terça-feira, 7 de junho de 2011

Diante da Tempestade!!!!




EM CAFARNAUM
...
Se havia muitos enfermos, buscando o toque da mão de Jesus, para libertarem-se de enfermidades, por outro lado, muitos eram os que buscavam ao Mestre, para se ajustarem aos caminhos retos que Jesus anunciava. 
- Que a fé nos ajuste a caminhada – explanava paciente o Senhor. – Porque de nosso ajuste ao Bem é que traremos o céu para dentro de nosso coração. 
Na pausa, Jesus divisou Simão Pedro.
- Pedro – chama o Senhor! -, traga os nossos amigos do trabalho da Boa Nova.
- Aonde vamos Senhor?
Jesus, da porta da casa de Pedro, estendeu seu olhar do Mar de Genesaré, informando:
- Vamos passar à outra margem, Pedro. 
...
Mateus, prudente, advertiu:
- A noite já chegou Senhor! Se formos de barco a Gerasa, a multidão não poderá seguir-nos!
- Mateus – respondeu Jesus -, temos que servir a  todos os filhos de Nosso Pai. E, se nem todos podem vir até a luz, levemos a claridade do Novo Dia aos que também necessitam de reconforto espiritual.
Simão aproximou-se.
- Senhor, além de nosso barco, muitos outros nos seguirão na travessia do mar.
Jesus subiu ao barco
Seus discípulos, quase todos eles pescadores e homens do mar, trataram de acomodar Jesus, levando-o à popa.
- Repouse aqui, Mestre – recomendou Tadeu, arrumando-lhe um travesseiro. – Descanse... Que da travessia cuidamos nós!
A VIAGEM
O barco foi posto ao largo.
Jesus, à popa, dormia sobre o travesseiro, enquanto a embarcação, e todas as demais que a seguia, se fazia a mar alto.
As nuvens o barco em alto mar, eis que um vendaval, crescendo vigorosamente, fazia com que se levantassem altas ondas que vinham em fúria se chocar nos barcos.
As embarcações se sacudiam.
Ondas, ainda mais altas, ultrapassando as laterais dos barcos, começaram a enchê-los de água.
- Vamos naufragar! – gritou Judas. 
Simão Pedro, e os hábeis pescadores, ficaram temerosos.
André, irmão de Pedro, segurando-se em cordas e varrido pelas águas, gritou:
- Pedro... Vamos naufragar!
Simão Pedro, temeroso, arrastou-se até a popa, onde o Senhor dormia apoiado no travesseiro, e tratou de acordá-lo.
- Mestre! Exclama Simão Pedro. – Não lhe importa que morramos debaixo desta tempestade?
Os outros discípulos também ali se postavam aterrorizados, socorrendo-se aos gritos.
Jesus levantou-se.
Túnica esvoaçante, pela força do vento, e umedecida pelas ondas do mar, o Senhor ordenou ao vento e ao mar:
- Acalmem-se! Emudeçam!
E, no mesmo instante, o vento se aquietou e as ondas do mar se tranqüilizaram, fazendo-se em grande calmaria.
Todos ficaram admirados!
E Jesus, voltando-se a seus discípulos, disse-lhes:
- Por que tanto medo? Onde está a fé de vocês?
- Mas... Senhor! A tempestade!
Jesus os olhou, compadecido.
- Queridos, quando tudo lhes parecer obscuro e perdido, nas movimentações que vocês façam a serviço da Boa-Nova, lembrem-se de manter a confiança no Mais Alto. Esse será, justamente, o tempo de manifestação da fé.
E, após ligeira pausa, adicionou:
- Quando mais extensa seja a luta, maior será a necessidade de não deixar vencer pelas dificuldades. O socorro divino sempre vem, por obra da Misericórdia! Assim, portanto, aprendemos a dominarmo-nos, a fim de educarmo-nos e de vencermos, com serenidade, as lições de cada hora.
E já era dia novo.
O sol renascera, após a tempestade, e os discípulos, manejando o barco, apontaram na região dos gerasenos.
Extraído - Filipe o Subjugado (infanto-Juvenil Espírita) - Roque Jacintho - faça o Download gratis 

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