O perdão em qualquer tempo. É sempre um traço de luz, conduzindo a nossa vida a comunhão com Jesus. |
Lendo uma historinha ...
Em certa cidade européia, um homem ignorante, considerado malfeitor, foi condenado à morte na forca.
O Juiz fora severo no julgamento.
Afirmava que o infeliz era grande criminoso e que só a pena última podia solucionar-lhe a situação.
Alguns dias antes do enforcamento, o magistrado veio ao cárcere, em companhia de um filho, jovem alegre e de bom coração que, em se aproximando de velho soldado, pôs-se a examinar-lhe a arma de fogo.
Sem que o rapaz pudesse refletir no perigo do objeto que revirava nas mãos, um tiro escapou, rápido, e, com, espanto de todos, a bala, em disparada, alojou-se num dos braços do condenado à morte, que observava a cena, tranquilamente, da grade.
Banhado em sangue, foi socorrido pelo juiz e pelos circunstantes e, porque a palavra do magistrado fosse dura e cruel para o filho irrefletido, o prisioneiro lembrou os ensinamentos de Jesus, ajoelhou-se aos pés do visitante ilustre e suplicou-lhe desculpas para o moço em lágrimas, afirmando que o jovem não tivera a mínima intenção de magoá-lo.
O juiz notou a profunda sinceridade da rogativa e, em silêncio, passou a reparar que o condenado era portador de nobre coração e de enexprimível bondade.
No dia imediato, promoveu medidas para a revisão do processo que lhe dizia respeito e, em pouco tempo, a pena de morte era comutada pra somente alguns meses de prisão.
Perdoando aos rapaz que o ferira, o prisioneiro encontrou o perdão justo para as suas faltas, conseguindo, desse modo, recomeçar a vida, em bases mais sólidas de paz, confiança e alegria.
Extraido do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier
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