sábado, 26 de março de 2016

Os Contos na Formação Ética e Moral de Crianças da Educação Infantil

 
Os contos são capazes de responder perguntas tão instigantes que atormentam o interior das crianças e as atraem, espontaneamente, por relatarem conflitos semelhantes aos que estão presentes em seu interior. Ao demonstrarem o real de maneira indireta e simbólica, permitem a sua assimilação de forma menos traumática, auxiliando na compreensão do mundo sem comprometer o seu desenvolvimento emocional, com uma linguagem pertencente ao universo infantil.

Sendo assim, os contos favorecem a passagem do nível simbólico para o real de modo gradativo, sem transtorno ao emocional da criança, pois é internalizado por ela de forma diferente em cada faixa etária, de acordo com seu nível de conhecimento e maturação. Por esse motivo, através dos contos, é possível demonstrar com mais clareza às crianças a diferença entre o que é considerado certo e o que é considerado errado em nossa sociedade, pois apesar de alguns contos terem sido criados há séculos, eles tratam de assuntos que lidam diretamente com características e sentimentos que estão presentes no homem, como: o medo, a perda, a morte, a vida, o bem, o mal, o certo, o errado, o esperto, o tolo, o fraco, o forte, assuntos, sentimentos e características que estão e sempre estarão presentes no ser humano e, sendo assim, em todas as sociedades.

Por meio da utilização dos contos, em sala de aula, os educadores podem alcançar objetivos e obter atitudes esperadas em nível moral e ético, mesmo de crianças tão pequenas, pois eles podem ser utilizados como auxílio para resolver conflitos, que surgem na sala de aula, como a violência, a mentira, a agressividade, a indisciplina, a repulsa pelas regras, atitudes tão presentes em crianças da educação infantil que se encontram na fase egocêntrica.

Percebe-se que, por meio do contato com os contos, as crianças conseguem compreender as questões sociais relacionadas à ética e à moral, bem como assuntos complexos, que podem ser abordados pelo professor por meio dos mesmos, de maneira fácil e lúdica.

Através dos contos, a criança pequena é capaz de perceber o mal e o bem, assimilando, assim, o que é socialmente aceito e o que é socialmente desprezado, pois ela se encontra na fase de incorporação das regras sociais. Dessa forma, ao trabalhar com os contos de forma didática, o professor não apresenta apenas a literatura infantil como algo prazeroso, que de fato é, mas a apresenta como uma forma de aprendizagem, podendo levá-la até mesmo a ser utilizada como forma de ensino aprendizagem, servindo para alfabetização e para despertar, no aluno, o prazer pela leitura e escrita.

A utilização dos contos na educação infantil vem possibilitar, assim, uma educação voltada para a valorização do raciocínio, para a análise, a reflexão, o respeito às diversas interpretações e ideias, para o estímulo ao ato de ler, a exaltação aos valores morais e éticos.

Por mais que o objetivo da literatura infantil seja o de permitir o imaginário, proporcionando prazer ao leitor ou ouvinte, ela pode e deve ser utilizada pelos pais e educadores para instruir e educar, pois uma aprendizagem divertida e prazerosa obtém, sempre, mais resultados por ser significativa, principalmente, quando se refere à aprendizagem de crianças.

Destaca-se, portanto, nesse artigo, as contribuições dos contos à formação da criança, tanto ética e moral, quanto intelectual e social, por meio da valorização do universo infantil e da ludicidade, destacando ainda a sua função didática e sua abordagem psicológica. E para efetivação deste trabalho, realizou-se pesquisas bibliográficas sobre a psicologia infantil, a ética e a moral, a literatura infantil, fazendo possível a correlação desses assuntos a partir dos contos populares.

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Fonte: https://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/os-contos-na-formacao-etica-e-moral-de-criancas-da-educacao-infantil © Psicologado.com

domingo, 6 de março de 2016

PAI NOSSO

“Pai Nosso...” Jesus (Mateus, 6:9)
A grandeza da prece dominical nunca será devidamente compreendida por nós que lhe recebemos as lições divinas.

Cada palavra, dentro dela, tem a fulguração de sublime luz. De início, o Mestre Divino lança -lhe os fundamentos em Deus, ensinando que o Supremo Doador da Vida deve constituir, para nós todos, o princípio e a finalidade de nossas tarefas.

É necessário começar e continuar em Deus, associando nossos impulsos ao plano divino, a fim de que nosso trabalho não se perca no movimento ruinoso ou inútil.

O Espírito Universal do Pai há de presidir-nos o mais humilde esforço, na ação de pensar e falar, ensinar e fazer.

Em seguida, com um simples pronome possessivo, o Mestre exalta a comunidade.

Depois de Deus, a Humanidade será o tema fundamental de nossas vidas.

Compreenderemos as necessidades e as aflições, os males e as lutas de todos os que nos cercam ou estaremos segregados no egoísmo primitivista.

Todos os triunfos e fracassos que iluminam e obscurecem a Terra pertencem-nos, de algum modo.

Os soluços de um hemisfério repercutem no outro.

A dor do vizinho é uma advertência para a nossa casa.

O erro de um irmão, examinado nos fundamentos, é igualmente nosso, porque somos componentes imperfeitos de uma sociedade menos perfeita, gerando causas perigosas e, por isso, tragédias e falhas dos outros afetam-nos por dentro.

Quando entendemos semelhante realidade o "império do eu" passa a incorporar-se por célula bendita à vida santificante.

Sem amor a Deus e à Humanidade, não estamos suficientemente seguros na oração.

“Pai nosso...” — disse Jesus para começar.

Pai do Universo... Nosso mundo...

Sem nos associarmos aos propósitos do Pai, na pequenina tarefa que nos foi permitido executar, nossa prece será, muitas vezes, simples repetição do “eu quero”, invariavelmente cheio de desejos, mas quase sempre vazio de sensatez e de amor.
Emmanuel
livro Fonte Viva psicografia de Francisco Cândico Xavier

 Veja mais em:
Discípulos do Cristo - livro O Espírito da Verdade - Espíritos Diversos - F.C.X. Waldo Vieira
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