Rosamaria, estava cansada há quinze anos e não conseguia engravidar.
Quase todas as noites sonhava com uma menina em seus braços. aparentemente a criança deveria ter uns três anos de vidas.
Toda vez que esse sonho se repetia, pela manhã tentava lembrar de seu rosto e não conseguia, ficava muito triste com isso.
Suas amigas tinham interpretações diferentes para o seu sonho. Algumas delas achavam que era porque jamais teria um filho, por isso não conseguia ver o seu rosto. Outras achavam que era um aviso para ela adotar uma criança.
Rosamaria, entre tantas opinões, chegou a pensar muitas vezes na adoção, mas tinha muito medo de não achar a criança certa e depois não conseguir criá-la com o devido carinho. Era uma decisão muito difícil.
Passaram-se três anos e alguns meses do início daqueles sonhos, os quais continuaram se repetindo. Finalmente, depois de algum tempo, Rosamaria resolveu optar pela adoção. Começaria a procurar uma menina.
Assim o fez.
Visitou vários orfanatos, encontrou muitas meninas e meninos que poderiam ser adotados por ela, mas não sentiu por nenhum a atraçào que esperava. Um dia, visitando um orfanato fora da cidade onde morava, perguntou na portaria se havia alguma menica ali que ela pudesse adotar.
A irmã de caridade que dirigia aquela instituição, vendo o seu interesse de adoção, chamou-a em uma sala ao lado e disse-lhe:
- Minha irmã... Fico feliz ao ver pessoas como você que tiveram a coragem de vencer os preconceitos e optar pela adoçào. Com certeza será muito feliz quando encontrar a criança que procura. espro que seja uma das nossas.
Nós temos aqui algumas meninas como a senhora procura, mas devo avisá-la que uma delas, embora muitas pessoas quizessem adotá-la, se recusa aceitar. Afirma que está esperando sua mãe vir buscá-la. Diz que a conhece. Só que ela está aqui desde o dia em que nasceu, e sua mãe morreu no parto, o que torna impossível que ela realmente a conheça. Sabemos que isso é coisa de criança, logo passa, mas para nós tem sido um sérios problema. É uma menina muito inteligente. Estou avisando a senhora apenas para que nào se decepcione se porventura optar por ela.
- Muito obrigada. deve ter sido difícil para essas pessoas. Eu posso vê-las agora?
- Sim. Vamos.
Rosamaria, entrou na ala das meninas ...
Quase todas tinham entre dois e três anos, algumas brincavam na sala ampla e outras estavam nos berços.
Olhou uma por uma das que se divertiam, até brincou com elas, Mas ao se aproximar do berço d uma delas, seu coração disparou, a menina olhou firme para ela e perguntou:
- Porque demorou tanto para vir me buscar?
Muito emocionada, Rosamaria tomou-a em seus braços e, abraçadas, começaram a chorar. A irmã de caridade preocupada ao assitir a cena, aproximou-se das duas e tentando avisae Rosamaria perguntou à menina:
- Você não está esperando sua mãe vir buscar?
- Esta é minha mãe! Você não está vendo?
A irmã de caridade, tomada de forte emoção, teve que sentar-se e deixar as lágrimas correrem abundantes em seu rosto.
Fonte: Pedaço de Estrela - Nelson Moraes
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Muitas vezes pensamos que os nossos filhos só podem ser consanguíneos, mas a afinidade e o sentimento fala mais alto, no caso acima a afetividade e afinidade marcaram a proximidade das duas,compromissos do passado.Muito lindo.Teresa/RJ.
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