sexta-feira, 9 de setembro de 2016

DISCÍPULOS DO CRISTO




Estava lendo a mensagem "Discípulos de Cristo" e achei muito oportuna para usar na evangelização como texto de apoio.

De uma forma ilustrativa podemos passar para as crianças uma compreensão da prece "Pai Nosso" levando todas à reflexão, pois elas conseguirão fazer uma associação com o dia-a-dia

Trabalhando assim, com todas as mensagens, estaremos  auxiliando as crianças a usarem a razão e a emoção de uma forma simples e clara. Eis o grande desavio da vida!

Leiam e sintam a mensagem!

Bom estudo.

Elaine Saes


Cap. VI – Item 3
Somos discípulos do Cristo.
Mas, repetindo com Ele a sublime afirmação:- “Pai nosso que estais no céu”. Esperamos que Deus se transforme em nosso escravo particular, atento às nossas ilusões e caprichos.

Somos discípulos do Cristo.
Contudo, redizendo junto a Ele as inesquecíveis palavras de submissão ao Criador:- “Seja feita a vosso a vontade”, assemelhamo-nos a vulcões de imprecações, sempre que nos sintamos contrariados na execução de pequeninos desejos.

Somos discípulos do Cristo.
Entretanto, refazendo com Ele a súplica ao Pai de Infinito Amor:- “o pão de cada dia dai-nos hoje”, reclamamos a carcaça do boi e a safra do trigo exclusivamente para a nossa casa, esquecendo-nos de que, ao redor de nossa mesa insaciável, milhares de companheiros desfalecem de fome.

Somos discípulos do Cristo.
Todavia, depois de implorar com o Sábio Orientador à Eterna Justiça: - “perdoai as nossas dívidas”, mentalizamos, de imediato, a melhor maneira de cultivar aversões e malquerenças, aperfeiçoando, assim, os métodos de odiar os fortes e oprimir os mais fracos.

Somos discípulos do Cristo.
No entanto, mal acabamos de pedir a Deus, em companhia do Grande Benfeitor:- “Não nos deixeis cair em tentação”, procuramos, por nós mesmos, aprisionar o sentimento nas esparrelas do vício.

Somos discípulos do Cristo.
Contudo, rogando ao Todo-Poderoso, junto do Inefável Companheiro:- “livrai-nos de todo mal”, construímos canhões e fabricamos bombas mortíferas para arrasar a vida dos semelhantes.

Somos discípulos do Cristo.
Mas convertemos o próximo em alimária de nossos interesses escuros, olvidando o dever da fraternidade, para desfrutarmos, no mundo a parte do leão.

É por isso que somos, na atualidade da Terra, os cristãos incrédulos, que ensinam sem crer e pregam sem praticar, trazendo o cérebro luminoso e o coração amargo.

E é assim que, atormentados por dificuldades e crises de toda espécie – aflitiva colheita de velhos males -. Cada qual de nós tem necessidade de prosternar-se perante o Mestre Divino, à maneira do escriba do Evangelho, guardando n’alma o próprio sonho de felicidade, enfermiço ou semimorto, a exorar em contraditória rogativa: 

-”Senhor, eu creio! Ajuda a minha incredulidade!”.

Jacinto Fagundes

Livro O Espírito da Verdade – Espíritos Diversos - F.C.X. – Waldo Vieira




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