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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Que o Ano Novo seja repleto de...

O Semão da Montanha


“Se se perdessem todos os livros sacros da humanidade, e só se salvasse
O SERMÃO DA MONTANHA, nada estaria perdido.”
Mahatma Gandhi
O Sermão da Montanha (Mateus:5-7) é dos mais sublimes ensinamentos de Jesus. Seu conhecimento e aplicação é extremamente valioso a todos nós:

As bem-aventuranças

Jesus, pois, vendo as multidões, subiu ao monte; e, tendo se assentado, aproximaram-se os seus discípulos, e ele se pôs a ensiná-los, dizendo:

Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.

Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos.

Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.

Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.

Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.

Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa.

Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Orações


Muitos pais desejam saber qual o momento certo para ensinar seus filhos a orar. A criança aprende a orar ouvindo nossas orações e orando conosco. Antes mesmo que a criança compreenda as palavras da oração, é importante que você ore com ela, desenvolvendo o hábito de orarem juntos todos os dias. Juntos, vocês podem agradecer a Jesus pela comida do bebê. Ao colocar seu filhinho no berço, faça uma oração para que ele tenha uma boa noite de sono. Pais que agem assim não têm de se preocupar sobre quando começarão a orar com seus filhos. Além disso, têm o conforto de saber que, durante toda a vida de seus filhos, oraram por eles e com eles. Nunca é cedo demais para começar a orar com uma criança.Eis alguns exemplos para você começar:


ORAÇÃO PARA A HORA DE DORMIR
Querido Deus, obrigado por este dia.
Obrigado por ter me protegido.
Eu te amo.
Em nome de Jesus, amém.


ORAÇÃO PARA A HORA DE ACORDAR
Bom dia, Papai do Céu!
Obrigado pelo dia de hoje.
Obrigado pelas coisas lindas que o Senhor fez.
Ajuda-me a fazer o que é certo.
Eu confio no Senhor.
Em nome de Jesus, amém.


ORAÇÃO PARA A HORA DE COMER
Querido Deus, 
Obrigado pela minha comida.
Obrigado por todas as coisas boas que o Senhor me dá.
Em nome de Jesus, amém.


ORAÇÃO DO SENHOR
Papai do Céu, 
O Seu nome é santo.
Venha o seu reino e seja feita a sua 
Vontade no Céu e na Terra.
Dê-me o pão no dia de hoje.
Perdoe meus pecados e ajude-me
A perdoar quem me faz mal.
Não me deixe pecar, e livre-me de todo o mal
(Mateus 6:9-13)


ORAÇÃO POR MEUS AMIGOS
Querido Deus,
Obrigado por meus amigos.
Por favor, ajude-me a ser bonzinho com eles.
Ajude-me a ser legal e não briguento.
Em nome de Jesus, amém.


ORAÇÃO POR MEUS PAIS
Querido Papai do Céu.
Obrigado pelo papai e pela mamãe.
Ajude-me a fazer o que eles mandam,
Mesmo quando eu não gosto.
Em nome de Jesus, amém.


ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS
Querido Deus, eu te amo.
Obrigado por seu grande poder.
Obrigado porque eu posso
Conversar com o Senhor.
Ajude-me a orar todos os dias.
Em nome de Jesus, amém.

ORAÇÃO PARA QUANDO TIVER MEDO
Querido Deus,
Obrigado por ser preocupar com o que eu sinto.
Por favor, ajude-me a não sentir medo.
Obrigado por estar comigo o tempo todo.
Em nome de Jesus, amém.
NUNCA É CEDO DEMAIS PARA APRESENTAR A PALAVRA DE DEUS ÀS CRIANÇAS!
Fonte: Biblia dos pequenos corações

terça-feira, 22 de novembro de 2011

FILHOS


A mulher com o bebê no colo pediu:
- Fala-nos dos filhos.
E ele disse:
- Seus filhos não são filhos, são filhos e filhas da ânsia da Vida por si mesma.
Surgem por meio de vocês, mas não se originam de vocês, e, embora estejam com vocês, não lhes pertencem.
Vocês lhes podem dar seu amor, mas não suas idéias, pois eles têm idéias próprias.
Vocês podem abrigar seus corpos, mas não suas almas, pois suas almas vivem na casa do amanhã, que vocês não podem visitar, nem mesmo em sonho.
Vocês podem tentar ser como eles, mas não queiram fazê-los iguais a vocês, pois a vida não anda para trás, nem se detém no dia de ontem.
Vocês são os arcos de onde seus filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro aponta para o caminho do infinito e, com todo o Seu poder, faz vocês se curvarem para que Suas flechas voem rápidas para longe.
Alegrem-se quando se curvam na mão do Arqueiro, pois, assim como ama a flecha que voa, Ele também ama o arco que permanece firme.

Khalil Gibran (1883 – 1931), in O Profeta

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

NATAL



"O NATAL EXPRIME RENOVAÇÃO DA ALMA E DO MUNDO, NA BASES DO AMOR, DA SABEDORIA E DO TRABALHO"

Bilhete de Natal
Meu amigo, não te esqueça,
pelo Natal de Jesus,
de cultivar na lembrança
a paz, a verdade e a luz.
Não olvides a oração
cheia de fé e de amor,
por quem passa, sobre a Terra,
encarcerado na dor. 
Vai buscar o pobrezinho
e o triste que nada tem...
o infeliz que passa ao longe
sem o afeto de ninguém.
Consola as mães sofredoras
e alegra o órfão que vai
pelas estradas do mundo
sem os carinhos de um pai.
Mas escuta: Não te esqueças,
na doce revelação,
que Jesus deve nascer
no altar do teu coração.
Autor: Casimiro Cunha
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Antologia Mediúnica do Natal

PRECE  DE  NATAL
Senhor, desses caminhos cor de neve
De onde desceste um dia para o mundo,
Numa visão radiosa, linda e breve
De amor terno e profundo,
Das amplidões augustas dos Espaços,
No teu Natal de eternos esplendores,
Abriga nos teus braços
A multidão dos seres sofredores!...

Que em teu Nome
Receba um pão o pobre que tem fome,
Um trapo o nu, o aflito uma esperança.
Que em teu Natal a Terra se transforme
Num caminho sublime, santo e enorme
Se alegria e bonança!

Apesar dos exemplos da humanidade
Do teu amor a toda a Humanidade,
A Terra é o mundo amargo dos gemidos,
De tortura, de treva e impenitência,
Que a luz do amor de tua Providência
Ampare os seres tristes e abatidos.
.....................................................................

E em teu Natal, reunidos nós queremos,
Mesmo no mundo dos desencarnados,
Esquecer nossas dores e pecados,
Nos afetos mais doces, mais extremos,
Reviver a efeméride bendita
Da tua aparição na Terra aflita,
Unir a nossa voz à dos pastores,
Lembrando os milagrosos esplendores
Da estrela de Belém,
Pensando em ti, reunindo-nos no Bem
Na mais pura e divina vibração,
Fazendo da humildade
Nosso caminho de felicidade,
Estrada de ouro para a Perfeição!

Carmen Cinira


Psicografia Chico Xavier Livro:Antologia Mediúnica do Natal





ORAÇÃO ANTE A MANJEDOURA
Veja lindo power point


Senhor, quando iniciaste o Divino Apostolado, na manjedoura singela, preocupava-se o Império Romano por um mundo só, em que se garantisse a paz pela centralização administrativa. Augusto, o glorioso Imperador, ostentava a coroa do supremo poder humano, cercado de legisladores e filósofos que pugnavam pela unidade política da Terra... No entanto, Senhor, sabias que além da superfície brilhante das palavras, formavam-se legiões consagradas ao aniquilamento e à morte.

Enquanto se erguiam as vozes do senado, proclamando o direito, a concórdia e a dignidade humana, a Espanha pagava dolorosos tributos de sangue à pacificação; a Germânia experimentava a miséria; a Grécia conhecia incêndios e devastações da conquista; a Arábia tremia sob o terror; a Armênia pranteava os seus filhos; a África dobrava-se sob atrozes humilhações. Em Roma, os poetas teciam madrigais à beleza e os literatos homenageavam a justiça; mas, nas margens do Danúbio e do Reno, soluçavam crianças e mães desamparadas.

Sabemos, hoje, que a atmosfera de júbilo reinante no mundo de então, representava fruto de Tua presença santificante e reconhecemos que os homens se embriagavam de alegria por fora, continuando, porém, por dentro, os mesmos enigmas de luz e treva, ignorância e conhecimento, impulsividade e razão. Sabias, por Tua Vez, que eles glorificavam o respeito à dignidade pessoal e matavam-se nos circos, sob o aplauso quente da multidão; reverenciavam os deuses nos templos de pedra e partiam, em seguida, integrando expedições dedicadas à rapinagem; declaravam-se livres perante a Lei e escravizavam-se, cada vez mais, ao Império do egoísmo e da morte.

Não consideras Senhor, que o quadro atual continua quase o mesmo? Desde a Renascença, ouvimos lições de concórdia mundial, ensinamentos alusivos à liberdade, cânticos religiosos exaltando a fraternidade, discursos filosóficos definindo conceitos de solidariedade humana, argumentos científicos em favor da renovação social para um mundo só, onde a existência seja digna de ser vivida, mais elevada, mais feliz. Todavia, enquanto os peritos diplomáticos se reúnem solenes mobilizando rotativas e microfones, o espírito de hegemonia domina os povos e o ódio calcina os corações.

Entoam-se hosanas à paz nos templos calmos e prepara-se a guerra nas fábricas febris. A discórdia doméstica e coletiva nunca foi tão complexa, agora que a Sociologia é mais pródiga em conceituação de harmonia. Os homens, não contentes com o poder de matar pelo canhão e pela metralhadora, pelo gás e pela fome, descobriram a desintegração atômica, a fim de que não somente os irmãos na espécie sejam exterminados, mas também os animais e as árvores, os ninhos e os vermes, os elementos vitalizantes do ar, da água e do solo... E invocam-Te a presença, antes da batalha, abençoam armas em Teu Nome, declaram-se Teus protegidos, acionando maquinarias de arrasamento.

Relacionando, porém, estas verdades, não desconhecemos que o Teu amor infinito prossegue vigilante e que, se nenhum serviço do bem permanece despercebido diante de Tua misericórdia, nenhuma interferência do mal se perpetua sem a corrigenda de Tua justiça! Acompanhas Teu rebanho com a mesma esperança do primeiro dia e, quando as ovelhas tresmalhadas se precipitam no despenhadeiro, ainda é a Tua bondade que intervém, carinhosa, salvando-as da queda fatal. Teu devotamento cresce com as nossas transgressões, e se permites que a ventania do sofrimento nos fustigue o rosto, que os golpes da guerra nos abalem as entranhas do ser, é que, Artista Divino, concedes poder ao martelo da dor, a fim de que, vibrando sobre nós, desfaça a crosta de endurecimento que nos deforma a vida, entregando-nos a temporário infortúnio estabelecido por nós mesmos, como se fôramos pedras valiosas, confiadas ao zelo de um lapidário prudente e benigno!...

É por este motivo, Mestre, que inclinados sobre a recordação de Teu Natal, agradecemos a luta benfeitora que nos deste, a experiência que nos persiste, as bênçãos que renovas sobre a nossa fronte todos os dias! Pastor benevolente e sábio, revela-nos o aprisco do bem! Conheces os caminhos que ignoramos; acendes a tocha da verdade quando as trevas da mentira se espalham em torno; sabes onde se ocultam as armadilhas perigosas das margens; identificas de longe a presença da tempestade; tens o verbo que desperta o estímulo sadio; ensinas onde se localizam os raios do farol que conduz e as chamas do incêndio que destrói; curas nossas chagas sem panacéias de fantasia; repreendes amando; esclareces sem ferir; não desprezas as ovelhas quebrantadas, nem abandonas as que ouviram o convite sedutor dos lobos escondidos na sombra!... Sê abençoado, Senhor, nos séculos, pela eternidade de Teu amor, pela grandeza de Teu trabalho, pela serenidade de Tua sublime esperança.

E permita que nós, prosternados em espírito, ante a lembrança de Tua manjedoura desprotegida, possamos regressar às bases simples e humildes da vida, continuando nosso trabalho redentor, após repetir com o velho Simeão, encanecido nas inquietantes experiências do mundo: “Agora, Senhor, despede em paz o Teu servo, segundo a Tua palavra, pois já os nossos olhos viram a salvação”

Texto extraído do livro: “À Luz da Oração”. Psicografia de Chico Xavier pelo espírito de Irmão X. Imagem: Internet Formatação: Annapon Música: Caixinha de dormir - Noite feliz -


NATAL DE MARIA. 
Noite... Natal!... Na hora derradeira, 
Sozinha num brejão, com sede e fome, 
Morre jogada à febre que a consome 
A velhinha Maria Cozinheira... 
Lembra o Natal dos tempos de solteira, 
Olha a esteira enrolada e o chão sem nome, 
Mas, de repente, vê que tudo some, 
Está livre do corpo e da canseira!... 
Ouve cantos no céu que se descerra: 
- “Glória a Deus nas Alturas!... Paz na Terra...”. 
Maria, sem querer, sobre espantada... 
Nisso, irrompe do Azul divina estrela... 
Alguém surge!... É Jesus a recebe-la 
No sublime clarão da madrugada. 


Espírito: CONÉRLIO PIRES.
Fonte: Livro Antologia mediúnica do Natal
Psicografia: Francisco Cândido Xavier. 
Digitado por: Lúcia Aydir – SP/08/2005


CANÇÃO DO NATAL. 
 Mestre Amado agradecemos, 
 em teu Natal de alegria, 
 a paz que nos anuncia 
 a vida superior... 
 Por nossa esperança em festa, 
 pelo pão, pelo agasalho, 
 pelo suor do trabalho, 
 louvado seja, Senhor!... 
   
 Envoltos na luz da prece, 
 louvamos-te os dons supremos, 
 nas flores que te trazemos, 
 cantando de gratidão!... 
 Felizes e reverentes, 
 rogamos-te, Doce Amigo, 
 a bênção de estar contigo 
 no templo do coração. 
Casimiro Cunha F.C.X. 



 CARTÃO DE NATAL.
Espírito: MEIMEI. 
Ao clarão do Natal, que em ti acorda a música da esperança, escuta a voz de alguém que te busca o ninho da própria alma!... Alguém que te acende a estrela da generosidade nos olhos e te adoça o sentimento, quais se trouxessem uma harpa de ternura esconda no peito.
Sim, é Jesus, o amigo fiel, que volta.
Ainda que não quisesse, lembar-lhe-ias hoje os dons inefáveis, ao recordares as canções maternas que te embalaram o berço, o carinho de teu pai, ao recolher-te nos braços enternecidos, a paciência dos mestres que te guiaram na escola e o amor puro de velhas afeições que te parecem distantes.
Contemplas a rua, onde luminárias e cânticos lhe reverenciam a glória;
entretanto, vergas-te ao peso das lágrimas que te desafogam o coração... É que ele te fala no íntimo, rogando perdão para os erram, socorro aos que sofrem, agasalho aos que tremem na vastidão da noite, consolação aos que gemem desanimados e luz para os que jazem nas trevas.
Não hesites! Ouve-lhe a petição e faze algo!... Sorri de novo para os que te ofenderam; abençoa os que feriram; divide o farnel com os irmãos em necessidade;
entrega um minuto de reconforto ao doente; oferece numa fatia de bolo aos que oram, sozinhos, sob ruínas e pontes abandonadas; estende um lençol macio aos que esperam a morte, sem aconchego do lar; cede pequenina parte de tua bolsa no auxílio às mães fatigadas, que se afligem ao pé dos filhinhos que enlanguescem de fome, ou improvisa a felicidade de uma criança esquecida.
Não importa se diga que cultivas a bondade somente hoje quando o Natal te deslumbra!... Comecemos a viver com Jesus, ainda que seja por algumas horas, de quando em quando, e aprenderemos, pouco a pouco, a estar com ele, com todos os instantes, tanto quanto ele permanece conosco, tornando diariamente ao nosso convívio e sustentando-nos para sempre.

FONTE: LIVRO ANTOLOGIA MEDIÙNICA DO NATAL –
Psicografia: Francisco Cândido Xavier.




sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Pequeno Espírita



O Perispírito, nosso corpo espiritual, nos acompanha em nossa evolução. Vai se transformando, muito lentamente, conforme melhoramos a cada encarnação.
Fonte: Perispírito em História I 

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Morte não é Nada " Santo Agostinho "

"A morte não é nada. 
Eu somente passei 
para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês, 
eu continuarei sendo.

Me dêem o nome 
que vocês sempre me deram, 
falem comigo 
como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo 
no mundo das criaturas, 
eu estou vivendo 
no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene 
ou triste, continuem a rir 
daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi, 
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.

A vida significa tudo 
o que ela sempre significou, 
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora 
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora 
de suas vistas?

Eu não estou longe, 
apenas estou 
do outro lado do Caminho...

Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi."
O texto 'A morte não é nada' não é de Santo Agostinho. É uma tradução com adaptações de 'Death is nothing at all' de Henry Scott Holland
Fonte:www.asemente.prosaeverso.net

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Falatórios...

Dentre os muitos males que o verbo infeliz pode produzir, o mexerico é, possivelmente, dos mais graves.

Semelhante a vaso pútrido, o falatório exala miasma pestilencial, que contamina os incautos, que dele se acercam.

Ali proliferam a maledicência insensata, o julgamento arbitrário, a acusação indébita, a suspeita inapelável, a infâmia disfarçada, quando não irrompe a calúnia maleável, capaz de engendrar a destruição dos mais nobres ideais e vidas respeitáveis.

Atira-se a brasa do falatório inconsciente e espera-se que o fogo da irresponsabilidade ameace, devorador, a estrutura onde produz chamas.

Nasce na conversa simples, porém, perniciosa. Emana de uma observação candente e feita de impiedade, a qual se difunde facilmente por ausência de serviço edificante, em decorrência da hora vazia, pela dilatação das apreciações indébitas.

O falatório é, também, verdugo do falador, porquanto, aquele que se compraz em censurar, torna-se vítima da censura alheia.

Acautela-te dos que somente sabem colocar ácido e observações infelizes. Não estás indene à acusação deles.

Se te trazem informação inditosa, por mais amigo que te seja, de ti levará informação incorreta para outrem, a quem chama amigo, e que ignoras.

Não permitas que os teus ouvidos, voltados para a verdade, se convertam em caixa de acusações desditosas.

Ninguém te pede a santificação em um dia, nem espera a tua redenção numa hora.

Aliás, se isto se dera, o beneficiado seria tu próprio. Todavia, todos aguardam que não incidas, reincidas ou insistas no erro, promovendo a renovação dos teus propósitos cada dia, a toda hora, em cada instante......

O teu chamado ao Evangelho de Jesus significa compromisso novo para com a vida, e, se outrem erra, não te utilizes do erro dele, para que justifiques o teu erro.

Não prestarás satisfação da tua conduta ao teu próximo, mas Àquele que te enviou a servir.

Sempre que falares, faze o relatório do bem: desculpa, ajuda, perdoa e compreende.

O irmão caído não necessita de empurrão para mais baixo, entretanto, espera mão amiga para reerguer-se.

Quem erra, tem a ferida do engano; aquele que se equivoca, padece a ulceração do erro.

Disputa a honra de acertar, falando sobre o bem, em nome do Supremo Bem, para o teu próprio bem.


Celeiro de Bênçãos

 Espírito Joanna de Ângelis - Divaldo P. F.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Pavãozinho Orgulhoso



Era uma vez um pavãozinho que morava numa fazenda muito bonita, mas extremamente orgulhoso e vaidoso da sua imagem.
Lalau, o pavãozinho, vivia se exibindo e fazendo pouco caso dos outros moradores da fazenda.
Quando a galinha ruiva dizia: — Lalau, vem me ajudar a carregar esse milho!
— Não posso! Vou me sujar! Você não vê como sou bonito? — ele respondia se pavoneando todo.
Quando o patinho o convidava para jogar, ele dizia:
— Não vou. Não quero estragar minha roupa!
Quando o porquinho o chamava para brincar de esconde-esconde, ele respondia mal-educado:
— Você não se enxerga? Não brinco com porco!
Ninguém gostava dele. A coruja, que era muito sabida, sempre aconselhava:
— Lalau, um dia você vai se arrepender. Temos que ter amigos e ajudar os outros, mas você só pensa em si mesmo!...
Um belo dia, Lalau não viu uma casca de banana e levou um tombo enorme. E sabem onde ele foi cair? Dentro de uma grande poça de lama!
Todos riram dele e ninguém foi ajudá-lo a se levantar.
— Vejam como o Lalau ficou todo sujo. Onde está sua beleza? – disse a vaca.
Lalau chorava de raiva, tristeza e humilhação. Todo molhado e cheio de lama, suas lindas penas coloridas ficaram horríveis.
Envergonhado, ele reclamou para sua mãe, chorando:
— Todos estão caçoando de mim. Ninguém gosta de mim!
E a mãe resolveu aproveitar o momento para dizer-lhe a verdade:
— Está vendo, Lalau, como é duro não ter amigos? Foi você que quis assim, meu filho. Sempre foi orgulhoso, egoísta e vaidoso. Plantou e agora está colhendo os resultados do seu comportamento.
Lalau abaixou a cabeça, reconhecendo que sua mãe tinha razão.
Mas os amiguinhos, que na verdade estavam com pena dele, aproximaram-se, e o coelhinho gentilmente lhe estendeu a pata:
— Lalau, vamos ser amigos?
O pavãozinho aceitou o generoso oferecimento muito feliz. E, desse dia em diante, ele procurou se modificar.
Quando alguém pedia sua ajuda, ele dizia:
— Pois não. Com muito gosto!
Quando os amiguinhos o chamavam para brincar, ele ia todo satisfeito.
Assim também acontece conosco. Cada um colhe o que planta. Para termos amigos é preciso que saibamos espalhar amizade ao nosso redor.
Se formos bons, ajudarmos os outros, estivermos sempre alegres e bem-humorados, todos ao nosso redor também ficarão felizes, e nós nos sentiremos satisfeitos e em paz.


                                               TIA CÉLIA
Fonte O Consolador

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A Verdadeira Propriedade...


Vivemos em um mundo movido pelo dinheiro. A maior aspiração da humanidade é ficar extremamente rica, e de preferência, rapidamente, com o menor esforço possível. Ao longo dessa caminhada, nem sempre muito ética, vamos deixando pra trás valores simples e saudáveis e nos apegando a coisas supérfluas, que nos afastam do nosso verdadeiro destino e pior, nos fazem perder a saúde física e mental. Essa corrida impensada atrás do dinheiro, nos faz viver como se nunca fossemos morrer, e morrer como se nunca tivéssemos nascido. (Dalai Lama)

O espiritismo nos explica que a nossa verdadeira propriedade está nos nossos conhecimentos, nos sentimentos vivenciados e situações experienciadas.

Se refletirmos um pouco chegaremos rapidamente a algumas conclusões :

- Verdadeiramente não possuímos nada nesse mundo. Vejamos quantas fortunas foram dilapidadas, quantas famílias milionárias perderam tudo num piscar de olhos. Além do mais, diz a célebre frase – “Caixão não tem gaveta!”

- Pense no seu corpo físico. Ele não é você! Ele nem chega a ser seu. Você o pegou emprestado das substâncias do planeta Terra que sua mãe ingeriu pela alimentação, e você devolverá essas substâncias quando desencarnar. Ele é uma roupa perfeita, extremamente bem construída, que você temporariamente utiliza para se manifestar nesse plano físico. Cabe a você cuidar dele o melhor que puder, mas um dia ele fatalmente volverá ao manancial terráqueo.

- Nossos Pais e filhos. Eles também não são nossos! Por mais incomodo que seja isso, eles são criaturas independentes, que em outras vidas tiveram outras personalidades, e que nessa vida precisam evoluir tanto quanto você, e para isso vão sofrer, vão adoecer e um dia vão desencarnar, como todos nós.

Refletindo sobre isso chegamos a conclusão de que a única propriedade verdadeira é aquela que não enxergamos. Tudo que for palpável, não pode ser uma propriedade eterna, eu simplesmente estou utilizando-a temporariamente.

Nossos sentimentos, esses sim, nós os carregamos e eles são nossos. O prazer que tenho em conversar com um amigo, o amor que sinto pelos meus entes queridos, a felicidade de estar junto aos nossos quando eles necessitam, a alegria de poder ajudar ao próximo e me manter no caminho da evolução crística...

A vida passa muito rápido, e é formada de pequenas coisas, de lembranças, de situações cotidianas, que nos deixam mais ou menos integrados com a espiritualidade superior. Ela deve ser um exercício contínuo de desapego. Desapegar-se do dinheiro, das posses, da pose, de cargos, de pessoas que nos escravizam, desapegar-se do próprio sofrimento, e assumir aquilo que temos de melhor, deve ser a nossa orientação.

Vamos acumular dinheiro celestial, que é o amor. Essa moeda é a única capaz de pagar nossas despesas no plano espiritual, e nós a obtemos abundantemente quando passamos a enxergar todas as situações como sendo importantes para nos melhorarmos e para ajudar ao próximo mais próximo. Jesus dizia que a casa do meu Pai tem muitas moradas. Qual morada você quer escolher para sua próxima vida?

Por Sergio Vencio
Extraído:http://reflitasempre.blogspot.com

domingo, 16 de outubro de 2011

Pequeno Espírita

Que...

Nós temos dois corpos? É verdade!

Temos o corpo material que é o corpo de carne e osso e também temos o corpo espiritual, que é transparente e conhecemos por Perispírito. Um é a cópia igualzinha  do outro.


O corpo material nos serve quando encarnados e o corpo espiritual nos serve quando estamos no plano espiritual.


Fonte: Perispírito em Histórias I - Tio Antônio/Angelina - Delma Gonçalves

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Sou Professor...


Eu sou professor. Nasci no momento exato em que uma pergunta saltou da boca de uma criança.

Fui muitas pessoas em muitos lugares.

Sou Sócrates, estimulando a juventude de Atenas a descobrir novas idéias através de perguntas.

Sou Anne Sullivan, extraindo os segredos do Universo da mão estendida de Helen Keller.

Sou Esopo e Hans Christian Andersen, revelando a verdade através de inúmeras histórias.

Sou Marva Collins, lutando pelo direito de toda a criança à Educação.

Sou Mary McCloud Bethune, construindo uma grande universidade para meu povo, utilizando caixotes de laranja como escrivaninhas.

Sou Bel Kauffman, lutando para colocar em prática o Up Down Staircase.

Os nomes daqueles que praticaram minha profissão soam como um corredor da fama para a humanidade...
Booker T. Washington, Buda, Confúcio, Ralph Waldo Emerson, Leo Buscaglia, Moíses e Jesus.

Sou também aqueles cujos nomes foram há muito esquecidos, mas cujas lições e o caráter serão sempre lembrados nas realizações de seus alunos.

Tenho chorado de alegria nos casamentos de ex-alunos, gargalhado de júbilo no nascimento de seus filhos e permanecido com a cabeça baixa de pesar e confusão ao lado de suas sepulturas cavadas cedo demais, para corpos jovens demais.

Ao longo de cada dia tenho sido solicitado como ator, amigo, enfermeiro e médico, treinador, descobridor de artigos perdidos, como o que empresta dinheiro, como motorista de táxi, psicólogo, pai substituto, vendedor, político e mantenedor da fé.

A despeito de mapas, gráficos, fórmulas, verbos, histórias e livros, não tenho tido, na verdade, nada e que ensinar, pois meus alunos têm apenas a sí próprios para aprender, e eu sei que é preciso o mundo inteiro para dizer a alguém quem ele é.

Sou um paradoxo.

É quando falo alto que escuto mais.

Minhas maiores dádivas estão no que desejo receber agradecido de meus alunos.

Riqueza material não um dos meus objetivos, mas sou um caçador de tesouros em tempo integral, em minha
busca de novas oportunidades para que meus alunos usem seus talentos e em minha procura constante desses talentos que, às vezes, permanecem encobertos pela autoderrota.

Sou o mais afortunado entre todos os que labutam.

A um médico é permitido conduzir a vida num mágico momento.

A mim, é permitido ver que a vida renasce a cada dia com novas perguntas, idéias e amizades.

Um arquiteto sabe que, se construir com cuidado, sua estrutura poderá permanecer por séculos.

Um professor sabe que, se construir com amor e verdade, o que construir durará para sempre.

Sou um guerreiro, batalhando diariamente contra a pressão dos colegas, o negativismo, o medo, o conformismo, o preconceito, a ignorância e a apatia.

Mas tenho grandes aliados: Inteligência. Curiosodade. Apoio paterno. Individualidade. Criatividade. Fé.

Amor e riso, todos correm a tomar meu partido com apoio indômito. (...)

E assim, tenho um passado rico em memórias.

Tenho um presente de desafios, aventuras e divertimento, porque a mim é permitido passar meus dias com o futuro.

Sou professor... E agradeço a Deus por isso todos os dias.

 John W. Schlatter
 John W. Schlatter é um ex-professor americano. Seu poema foi extraído do best seller Chicken Soup for the Soul (Canja de Galinha para a Alma), de Jack Canfield e Mark Victor Hansen. Tradução de Tatiana Belinky e adaptação de Guiomar Namo de Mello
Agradecimento à Lucia, Luiz e Lucas. Outubro, 2011 - Casa da Prece Jesus nos Guie.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

As Crianças

Não conhecemos o mistério que as crianças ocultam em sua inocência; não sabemos o que elas são, nem o que foram, nem o que serão; e, no entanto as amamos e acariciamos como se fossem uma parte de nós mesmos, de tal maneira que “o amor de uma mãe por seus filhos é reputado como o maior amor que um ser possa ter por outros seres”. 
As crianças são espíritos que Deus envia a novas existências, para adquirem virtudes e eliminar defeitos, e todas recebem uma aparência de inocentes, como imagem do que elas deveriam ser. Mas não é somente por elas que Deus lhe dá esse aspecto, é também e sobre tudo por seus pais, que recebendo essa fragilidade infantil, no seio familiar, naturalmente sentem necessidade em dar o amor. E esse amor seria extraordinariamente enfraquecido se as crianças já demonstrassem um caráter impertinente e rude, ao contrário, sendo dóceis e ingênuas, naturalmente recebem toda afeição e são envolvidas nos mais delicados cuidados. 
Mas, quando as crianças não mais necessitam dessa proteção, dessa assistência que lhes foi dispensada durante quinze a vinte anos, seu caráter real e individual reaparece em toda a sua nudez; e o Espírito se mostra como realmente é; permanecem boas, se eram fundamentalmente boas, mas, se frequentemente se  revoltam, estão demonstrando o que estavam ocultando na primeira infância.
"Devemos perceber que os caminhos de Deus são sempre os melhores, e que, quando se tem o coração puro, é fácil conceber-se a explicação a respeito".
 O Espírito da criança que nasce entre nós, pode ter vindo de um mundo em que tenha adquirido hábitos inteiramente diferentes dos nossos. Ela pode trazer dentro de si, paixões tão diversas das que possuímos; inclinações e gostos inteiramente opostos aos nossos; Por isso, se queremos que se incorporem em nosso ambiente, precisamos prepará-las na infância. Aproveitando que nessa fase o Espírito está muito ligado ao plano Espiritual e seu corpo físico e psíquico em formação.
 A sabedoria divina agindo sempre a favor dos filhos, proporciona essa face para que a docilidade, ingenuidade e flexibilidade em aprender, possam facilitar a vida dos “filhos” que habitam um corpo infantil e aos pais, para que tenham a facilidade em ensine o “Viver à Vida” sob as Leis Divinas, com limites e sempre reprimindo suas más tendências. O amanhã é construído hoje.
Lembrando sempre, que a maternidade e a paternidade é missão e como tal deve ser cumprida da melhor maneira possível.
Deus confia na evolução de cada filho, pois somos Centelhas Divinas.
Fonte: Livro dos Espíritos - 
Elaine Saes
Música - Criança Feliz



PRECE DA CRIANÇA I
Dizes que sou a luz dos teus olhos,
Não me abandones às trevas.
Não espero somente o teu pão,
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa do teu carinho,
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos,
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu carinho,
Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para que seja bom e justo.
Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra...
Ajuda-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.


Meimei -  Francisco Cândido Xavier

PRECE DA CRIANÇA II
Obrigado Senhor
Pela minha vida,
Pela minha saúde e
Pela minha família.
Obrigado Senhor
Pelos meus professores e
Por todos os meus amiguinhos.
Senhor Jesus,
Ensina-me a ser uma criança cheia de fé
E de amor.
Ensina-me a crescer nos teus caminhos.
Concede Senhor aos meu pais
A saúde, 
A sabedoria, 
A paz,
O trabalho.
Ajuda-me Senhor,
A ser uma criança obediente
Aos meus pais,
Aos mais velhos,
E aos meus professores.
Obrigado Senhor,
por todos os meus brinquedos,
Sejam eles pequenos ou grandes.
Obrigado Senhor,
Pelo alimento de cada dia,
E pela nossa proteção.
Abençõe minha família.
Dá-me Senhor,
A bênção de ser uma criança feliz,
E realizada com tudo que tenho.
Amem.
Autor desconhecido



EM FAVOR DA CRIANÇA
Outubro, o tempo avança. 
Mês que nos guarda o dia da criança. 
Sem dúvida, a criança merece a consideração da fé religiosa,da poesia e do 
romantismo. E todas as nossas homenagens a criança merece. 
No entanto, é preciso relembrar, seja de público ou em nossos recessos do lar,que a infância é o período mais grave na nossa renovação. 
Todos nós, que constituímos a humanidade, somos grande multidão de espíritos  reencarnados em marcha no rumo de planos superiores. Entretanto, cada um de nós trazemos na retaguarda o peso do passado, e a 
infância é hora de rearticular as nossas forças para sairmos do pretérito, e retomarmos o presente. 
Da puberdade para a frente é mais difícil qualquer renovação. Seja, pois, permanente o nosso esforço para imprimir aos nossos entes queridos na infantilidade os traços do aprimoramento de que necessitamos. 
Isso é importante em todos os degraus  da  construção social. 
Rendamos assim,o nosso peito de amor  aos pequeninos afim de melhorar a vida de nós mesmos. 
Todo carinho aos irmãos, aos seres amados para que se adaptem a existência com o mínimo de ilusões 
em favor de nós próprios. 
Dói em ver tantas criaturinhas enganadas para despertarem muitas vezes em provações  dolorosas. 
Consideremos a princípio, de que a nossa homenagem a criança, seja proteção contra a fraqueza e contra o mal. 
Que essas notas nos calem no íntimo, e que a compaixão pelos meninos funcione conosco em cada dia. 
Doemos à criança, seja onde for, o nosso respeito, amparo, amor e luz. 
E estaremos colaborando para a vida de nós mesmos nas bênçãos de Jesus. 
Maria Dolores - Francisco Cândido Xavier



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