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sábado, 30 de julho de 2011
Por que dar brinquedos para as criança?
Freqüentemente, os pais se vêem desorientados diante das novidades do mercado infantil que brotam diariamente nas lojas e dos repetidos apelos dos seus filhos para que comprem os brinquedos que os coleguinhas da escola possuem.
Mas é fácil administrar essa despesa e garantir que os artigos tenham um papel realmente positivo na vida das crianças, dizem os especialistas.
A principal regra é evitar o exagero. “Dar brinquedos a toda hora, sem critério, e ceder sempre aos pedidos dos filhos lhes dá a impressão errada de que na vida consegue-se tudo sem esforço”, diz Vivien Santa Maria, psicóloga e pedagoga, diretora da Escola Pólen, do Rio de Janeiro. “A família deve sempre preparar a criança para o mundo real.”
O excesso de presentes, muitas vezes, é uma forma de os pais aliviarem a culpa por não participarem o quanto e como deveriam da vida das crianças.
“No fundo, os filhos não querem tantas coisas assim, apenas carinho e compreensão. Os desejos de brinquedos demais podem estar escondendo uma carência de cuidados”, afirma Silvia Alambert, educadora financeira e diretora do programa The Money Camp no Brasil. (Para quem quiser se aprofundar no assunto, ela recomenda o livro “O que as crianças realmente querem que o dinheiro não compra”, de Betsy Taylor, editora Sextante.)
Prestando atenção nas crianças, os pais percebem melhor quais são as suas necessidades e anseios verdadeiros. Por exemplo, todo mundo já viu meninos e meninas se divertindo mais com a embalagem do presente do que com o conteúdo, porque, às vezes, os pequeninhos sequer compreendem direito o brinquedo.
E, embora muitos artigos tenham propósitos educativos, é perfeitamente possível obter os mesmos benefícios com artefatos mais simples. “Com um pedaço de papelão, uma criança inventa o seu próprio super-herói para se entreter”, exemplifica Vivien. Nessa situação, obtém-se o ganho extra de estimular a criatividade da meninada.
De uma maneira bem leve, é possível utilizar essa questão relativa a presentes e brinquedos como mote para a educação financeira dos filhos.
Um tema essencial a abordar é a escolha. “Os pais precisam esclarecer por que não há condições de ter tudo que se gostaria. Não é justo dizer não pelo não”, comenta Silvia. “As crianças entendem muito mais do que os adultos imaginam. Falar que a família está guardando dinheiro para uma viagem de férias legal e por isso os brinquedos novos estão fora do orçamento por algum tempo é perfeitamente compreensível. Os filhos então passam a se engajar no esforço.”
Não existe uma periodicidade ideal para presentear. Uma ideia que funciona bem é estabelecer que datas comemorativas como Natal, aniversário e Dia das Crianças são o lugar de brinquedos melhores. Durante o restante do ano, distribui-se artigos mais simples, sempre reforçando que se trata de uma celebração do amor que faz o pai ou a mãe se lembrar da criança ao topar, por acaso, com um brinquedo que agrada ao filho. “O presente tem que ter um significado”, frisa Silvia. E colocar momentos específicos para os mimos ensina a criançada a esperar e segurar a sua ansiedade.
O que não quer dizer que brinquedos devam ser empregados como recompensas por tarefas obrigatórias como fazer a lição de casa ou arrumar a cama. Nem suspender presentes é um castigo adequado. “Tais atividades têm um fim em si que deve estar bem claro”, comenta Vivien.
Outro exercício interessante é conversar de tempos em tempos com a criança sobre os itens que não são usados e propor doá-los.
Fonte: IG
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