunfar, a ausência de recursos para merecer respeito e consideração, a insistente e rude violação dos seus direitos como ser humano.
Sentindo-se desrespeitada e odiada, não tendo espaço para a catarse dos dramas íntimos que se lhe desenhavam nos painéis da mente, deslocou-se do mundo infantil iluminado, refugiando-se na caverna sombria da amargura, que passou a comandar as suas aspirações, embora de pequena monta, terminando por turbar-lhe as paisagens do sentimento e da emoção.
À medida que se foram estabelecendo os contornos e conteúdos da amargura, os resíduos psíquicos pessimistas se acumularam em forma de toxinas que passaram a envenenar-lhe os comandos mentais, entorpecendo-lhe os neurotransmissores e perturbando-lhe as comunicações.
Ainda aí se podem contabilizar, nesse doloroso processo de instalação da angústia, os efeitos do comportamento desastroso em existência transata, quando malbaratou as oportunidades felizes que lhe foram concedidas pela Vida, ou as utilizou indevidamente, produzindo desaires e desconforto, quando não gerando desgraça de efeitos demorados.
Essas vítimas, tornaram-se cobradores inconseqüentes daquele que delinqüiu, hoje reencarnando-se na condição de pais e demais familiares, que se atribuíram, embora inconscientemente, os direitos de rejeição ao ser que a Divindade lhes confiou para o processo de crescimento e de reparação, nesse complexo e extraordinário movimento que é a vida.
Trazendo insculpida no inconsciente profundo a culpa, após um despertar doloroso para a realidade, o Espírito, que se reconhece indigno de auto-estima, mergulha no abismo da autopunição sem dar-se conta, tornando-se angustiado e, sobretudo, magoado em relação a todos e a tudo.
A culpa não diluída é terrível flagício que dilacera o ser, seja conscientemente ou não, impondo a necessidade da reparação do dano causado. Por isso mesmo, o perdão ao mal de que se foi objeto ou àquele que o infugiu é de relevante importância. Não porém, apenas a quem agride, acusa ou malsina, mas também, e principalmente, a si mesmo. É indispensável que o indivíduo se permita o direito do erro, considerando, entretanto, o dever da reparação, mediante cujo esforço supera o constrangimento que a consciência do equívoco lhe impõe.
Não se trata de uma atitude permissiva para novos equívocos, e sim, de um direito de ser humano que é, de lograr sucesso ou desacerto nos empreendimentos que se permite, aprendendo mediante a experimentação, que nem sempre se faz coroar de êxito. Não obstante, quando se tem consciência do gravame, com habilidade e interesse, é possível transformá-lo em bên­ção, porqüanto, através dele, se aprende como não mais agir.
Não sendo assim conduzida, a ação tomba, em algum tipo de processo perturbador, como o de natureza angustiante.
A óptica do paciente angustiado é distorcida em relação à realidade, porque as suas lentes estão embaçadas pelas manchas morais dos prejuízos causados a outras vidas, tanto quanto em razão das injunções dolorosas a que se sentiu relegado.
Somente através do esforço bem direcionado em favor do reequilíbrio e utilizando-se de terapia específica, é que se torna possível a libertação do estertor da angústia, restabelecendo o comportamento saudável, recuperando os objetivos existenciais perdidos em razão do estabelecimento de novos programas de vida.
Acostumado à rejeição, e somando sempre os valores negativos que defronta pela jornada, o indivíduo enfermo estabelece o falso conceito da irreversibilidade do processo, negando-se o direito de ser feliz, felicidade essa que lhe parece utópica.
Adaptado emocionalmente ao cilício do sofrimento interno, qualquer aspiração libertadora assume proporções difíceis de serem ultrapassadas. Não obstante, o amor desempenha papel fundamental nesse contubérnio, transformando-se em terapia eficiente para o conflito desesperador.
Despertando para a afetividade, que lhe foi negada, e que brota inesperadamente na área dos sentimentos profundos, é possível ao paciente arregimentar poderes, energias para romper o círculo de força que o sitia, propondo-lhe uma releitura existencial e emulando-o ao avanço.
O amor preenche qualquer vazio existencial, por despertar emoções inusitadas, capazes de alterar a estrutura do ser.
Quando asfixiado, continua vibrando até o momento em que irrompe como força motriz indispensável ao crescimento interior que faculta amadurecimento e visão correta das metas a serem alcançadas. Concomitantemente, o auxílio especializado de profissional competente torna-se essencial, contribuindo para a recomposição das paisagens emocionais danificadas.
O esforço pessoal, no entanto, é fator preponderante para o sucesso da busca da saúde psicológica.
Apesar de todo o empenho, porém, convém considerar-se que surgem momentos na vida, nos quais, episódios de angústias se apresentam, sem que se torne abalada a harmonia emocional.
Desde que se façam controláveis e superados a breve tempo, expressam fenômeno de normalidade no transcurso da existência humana, porqüanto, num comportamento horizontal, sem as experiências que se alternam, produzindo bem ou mal-estar, não se podem definir quais são as diretrizes de uma conduta realmente saudável e digna de ser conseguida.
Toda fixação que se torna monoideísta, eliminando a polivalência dos inúmeros fenômenos que fazem parte do mecanismo da evolução, transforma-se em transtorno do comportamento, que conduz a patologias variadas, dentre as quais, a amargura, que se expressa como força autopunitiva, mecanismo psicótico-maníaco-depressivo que, não cuidado no devido tempo, sempre culmina em mal de conseqüências irreversíveis.




Joana de Ângelis - Psicografado por Divaldo franco

terça-feira, 7 de junho de 2011

Diante da Tempestade!!!!




EM CAFARNAUM
...
Se havia muitos enfermos, buscando o toque da mão de Jesus, para libertarem-se de enfermidades, por outro lado, muitos eram os que buscavam ao Mestre, para se ajustarem aos caminhos retos que Jesus anunciava. 
- Que a fé nos ajuste a caminhada – explanava paciente o Senhor. – Porque de nosso ajuste ao Bem é que traremos o céu para dentro de nosso coração. 
Na pausa, Jesus divisou Simão Pedro.
- Pedro – chama o Senhor! -, traga os nossos amigos do trabalho da Boa Nova.
- Aonde vamos Senhor?
Jesus, da porta da casa de Pedro, estendeu seu olhar do Mar de Genesaré, informando:
- Vamos passar à outra margem, Pedro. 
...
Mateus, prudente, advertiu:
- A noite já chegou Senhor! Se formos de barco a Gerasa, a multidão não poderá seguir-nos!
- Mateus – respondeu Jesus -, temos que servir a  todos os filhos de Nosso Pai. E, se nem todos podem vir até a luz, levemos a claridade do Novo Dia aos que também necessitam de reconforto espiritual.
Simão aproximou-se.
- Senhor, além de nosso barco, muitos outros nos seguirão na travessia do mar.
Jesus subiu ao barco
Seus discípulos, quase todos eles pescadores e homens do mar, trataram de acomodar Jesus, levando-o à popa.
- Repouse aqui, Mestre – recomendou Tadeu, arrumando-lhe um travesseiro. – Descanse... Que da travessia cuidamos nós!
A VIAGEM
O barco foi posto ao largo.
Jesus, à popa, dormia sobre o travesseiro, enquanto a embarcação, e todas as demais que a seguia, se fazia a mar alto.
As nuvens o barco em alto mar, eis que um vendaval, crescendo vigorosamente, fazia com que se levantassem altas ondas que vinham em fúria se chocar nos barcos.
As embarcações se sacudiam.
Ondas, ainda mais altas, ultrapassando as laterais dos barcos, começaram a enchê-los de água.
- Vamos naufragar! – gritou Judas. 
Simão Pedro, e os hábeis pescadores, ficaram temerosos.
André, irmão de Pedro, segurando-se em cordas e varrido pelas águas, gritou:
- Pedro... Vamos naufragar!
Simão Pedro, temeroso, arrastou-se até a popa, onde o Senhor dormia apoiado no travesseiro, e tratou de acordá-lo.
- Mestre! Exclama Simão Pedro. – Não lhe importa que morramos debaixo desta tempestade?
Os outros discípulos também ali se postavam aterrorizados, socorrendo-se aos gritos.
Jesus levantou-se.
Túnica esvoaçante, pela força do vento, e umedecida pelas ondas do mar, o Senhor ordenou ao vento e ao mar:
- Acalmem-se! Emudeçam!
E, no mesmo instante, o vento se aquietou e as ondas do mar se tranqüilizaram, fazendo-se em grande calmaria.
Todos ficaram admirados!
E Jesus, voltando-se a seus discípulos, disse-lhes:
- Por que tanto medo? Onde está a fé de vocês?
- Mas... Senhor! A tempestade!
Jesus os olhou, compadecido.
- Queridos, quando tudo lhes parecer obscuro e perdido, nas movimentações que vocês façam a serviço da Boa-Nova, lembrem-se de manter a confiança no Mais Alto. Esse será, justamente, o tempo de manifestação da fé.
E, após ligeira pausa, adicionou:
- Quando mais extensa seja a luta, maior será a necessidade de não deixar vencer pelas dificuldades. O socorro divino sempre vem, por obra da Misericórdia! Assim, portanto, aprendemos a dominarmo-nos, a fim de educarmo-nos e de vencermos, com serenidade, as lições de cada hora.
E já era dia novo.
O sol renascera, após a tempestade, e os discípulos, manejando o barco, apontaram na região dos gerasenos.
Extraído - Filipe o Subjugado (infanto-Juvenil Espírita) - Roque Jacintho - faça o Download gratis 

Seu Filho é Problema ?

 
Artigo publicado em 15/03/2011, no caderno Equilíbrio, do jornal Folha de S.Paulo

Todas as crianças, sem exceção, perdem o controle, fazem birra e arrumam encrencas de vez em quando

"Meu filho é um problema" é uma frase pronunciada com bastante frequência por muitos pais. Professores também falam dessa maneira em relação a alguns de seus alunos.

A maioria dessas crianças não é um problema: elas causam problemas para os seus responsáveis porque exigem uma atenção especial em seu processo educativo.

De vez em quando, todas as crianças, sem exceção nenhuma, se descontrolam, fazem birra, atrapalham o que o grupo faz, desorganizam o ambiente e arrumam encrencas verbais ou físicas com outras crianças. Todas elas procuram resolver seus conflitos à força, usam e abusam de sua capacidade de provocação e testam até o limite os valores dos adultos.

Pois bem: há crianças que fazem essas coisas quase que o tempo todo. São essas as chamadas de "problemáticas" ou difíceis.

Algumas dessas crianças, inclusive, foram encaminhadas a médicos, psicólogos e outros especialistas, ganharam algum tipo de diagnóstico e estão sendo medicadas e/ou tratadas.

Entretanto, muitas delas continuam criando situações problemáticas para os adultos responsáveis por sua educação.

No filme nacional chamado "O Contador de Histórias", um adolescente que vivia em uma instituição foi considerado "irrecuperável". Mas ele teve a sorte de encontrar uma mulher que não aceitou o destino planejado para ele e decidiu lhe oferecer uma chance.

A história mostrada no filme é inspirada em fatos reais. Hoje, aquele adolescente é pedagogo e um contador de histórias conhecido internacionalmente.

As crianças chamadas de problemáticas ou difíceis merecem, da parte dos adultos que as educam, a mesma compaixão que o personagem do filme recebeu. Empreitada difícil? Sim, sem dúvida alguma. Por isso, vamos nos dedicar a refletir a esse respeito.

Muitos afirmam que algumas dessas crianças fazem o que fazem "apenas" para chamar a atenção.

Pode ser verdade, já que muitas delas só conseguem atrair o olhar dos adultos que com elas convivem quando assim agem. Então, uma boa saída a oferecer a essas crianças não seria exatamente dar a elas o que elas pedem e precisam?

Não se trata, aqui, de aceitar o que a criança faz de errado. Ela consegue entender que ela não se resume àquilo que faz, quando o adulto a ajuda a perceber a diferença entre essas duas coisas.

Outra possibilidade que, combinada com a anterior, costuma funcionar é o adulto ter o entendimento de que essas crianças precisam de disciplina e firmeza. E que disciplina e firmeza são coisas muito diferentes de castigos e exaltação de ânimo. Ser firme é bem diferente de ser bravo, não é?

Finalmente: essas crianças devem ser tratadas como crianças que são -e não como alguns adultos que acatam o que lhes dizem e se esforçam para mudar seu comportamento.

Com as crianças precisamos, todo santo dia, agir como se fosse a primeira vez que elas tivessem feito aquilo que fizeram, mesmo que elas já tenham ouvido que não deveriam fazer.

O mais importante é ensinar a essas crianças que existem para elas outras escolhas, melhores. Afinal, quem é que não gosta de ser escolhido como companhia em vez de ser rejeitado?

É isso que essas crianças precisam aprender: que o seu comportamento faz com que outras crianças e até adultos evitem a companhia delas. E é bom saber que quem aprendeu a obter atenção dessa maneira não consegue mudar de estilo com facilidade.

Paciência, perseverança, insistência, firmeza, serenidade e compaixão: são esses os ingredientes necessários para aqueles que têm a responsabilidade de educar essas crianças.

ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de
"Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)
 
Artigo gentilmente cedido por  Evangelização Infantil
 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O Grilo Perneta



Lendo uma historinha ...

Tinhoso era um grilo sapeca.
Desgarrava-se dos irmãos e lá ia o arteiro a fazer das suas.
Só muito tarde voltava para casa.
- Tinhoso - Dizia-lhe a mãe grilo - Você não deve andar por aí.
- Hum ... - respondia Tinhoso, sem cerimônia - se tenho pernas ando por onde quero!
- Devemos andar só por onde nos convêm, Tinhoso.
O Grilo sapeca afastava de beicinho caído.
Um dia lá se foi de novo.
Correu e pulou por todos os lugares diferentes, até que ... tchuáááá ... caiu numa lagoa.
- Socorro! ... Socorro! ...
Ele gritava desesperado.
E aí se afogou, sem apelação.
Tempos depois, Tinhoso renasceu na mesma família.
Mas Tinhoso, pobrezinho, nasceu perneta.
Fizeram para ele uma muleta.
E de muleta ele saia a passear apenas pelas redondezas, vigiado pela mãe e pelos irmãos.
Lá ia ele aborrecido, no seu toc-toc ...
Sua vontade era sair pulando por aí.
Suspirava e nada podia fazer.
Um dia muito triste, vendo os irmãos, que tinham todas as perninhas, quis saber a razão de ser perneta.
- Tive um outro filho. Ele era muito traquina e andava sempre desgarrado de todos. Um dia, caiu na lagoa e como não havia quem pudesse socorrê-lo, afogou-se.
Tinhoso ouviu atentamente.
- Talvez - disse-lhe a mãe - tenha sido você mesmo, na outra encarnação.
Tinhoso estava admirado.
- Quem usa mal as pernas, um dia nasce sem elas. É um modo doloroso de aprender a ter educação e disciplina, meu filho.
Tinhoso, a partir de então, já sem tanta tristeza, voltou a conviver com os demais.
Sempre que ia reclamar de ser perneta, lembrava-se da lagoa e sabia que ele próprio era o culpado de seu defeito.
E tratava, por isso, de bem usar a perna e ... a muleta.
autor Roque Jacintho.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Pequeno Espírita



Que ...
Na infância...
Após o renascimento no mundo material, inicia o Espírito um período de adaptação às condições de vida na Terra! .... Isso mesmo. o seu corpo deverá se habituar à temperatura, umidade etc, Porisso que as crianças tem mais facilidade a ficar doentinhas ...

E  enquanto isso, também desenvolve seu cérebro adquirindo conhecimentos .

Por menor que seja o intervalo entre uma encarnação e outra, o processo se repete, pois o corpo  é totalmente novo.

fonte: Adolescente, mas de passagem - Paulo R. Santos

Recadinhos aos pais

Recadinhos aos pais - Esse espaço foi criado com o desejo de auxiliar e incentivar a construção de uma vida moral sadia a essa geração do terceiro milênio.O conhecimento leva a compreensão.Todos os ensinamentos dado na infância permanecerão adormecidos na adolescência.  A própria vida se encarrega em despertá-los.Por isso, "pais não deixem de se esforçar em ensinar e exemplificar, assim terão paz no amanhã e não temerão as leis divinas".

Com Carinho
Elaine Saes


 "QUAL É PARA O ESPÍRITO, A UTILIDADE DE PASSAR PELA INFÂNCIA? (L.E. Q.383)
Encarnado-se com o fim de se aperfeiçoar, o Espírito é mais acessível, durante esse tempo, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados da sua educação."

PODE A PATERNIDADE SER CONSIDERADA UMA MISSÃO? (L.E. Q 582)
É, sem dúvida, uma missão, e é ao mesmo tempo um dever muito grande que obriga, mais que o homem pensa, sua responsabilidade diante do futuro. Deus colocou a criança sob a tutela de seus pais para que esses a dirijam no caminho do bem, e facilitou a tarefa, dando à criança um organismo frágil delicado que a torna acessível a todas as influências...

É imprescindível que os pais eduquem os seus filhos, fazendo com que adquiram, desde pequeninos, hábitos salutares e virtuosos. Diz o ditado: "Mostra a teu filho o bom caminho que o seguirá também velhinho". Nada mais certo. Durante a infância, o espírito é maleável e recebe muito mais facilmente os ensinos que se lhe ministram e também é muito mais sensível aos exemplos que recebe. Eliseu Rigonatti.
Essa maleabilidade do espírito e essa sensibilidade que o  tornam  mais apto a receber novos ensinamentos, prendem-se ao fato de que "até os sete anos , o espírito ainda se encontra em fase de adaptação para a nova existência que lhe compete no m undo. Nessa idade, ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica. Suas recordações do plano espiritual são, por isso, mais vivas, tornando-se mais susceptível de  renovar o caráter, e estabelecer novo caminho, na consolidação dos princípios de responsabilidade, se encontrar nos pais legítimos representantes do colégio familiar".
 ( Emmanuel - O Consolador, )

Gratis

PPS
A educação no lar é a base da felicidade de nossos filhos.Dê toda a sua atenção para a formação do caratér de seus filhos, sobretudo por meio dos exemplos de sua própria vida....Viva de tal forma, que seu filho possa orgulhar-se de você, vendo em seu exemplo, o modelo que ele deve seguir, para ser um homem de bem. 
Carlos Torres Pastorino - Minutos de Sabedoria

Recadinhos aos pais

 PUBERDADE E ADOLESCÊNCIA


Superadas as etapas iniciais(infância) de sua nova reencarnação, deve ainda o Espírito experimentar um período final de amadurecimento biológico, em que seu corpo passará por transformações mais ou menos profundas devido às influências de hormônios que estão sendo postos na corrente sanguínea.
Entretanto, a puberdade ainda não é a fase final da readaptação do Espírito à sua nova jornada pela Terra, nem é a mais importante. A adolescência é um período que costuma ser ainda mais confuso para os jovens, pois eles sabem que não são mais crianças e percebem que ainda não são adultos.
O adolescente tem de vivenciar as mudanças no seu corpo,  especialmente no que diz respeito à função sexual; tem de vivenciar uma brutal mudança na maneira de encarar a vida, que agora precisará ser levada a sério; tem de se afastar mais ainda de sua família; tem de ensaiar os primeiros passos no caminho do amor. E tem de fazer tudo isso com ar de naturalidade, pois é assim que se espera que ele passe por essa fase”.
Convenhamos que seja um período difícil, mas muito rico se o jovem souber aproveitá-lo para conhecer-se melhor. Sim, pois é nessa época que o Espírito reassume sua verdadeira condição, apresentando a partir daí todos os seus defeitos e virtudes. Como lemos em O Livro dos Espíritos, questão 385, onde Kardec perguntou de onde provinham “a mudança que se opera no caráter, a certa idade, e particularmente ao sair da adolescência” os Espíritos  responderam o seguinte: “É o Espírito que retorna sua natureza e se mostra como ele era”. E prosseguem por aí numa resposta muito longa de acordo com a importância da questão.
Se as mudanças orgânicas assustam por serem muitos rápidas, as alterações emocionais podem atormentar o jovem ainda mais por serem de natureza íntima e imensamente instáveis. Essas emoções se confundem dentro do jovem alterando seu comportamento, tornando-o irritadiço e impulsivo.Começa a ter dificuldades de relacionamento, principalmente com os pais Na verdade isso é um amadurecimento que se apresenta na busca de auto-afirmação.
Você deve procurar identificar o que está de fato acontecendo. Uma coisa é querer ser independente, outra bem diferente é ser do contra, fazendo oposições sistemáticas a tudo e a todos.
Entretanto, não se assuste. Todos nós sobrevivemos há séculos a esse tumultuado período de cada reencarnação, tanto mais facilmente quanto maior o apoio e amizade que tivermos dos pais, parente e amigos.


Fonte Adoslescente, Mas de passagem - Paulo R. Santos
O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
Drogas - opção de perdedor -Flávio Gikovate

Infância


INFÂNCIA


De grande importância para o Espírito reencarnado e vivendo a infância é a influência daqueles com quem convivem especialmente pais e irmãos. Os pais, naturalmente, têm uma ascendência muito grande sobre os filhos, mesmo que não percebam. Os filhos aprenderão deles mais daquilo que fazem do que daquilo que dizem. O exemplo será sempre preponderante. Os novos modos de ser serão gradualmente absorvidos pela criança e se forem bons hábitos a prepararão melhor para o futuro. Se forem maus hábitos constituirão bombas de retardo, a explodir no futuro causando danos proporcionais à sua potência. Por aí se vê que a missão da paternidade e da maternidade é das mais importantes e comprometedoras.


Dizem os especialistas do comportamento humano que o “código de caráter”é transmitido no tempo transcorrido entre os sete ou oito anos.


Enfim, não podemos esquecer que a criança é, antes de tudo, um Espírito reencarnado, com suas carências e imperfeições. Todo impulso positivo deve ser estimulado e todo indicio de vícios morais deve ser inibido ainda nos primeiros anos. 


Pais devem procurar compreender os mecanismos básicos da mente infantil para agirem com mais propriedades. A pedagogia do amor ensinada por Jesus não dispensa a atitude enérgica quando necessária. Educação frouxa, com a criança entregue a seus próprios impulsos, tem sido o caminho para a delinqüência.


Em tempo algum a violência contra a criança encontrará justificativa, e o abandono em que se encontra boa parte delas, sem o indispensável para viver, nos deixa  antever problemas sociais cada vez mais graves para as próximas gerações.


Fonte: Adolescente, Mas de passagem - Paulo R. Santos

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Pequeno Espírita



Que ...
Na infância...
Após o renascimento no mundo material, inicia o Espírito um período de adaptação às condições de vida na Terra! .... Isso mesmo. o seu corpo deverá se habituar à temperatura, umidade etc, Porisso que as crianças tem mais facilidade a ficar doentinhas ...


E  enquanto isso, também desenvolve seu cérebro adquirindo conhecimentos .

Por menor que seja o intervalo entre uma encarnação e outra, o processo se repete, pois o corpo  é totalmente novo.

fonte: Adolescente, mas de passagem - Paulo R. Santos

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Pequeno Espírita






No corpo material (de carne e osso) o Espírito pode evoluir e aplicar o que aprendeu no mundo Espiritual!
E, unindo o Espírito ao corpo material existe uma corpo sutil (leve e transparente) chamado Perispírito,que é o nosso corpo Espiritual?
Ambos Espírito, corpo material e corpo espiritual, foram criados por Deus.
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