quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Jesus Contigo

>>> Dedica uma das sete noites da semana ao Culto Evangelho no Lar, a fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.

 

Prepare a mesa, coloca água pura, abre o Evangelho, destende a mensagem da fé, enlaça a família e ora, Jesus virá em visita.

 

Quando o Lar se converte em santuário, o crime se recolhe ao museu.

 

Quando a família ora, Jesus se demora em casa.

 

Quando os corações se unem nos liames da fé, o equilíbrio oferta bênçãos de consolo e a saúde derrama vinho de paz para todos.

 

Jesus no Lar é vida para o Lar.

 

Não aguardes que o mundo te leve a certeza do bem invariável. Distende, da tua casa cristã,  a luz do Evangelho para o mundo atormentado.

 

Se Alguém num edifício de apartamentos, alça aos Céus a prece da comunhão em família, todo o edifício se beneficia, qual lâmpada ignorada, acesa na ventania.

 

Não te afastes da linha direcional do Evangelho entre os teus familiares. Continue orando fiel, estudando com seus filhos e com aqueles a quem amas, as diretrizes do Mestre e quando possível, debate os problemas que te afligem à luz clara da mensagem da Boa Nova e examina as dificuldades que te perturbam ante a inspiração de Cristo.

 

Não demandes à rua, nessa noite, senão para os inevitáveis deveres que não possa adiar.

 

Demora-te no Lar para que o Divino Hóspede aí também se possa demorar.

 

E quando as luzes se apagarem, à hora do repouso, ora mais uma vez, comungando com Ele, como Ele procura fazer, afim de que, ligado  a ti, possas em casa, uma vez por semana em sete noites, ter Jesus contigo.

Joanna de Ângelis

 psicograf/ Divaldo Pereira Franco

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Teste para o nosso Orgulho

A recomendação é do Cristo que diante da disputa dos apóstolos para saber quem era o maior, enunciou a desafiante proposta educativa narrada em Mateus, capítulo 18, versículo 4:
"Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus!"
Jesus utilizou-se da criança para criar um modelo de exemplo cristão.
— Com que palavra a  - Simplicidade.
O maior teste para nosso orgulho consiste em estar diante da superioridade alheia. A luz dos outros revela-nos a sombra interior.
Os alegres assustam os mal-humorados.
 Os bons perturbam os mal intencionados. 
Os destemidos são lembretes vivos para os acomodados nas teias do medo.
 Os empreendedores atiçam a impotência dos despreparados.
Os inteligentes insultam os ignorantes. 
O virtuoso, sem desejar, desnuda as mazelas de quem pretendia mantê-las ocultas de si mesmo. As conquistas espirituais manifestadas na boa vontade e na capacidade de servir são um estorvo para almas como nós, ainda inseguras e vacilantes na caminhada de melhoria moral. Por essa razão diz um velho ditado do tempo de meus avós, "mourão junto não faz cerca". Dois mourões juntos entram em tamanha disputa para saber quem é o maior, que terminam esquecendo sua função essencial, que é arrimar uma cerca. Assim, atazanados pelos êxitos alheios, perdemos a autenticidade procurando parecer o que não somos para diminuir a luz que nos ofusca; sentindo-nos impotentes diante da agilidade e destreza de outrem, não conseguimos conter os ímpetos da maledicência, com a qual procuramos empanar o brilho do próximo. E, em muitas ocasiões, não sabendo como reduzir a superioridade de outrem, adotamos a indiferença como único recurso de proteção contra nossa própria fragilidade.

Trecho extraído do cap. 11 - livro Os dragões pelo espírito de Maria Modesto Cravo, psicograf/ Wanderley Oliveira

sexta-feira, 5 de julho de 2013

A Vida depois da Vida

"A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra.
Na morte o homem acaba, e a alma começa.
Eu sou uma alma.
Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser.
O que constitui o meu eu, irá além.
O homem é um prisioneiro. O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra.
Aí, olha, distingue ao longe a campina. Aspira o ar livre, vê a luz.
Assim é o homem.
O prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade.
Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?
Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo.
De que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro?
A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo
É por demais pesado para esta terra.
O mundo luminoso é o mundo invisível.
O mundo do luminoso é o que não vemos.
Os nossos olhos carnais só vêem a noite.
A morte é uma mudança de vestimenta.
A alma, que estava vestida de sombra, vai ser vestida de luz.
As almas passam de uma esfera para outra, tomam-se cada vez mais luz.
aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.
O ponto de reunião é o infinito.
Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito".
Victor Marie Hugo

- Foi um novelista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista francês de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras.
26/02/1802 - Besançon, França
22/05/1885 - Paris, França

domingo, 30 de junho de 2013

Oração pelo Amor

Senhor;
Estamos exaustos pelos descaminhos por que optamos.
Escolhemos o desamor e tombamos na decepção e na revolta.
Assegura-nos rumos novos.
Ante o convite da ilusão, fortifica-nos para fugirmos dos atalhos e aderirmos à Verdade.
Falta-nos força e coragem para amar com deveríamos. Por isso Te rogamos que supra nossas inibições.
Encoraja-nos a zelar com carinho por aqueles que deliberadamente não nos querem bem.
Amplia-nos o discernimento no uso do equilíbrio com quantos fortalecem com amor Tua participação em nossos passos.
Jesus, ensina-nos o amor para que vivamos no coração os sublimes sentimentos que há muito louvamos na palavra e esquecemos ou não sabemos como aplicar:
Permita-nos aprender a gostar da vida e amar a nós mesmos, enaltecendo o mundo com a cooperação na Obra Excelsa do Pai e celebrando a dádiva da vida em nossos caminhos de cada dia.
Pela súplica sincera que brota de nossa alma nesta hora, de  nós receba, hoje e sempre, a gratidão de quantos te devem tanto por receber mais que merecemos do Teu inesgotável amor.
Obrigada, Senhor!
 Ermance Dufaux        

domingo, 26 de maio de 2013

Mãe


Quando Jesus ressurgiu do túmulo, a negação e a dúvida imperavam no círculo dos companheiros.
Voltaria Ele? Perguntavam, perplexos. Que, se impossível. Seria Senhor da Vida Eterna quem se entregara na cruz expirando entre malfeitores?
Maria Madalena, porém, a renovada, vai ao sepulcro de manhãzinha. E, maravilhosamente surpreendida, vê o Mestre, ajoelhando-se-lhe aos pés. Ouve-lhe a voz repassada de ternura, fixa-lhe o olhar sereno e magnânimo. Entretanto, para que a visão se lhe fizesse mais nítida, foi necessário organizar o quadro exterior. O jardim reacendia perfumes para a sua sensibilidade feminina, a sepultura estava aberta, compelindo-a a raciocinar. Para que a gravação das imagens se tornasse bem clara, lavando-lhe todas as dúvidas da imaginação, Maria julgou a princípio que o jardineiro. Antes da certeza, a perquirição da mente precedendo a consolidação da fé. Embriagada de júbilo, a convertida de Magdala transmite a boa-nova aos discípulos confundidos. Os olhos sombrios de quase todos se enchem de novo brilho.
Outras mulheres, como Joana de Cusa e Maria, mãe de Tiago, dirigem-se, ansiosas, para o mesmo local, conduzindo perfumes e preces gratulatórias. Não enxergam o Messias, mas entidades resplandecentes lhe falam do Mestre que partiu.
Pedro e João acorrem, pressurosos, e ainda veem a pedra removida, o sepulcro vazio e apalpam os. Lenções abandonados.
No colégio dos seguidores, travam-se polêmicas discretas. Seria? Não seria? Contudo, Jesus o Amigo Fiel, mostra-se aos aprendizes no camonho de Emaús, que lhe reconhecem a presença ao partir do pão e, depois, aparece aos onze cooperadores, num salão de Jesrusalem. As portas permanecem fechadas e, no entanto, o Senhor demora-se, junto deles, plenamente materializados. Os discípulos estão deslumbrados, mas o olhar do Messias é melancólico. Diz-nos João Marcos que o Mestre lançou-lhes em rosto a incredulidade e a dureza de coração. Exort-os a que o vejam, que apalpem. Tomé chega a, consultar-lhe a chagas para adquirir a certeza do que observa. O Celeste Mensageiro faz-se ouvir para todos. E, mais tarde, para que se convençam os companheiros de sua, presença e da continuidade de seu amor, segue-os, em espírito, no labor da pesca. Simão Pedro registra-lhe carinhosas remendações, ao lançar as redes, e encontra-o nas preces solitárias da noite. Em seguida, para que os velhos amigos se certifiquem da ressurreição, materializa-se num monte, aparecendo a quinhentas pessoas da Galiléia.
No Pentecostes, a fim de que os homens lhe recebam o Evangelho do Reino, organiza fenômenos luminosos e linguísticos, valendo-se da colaboração dos companheiros, ante Judeus e Romanos, Paros e Medas, Gregos e Elamitas, Cretenses e Árabes. Maravilha o povo. Habitantes da Pantília e da Líbia, do Egito e da Capadócia ouvem a Boa-Nova no idioma que lhes é familiar.
Decorrido algum tempo, Jesus resolve modificar o ambiente farisaico e busca Saulo de Tarso para o seu ministério; entretanto, para isso, é compelido a materializar-se no caminho de Damasco, a plena luz do dia. O perseguidor implacável, para convencer-se, precisa experimentar a cegueira temporária, após a claridade sublime; e para que Ananias, o servo leal, dissipe o temor e vá socorrer o ex-verdugo, é imprescindível Jesus o visite, em pessoa, lembrando-lhe o obséquio fraternal.
Todos os companheiros, aprendizes, seguidores e beneficiários solicitam a cooperação dos sentidos físicos para sentir a presença do Divino Ressuscitado. Utilizaram-se dos olhos mortais, manejaram o tato, aguçaram os ouvidos...
Houve contudo, alguém que dispensou todas as toques e associações mentais, vozes e visões. Foi Maria, sua Divina Mãe. O Filho Bem-Amado vivia eternamente, no infinito mundo de seu coração. Seu olhar contemplava-o, através de todas as estrelas do Céu e encontrava-lhe o hálito perfumado de todas as flores da Terra. A voz d’Ele vibrava em sua alma e para compreender-lhe a sobrevivência bastava penetrar o iluminado santuário de ao mesma. Seu Filho – seu amor e sua vida – poderia, acaso, morrer? E embora a saudade angustiosa, consagrou-se à fé no reencontro espiritual, no plano divino, sem lágrimas, sem sombras e sem morte!...
Homens e mulheres do mundo, que haveis de afrontar, um dia, a esfinge do sepulcro, é possível que estejais esquecidos plenamente, no dia imediato ao de vossa partida, a caminho do Mais Além. Familiares a amigos, chamados ao imediatismo da luta humana, passarão a desconhecer-vos, talvez, por completo. Mas, se tiverdes um coração de mãe pulsando na Terra, regozijar-vos-eis, além da escura fronteira de cinzas, porque aí vivereis amados e felizes para sempre!
Irmão X

Extraído Luz no Lar – Emmanuel – F.C.Xavier

sábado, 25 de maio de 2013

A MORTE DE DIMAS - O PROCESSO DE DESENCARNAÇÃO - Caso de André Luiz - Cu...

Maria. Visão Espírita da Mãe de Jesus

As Escrituras Sagradas pouco retratam a vida de Maria Mãe de Jesus, trago algumas citações extraídas de obras como L. E. de Allan Kardec e Espíritos de Humberto de Campos e Camilo Cândido Botelho.
Boa Leitura.
Elaine Saes
As religiões cristãs têm diferentes visões de Maria.
Algumas a idolatram e a veem como uma santa. Outras colocam em um lugar de coadjuvante na história de Jesus, porém sem perder a admiração e carinho pela mãe do Cristo na sua jornada terrestre.
O espiritismo, como uma doutrina cristã, também destaca a importância de Maria, como um espírito elevado que recebeu a missão importantíssima de ser a mãe do emissário maior dos ensinamentos de Deus na Terra. Ela foi um elo imprescindível para que Jesus vivesse como homem para se tornar “o modelo de perfeição moral que a Humanidade pode pretender sobre a Terra” (trecho Livro dos Espíritos - Allan Kardec)
A biografia espírita traz informações sobre o trabalho realizado por Maria ainda na Terra, que ressaltam sua importância como um espírito elevado. Assim como os apóstolos de Jesus, ela teve papel fundamental na difusão e fortalecimento dos ensinamentos Dele.
O livro Bom Novo – Humberto de Campos – F.C.X., traz narrativas de vida de Maria após a morte de Jesus, que confirmam essa visão.
Em uma delas, Maria recebe a visita de João Batista durante sua curta estadia em Batanéia, onde se instalou após a morte de seu filho. Ela convida para morar em Éfeso, onde “estabeleceriam um pouco o refúgio aos desamparados, ensinariam as verdades do Evangelho a todos os espíritos de boa vontade e, como mãe e filho, iniciariam uma nova era de amor, na comunidade universal”.
A mesma obra narra o desencarne de Maria, assistido por Jesus. Acostumada a receber pessoas de todo tipo na casa humilde, que ficou conhecida como a “Casa Santíssima’, em que morava em Éfeso, Maria recebe a visita de um pedinte”. Como muitos faziam, ele a chama de “Minha Mãe”, no entanto, durante a conversa Maria o reconhece como o filho que viu ser crucificado, como mostra o trecho “o hóspede anônimo lhe estendeu as mãos generosas e lhe falou com profundo acento de amor – “Minha Mãe vem aos meus braços”“.
Na mesma passagem, o espírito de Humberto de Campos destaca a fala de Jesus que evidencia o progresso de Maria na Terra que ela cumpriu sua missão, mas, como espírito evoluído que se tornara continuaria seu trabalho no mundo espiritual: “Vim buscar-te, porque meu Pai quer que seja em meu Reino a Rainha dos Anjos”.
Já o livro Memórias de um Suicida – espírito, Camilo Cândido Botelho – Médium, Yvonne Amaral Pereira, aborda este trabalho de Maria nas esferas espirituais. No capítulo dedicado ao Hospital Maria de Nazaré, há várias indicações das atividades da Mãe de Jesus na espiritualidade. O trecho narra à trajetória de um comboio de espíritos que havia deixado o Vale dos Suicidas e é recebido neste hospital, que fica em uma colônia espiritual. Logo na chegada, o espírito de Camilo descreve a entrada da majestosa obra que traz, em português, os dizeres: “Legião dos Servos de Maria”.
Em outra parte do cap., o grupo é recebido no hospital, também denominado que fica em uma colônia espiritual. Logo na chegada, o espírito de Camilo descreve a entrada da majestosa obra que traz, em português, os dizeres “Legião dos Servos de Maria”.
Em outra parte do cap., o grupo é recebido no hospital, também denominado “Hospital Matriz” e um dos enfermeiros que os recebeu afirma: “Necessitais de repouso... Repousai sem receio meus amigos... Sois todos hóspedes de Maria de Nazaré, a doce Mãe de Jesus... Esta casa é dela...”.
Mariana machado
Transcrito do jornal Momento Espírita – n° 41 maio/2013 – Bauru- SP

domingo, 12 de maio de 2013

Mediunidade em Crianças

Mediunidade Infantil
A principal obra espírita que trata o tema mediunidade em crianças é "O Livro dos Médiuns", de Allan Kardec.
Kardec formulou aos Espíritos que participaram da obra de codificação da Doutrina Espírita três questões relativamente à mediunidade em crianças, como o leitor pode conferir lendo o item 221, parágrago 6 a 8, da obra citada.

CAPÍTULO XVIIIDos inconvenientes e perigos da mediunidade• Influência do exercício da mediunidade sobre a saúde• Idem sobre o cérebro• Idem sobre as crianças221. 1ª Será a faculdade mediúnica indício de um estado patológico qualquer, ou de um estado simplesmente anômalo?“Anômalo, às vezes, porém, não patológico; há médiuns de saúde robusta; os doentes o são por outras causas.”2ª O exercício da faculdade mediúnica pode causar fadiga?“O exercício muito prolongado de qualquer faculdade acarreta fadiga; a mediunidade está no mesmo caso, principalmente a que se aplica aos efeitos físicos, ela necessariamente ocasiona um dispêndio de fluido, que traz a fadiga, mas que se repara pelo repouso.”3ª Pode o exercício da mediunidade ter, de si mesmo, inconveniente, do ponto de vista higiênico, abstração feitado abuso?“Há casos em que é prudente, necessária mesmo, a abstenção, ou, pelo menos, o exercício moderado, tudo
dependendo do estado físico e moral do médium. Aliás, em geral, o médium o sente e, desde que experimente fadiga, deve abster-se.”4ª Haverá pessoas para quem esse exercício seja mais inconveniente do que para outras?“Já eu disse que isso depende do estado físico e moral do médium. Há pessoas relativamente às quais se devemevitar todas as causas de sobreexcitação e o exercício da mediunidade é uma delas.” (Nos 188 e 194.)5ª Poderia a mediunidade produzir a loucura?“Não mais do que qualquer outra coisa, desde que não haja predisposição para isso, em virtude de fraqueza cerebral. A mediunidade não produzirá a loucura, quando esta já não exista em gérmen; porém, existindo este, o bom-senso está a dizer que se deve usar de cautelas, sob todos os pontos de vista, porquanto qualquer abalo pode ser prejudicial.”6ª Haverá inconveniente em desenvolver-se a mediunidade nas crianças?“Certamente e sustento mesmo que é muito perigoso, pois que esses organismos débeis e delicados sofreriam poressa forma grandes abalos, e as respectivas imaginações excessiva sobreexcitação. Assim, os pais prudentes devemafastá-las dessas idéias, ou, quando nada, não lhes falar do assunto, senão do ponto de vista das conseqüênciasmorais.”7ª Há, no entanto, crianças que são médiuns naturalmente, quer de efeitos físicos, quer de escrita e de visões.Apresenta isto o mesmo inconveniente?“Não; quando numa criança a faculdade se mostra espontânea, é que está na sua natureza e que a sua constituição se presta a isso. O mesmo não acontece, quando é provocada e sobreexcitada. Nota que a criança, que temvisões, geralmente não se impressiona com estas, que lhe parecem coisa naturalíssima, a que dá muito pouca aten-ção e quase sempre esquece. Mais tarde, o fato lhe volta à memória e ela o explica facilmente, se conhece o Espiritismo.8ª Em que idade se pode ocupar, sem inconvenientes, de mediunidade?“Não há idade precisa, tudo dependendo inteiramente do desenvolvimento físico e, ainda mais, do desenvolvimentomoral. Há crianças de doze anos a quem tal coisa afetará menos do que a algumas pessoas já feitas. Falo da mediunidade, em geral; porém, a de efeitos físicos é mais fatigante para o corpo; a da escrita tem outro inconveniente, derivado da inexperiência da criança, dado o caso de ela querer entregar-se a sós ao exercício da sua faculdade e fazer disso um brinquedo.

Em resumo, ensinam os Espíritos Superiores:


  1. Não existe uma idade precisa para que uma pessoa passe a ocupar-se da mediunidade. Isso depende fundamentalmente do desenvolvimento físico e, mais ainda, do desenvolvimento moral. Há crianças de 12 anos que são menos afetadas que certos adultos.
  2. Quando a faculdade mediúnica é espontânea na criança, é sinal de que se acha em sua natureza e que sua constituição a isso se presta. Já o mesmo não se dá quando é provocada e superexcitada.
  3. É muito perigoso desenvolver a mediunidade nas crianças, porque sua organização franzina e delicada ficaria abalada e sua imaginação superexcitada com a prática mediúncia. Desse modo, os pais prudentes devem afastá-las dessas ideias ou, pelo menos, só tratar do assundo do ponto de vista de suas consequências morais.
Os autores espíritas, quando tratam do assunto, repetem essas mesmas observações, às quais é bom adicionar uma explicação importante.
Certas faculdades mediúnicas, como a vidência, são muito comuns durante a primeira infância.
O próprio Codificador escreveu que a mediunidade de vidência parece se frequente,  e mesmo geral, nas criancinhas. (veja Revista Espírita de 1865 p. 262.)
O fato decorre de que não existe ainda, até os 7 anos de idade, um total integramento entre a alma e o corpo da criança, o que favorece o desprendimento parcial da alma e, por causa disso, a possibilidade de certas percepções, como a visão de pessoas falecidas ou Espíritos. Essa fase, no entanto, é passageira e pode ser que, ao tornar-se adulta, jamais a pessoas experimente situações semelhantes.

Extraído de O Consolador
http://www.oconsolador.com.br/27/oespiritismoresponde.html

O que se leva Desta Vida

historinha...
Henrique, de sete anos, tinha viajado com seus pais no final de semana e, na segunda-feira, chegou à escola e viu que seus colegas estavam tristes. Procurou por Olavo, seu melhor amigo, mas ele não estava na escola. Então, perguntou à professora:
- O que estava acontecendo por aqui? Todos estão diferentes, com cara de choro!
Com delicadeza, a professora informou:
- No sábado, Henrique, seu amigo Olavo faleceu. Ele subiu em uma mangueira para apanhar mangas e caiu, batendo a cabeça em uma pedra e não resistiu. Tentamos avisar seus pais, sabende da amizade que existe entre vocês, mas estavam viajando e não conseguimos.
Henrique ficou muito triste. Olavo era seu melhor amigo. Como seria agora a vida sem Olavo? Com quem ele ia brincar? Jogar bola, passear? Pôs-se a chorar sentindo a falta do amigo. A professora, vendo que ele não conseguiria estudar naquele dia, mandou-o de volta para casa.
No caminho Henrique ia pensando no amigo. Lembrava-se do tempo que passavam juntos, das brincadeiras, dos jogos, dos passeios de bicicleta pelo bairro e tantas outras coisas. Lembrou-se até que gostavam dos mesmos brinquedos.
Então, Henrique pensou: Se Olavo estava agora morando em outro lugar, no Mundo Espiritual, que sabe se ele, Henrique, também não iria para lá?
Então teve uma ideia! Resolveu se preparar devidamente para esse dia. Chegando a sua casa, contou à mãe o que tinha acontecido com Olavo. A mãe consolou-o"
- Você sabe, meu filho, que a morte não existe e que todos continuaremos vivendo em outro plano! Então, faça preces por seu amigo e, um dia, vocês poderão se reencontrar.
Henrique balanóu a cabeá, concordando com a mãe, e foi para seu quarto.
Abriu o armário e pegou uma caixa vazia de papelão que achara ão bonita que até guardara para usar quando precisasse. A hora tinha chegado.
Então, Henrique separou tudo que mais gostava e foi colocando dentro da caixa: um pião com o cordão, alguns carrinhos especiais, uma pedra verde e transparente que achara numa praia, algumas conchinhas de formato diferente, dois ou três livros de histórias que ele gostava de reler de vez em quando e uma caneta azul linda que ganhara da vovó Bina. Ah! E a roupa de que ele mais gostava e que ganhara da sua mãe.
Considerando-se satisfeito, fechou a caixa, amarrou com uma fita e puxando uma cadeira guardou-a bem no alto do armário.
Duas semanas depois, estava fazendo tarefas na sala quando a mão disse:
- Henrique, senti falta da roupa nova que comprei para você e fui procurar no seu armário. Comoestivesse todo desarrumado, aproveitei para fazer uma limpeza nele e encontrei esta caixa lá em cima! Sua roupa nova - a bermuda e a camisa que lhe dei - estão dentro desta caixa! o que significa isso, meu filho?
Então o menino explicou:
- Mamãe, como o Olavo foi embora de repente para o Mundo Espiritiual, resolvi me preparar devidamente, preparando tudo que eu gostaria de levar, caso acontecesse o mesmo comigo.
Naquele instante a mãe se comoveu, entendendo como a partida do amigo havia mexido com o filho, ainda tão pequeno.
Aproximou-se dele, pegou-o no colo e abraçou-o com imenso amor, depois explicou:
- Meu filho, entendo seu desejo de querer guardar as coisas que mais gosta para levar junto com você para o Mundo Espiritual, caso precise voltar para lá. No entanto, Henrique, nada disso poderá ir junto com você. Tudo o que for da Terra fica aqui mesmo. Somente poderão nos acompanhar as qualidades que desenvolvermos, o bem que fizemos. Enfim, tudo o que for do Espírito; nada que for de uso do corpo material. Entendeu?
- Ah! Eu pensei que tudo que fosse meu eu poderia levar, mamãe!
- Não, meu filho. Só seguirão conosco as coisas da alma. Por isso, é necessário aprender a ser bom, fraterno, a perdoar as ofensas, desenvolver a paciência, a tolerância e muito mais.
Henrique pensou um pouco e comentou sorrindo:
- Então, Olavo deve estar muito bem. Nunca ficou magoado com as artes dos colegas, ajudou a todos, vivia sorrindo. Pensei que ele estivesse agora sentindo falta de "suas coisas", mas acho que não. Olavo levou realmente o que precisava! Os bens do espíritos!
- Não se preocupe tanto com seu amigo, Henrique. Certamente ele sentirá falta dos pais, dos irmãos e dos amigos, mas terá ocasião de reencontrá-los. Quanto às coisas materiais, não podemos levar junto conosco, mas podemos usar o pensamento para criar o brinquedo ou a roupa de que gostamos muito.
Mais aliviado pelas explicações da mãe, Henrique fez uma prece, com muita emoção, pelo amigo que partira, e que, sem que ele soubesse, estava presente, sorrindo feliz ao ver que não fora esquecido por Henrique.
Os laços espirituais existentes entre os dois com certeza se fortaleceriam com o passar do tempo, e Olavo, agora habitante da Verdadeira Vida, aprendendo e progredindo, poderia transformar-se em Espírito Protetor de Henrique.

MEIMEI
(Recebida por Célia X. de Camargo em Rolândia- PR em 15/04/2013

sábado, 11 de maio de 2013

Pequeno Espírita




Droga! É mesmo uma DROGA!











Família Dinossauro contra as drogas - Vídeo

 

Meus agradecimentos à http://meustrabalhospedagogicos.blogspot.com.br/
Vídeo do You Tube - Família Dinossauro contra as drogas

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Homenagem às Mães.

HOMENAGEM AO DIA DAS MÃES

Introdução Neste dia tão bonito vamos homenagear todas as mães. Vamos exaltar nesta manhã os valores, os sentimentos que vem de dentro do coração de uma Mãe.


 Início :  Versos (ditados por alunos):

                                           
 I
Mãe
É o calor que sentimos
É a voz que ouvimos
Antes de nascer
II
Mãe
 a pura amizade
É a maior saudade
Que alguém pode ter
III
Mãe
É o amor sem medida
É a mão estendida
A nos abençoar
IV
Mãe
É o remédio que cura
Com a doce ternura
De um simples olhar
V
Mãe
É o coração que sente
O que está dentro da gente
VI
Mãe
É a alma que não peca
É o rio que não seca
É a fonte do amor.
VII
Mãe
É a palmada de amor
É o Anjo da Guarda
É o lar, é o ninho
É a luz que ilumina
O nosso caminho.
VIII
Mãe
É a discussão
Que sempre acaba em perdão
É a briga sem mágoa
É o sabão, é a água
Que lava e consola
 nosso coração

IX
Mãe
 minha mãe, minha amiga
Tua voz me consola, Teu colo me abriga
Mãe, minha mãe, minha amiga
A gente se liga desde a sua barriga


Mensagem 1                       Minha Mãe (de Maria Dolores)

       Desejava Mãezinha, para testemunhar-te afeto e gratidão, escrever-te um poema que me fotografasse o coração.
E, ao servir-me do verbo, quisera misturar a beleza das flores e das fontes, o azul do céu, o ouro do sol e os lírios do luar!...
Anseio enaltecer-te!... A palavra, no entanto, Mãe querida, não consegue mostrar as bênçãos incessantes que nos trazes à Vida.
Em vão consulto dicionários! Não encontro a expressão lúcida e bela que nos define claramente a luz que o teu sorriso nos revela...
Ofereço-te, assim, ao carinho perfeito o doce pranto de agradecimento que verte do peito.
As lágrimas que choro de alegria refletem, uma a uma, as estrelas de amor que te engrandecem – a tua glória em suma!...
És tudo de mais lindo que há no mundo – o agasalho, a ternura calma e boa, o refúgio de santo entendimento, a presença que abençoa...
Desculpa meu tesouro de esperança, se não te sei nobilitar o reino de bondade e sacrifício, no sustento do lar!
E não sabendo, Mãe, como louvar-te a celeste afeição, rogando a Deus te glorifique a vida, trago-te o coração.

proxima introdução:  -    Mães pedimos as nossas crianças da salinha de evangelização que pensassem em qualidades de sua mãe... Vejam o que elas nos responderam...

- Minha mãe é...
(as crianças levantam as placas com a palavra e ficam sustentando-as.)

Amorosa/ Bonita/ Carinhosa/ D+/ Divertida/ Educada/ Especial / Fabulosa/ Humilde/ Inteligente/  Meiga/ Paz/ Vida e Coração.

 Mães revigorem-se com essas palavras.  Tens uma missão muito valorosa.

Prece

Senhora. Nossa Mãe do Céu.
 Mãe da humanidade.
Pedimos por todas as mães.
Ajude-as senhora nessa caminhada de renuncia e amor. 
Fortaleça-as na tarefa de criar e encaminhar
Espíritos irmãos. No caminho do bem.
Proteja seus corações. Mantendo-os limpos e puros de toda animosidade.
Para que possam praticar a cada instante de sua vida.
O amor e a humildade exemplificados por vós.
Que assim seja.
ElaineSaes.

Encerramento:  Queridas mamães temos algo para lhe dizer...(todos em uma só voz repetem).

                                        As Senhoras têm o mais belo coração que se pode ver.

Feliz dia das Mães.


Homenagem às mães realizada na Casa da Prece Jesus nos Guie em 2010

terça-feira, 16 de abril de 2013

Pequeno Espírita


Que:  A  vida de encarnados alterna-se com a vida de desencarnados?
 Não podemos ficar para sempre encarnados e também como desencarnados.
Vivemos um pouco no plano material (Planeta Terra) e um pouco no plano Espiritual. 
A passagem do plano material para o plano Espiritual se chama desencarnação
A passagem do plano Espiritual para o plano material de chama  nascimento.

Fonte: O Espiritismo Aplicado - Eliseu Rigonatti

segunda-feira, 4 de março de 2013

Crianças Índigos e Cristal



Nesse período que estamos vivendo, percebendo uma inversão de valores, devemos ter consciência que está havendo a separação do joio e do trigo, já é sabido nos meios espíritas que, desde de 1950 o planeta Terra está em transição. 
Houve e continua havendo também a reencarnação de Espíritos mais evoluídos, cuja finalidade é ajudar nesta transição e nas mudanças que devem acontecer. Isto já pode ser observado nos movimentos que despontam em toda parte, visando à proteção ao planeta, ao amparo aos mais fracos, à construção da paz e da igualdade, à evolução espiritual...; na Psicologia que ganhou espaços, adentrando pelos meandros da alma humana, em prenúncios de um entendimento mais amplo sobre o Espírito. É como uma janela aberta para a esperança ou quem sabe, indicando que a era do silêncio no céu está terminando.
Tudo isso vem acontecendo, apesar da força hipnótica que as trevas ainda continuam exercendo sobre imensa parcela da população. É a transição planetária ganhando força. Houve reencarnação em massa de Espíritos de diversas procedências, inclusive os “índigos”, como ficaram conhecidos. A finalidade, certamente, foi proporcionar uma quebra de paradigmas, das velhas estruturas, permitindo-se que um novo modelo pudesse começar a ser construído. Muitos acreditam que os “índigos” são Espíritos de superior evolução. Diriam que são diferentes.
Continua sendo um tema polêmico, delicado, mas é notório a aparição de crianças evoluídas com caracteristicas diferentes. São tidas como Índico e Cristal devido a cor prodominante da aura, que são captadas por sensitivos. 
De qualquer forma, é preciso que profissionais da saúde e pais tenham muita prudência no momento de dar e receber o diagnóstico, respectivamente, a fim de evitar o prejuízo do rótulo que poderá conferir com a realidade.
Elaine Saes

Confirma e observem suas diferenças

fonte: http://www.gepazebem.org/mais-sobre-criancas-indigo-e-cristal.html

Palestras onde o Médium Divaldo Pereira fala sobre esse espíritos que vem reencarnando para auxliar.
Livro: A nova geração: A visão espírita sobre crianças índigo e cristal - Divaldo Pereira Franco com Vanessa Anseloni


Fonte: Chegou a Hora...E Agora? Saara Nousiainen cap.1
Mais sobre crianças índigos e cristal  - Grupo Espírita Paz e Bem

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Pequeno Espírita




O Universo é infinito!

Você sabe o que significa ser infinito?  Significa, que se pudéssemos andar para qualquer direção: para cima, para baixo, para frente, para trás, para esquerda para a direita; iríamos sempre caminhar e nunca encontraríamos um fim.  Ah! Não estamos falando do planeta Terra e sim do universo.
fonte: Os Sete Reinos Sagrado - Manoel Lopes

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Prece

... Idependente do pedido, não há prece que não seja ouvida e atendida, porém, nem sempre da forma como é pedida, mas sempre segundo as Leis Divinas e os caminhos que levarão aquele que dirigiu o pedido à felicidade suprema com Deus.

O Evangelho dos Animais - Asseama

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

VOCÊ JÁ SERVIU DE PONTE, CHICO?

Bem ensina Emmanuel: -
"A Natureza é sempre o celeiro abençoado de lições maternais. em seus círculos de servoço, coisa alguma permanece sem propósito, sem finalidade justa".
Nela vemos o Ensino de tudo; qualquer elemento, qualquer coisa, o quadro de uma paisagem, a árvore, o rio, a fonte, o próprio estrume, tudo nos dá lições, quando vestidos com a virtude da humanidade, sem visões estreitas, lemos o Livro de Deus.
Falávamos ao Chico sobre esses assuntos ao passarmos sobre uma ponte.
Ele lembrou Casimiro Cunha, em sua maravilhosa CARILHA DA NATUREZA, que ele psicografou, dizendo:"

"Ponte silenciosa,
No esforço fiel e ativo, é um apelo à lei do amorl
Sempre novo, sempre vivo".
"Vendo-a nobre e generosa,
Servindo sem altivez,
Convém saber se já fomos como a Ponte alguma vez".
Lembrou-se também de haver Emmanuel lhe perguntado, um dia:
- você já serviu de ponte alguma vez, Chico? e que ele silenciara.
Mas, dias depois, viajando com um sacerdote, de Pedro Leopoldo para Belo Horizonte, num ônibus, recordara da pergunta de seu querido Guia, e servira de Ponte.
Com uma hora de boa conversa, repartiu com o irmão e companheiro de viagem p que já havia ganho.
Sntiu que fora Ponte, para que o servo do Cristo, em tarefa testemunhal, ganhasse a outra margem do conhecimento novo com o Amigo Celeste e se sentisse maravilhado.
Quantas vezes podemos ser Pontes e deixamos passar a oportunidade... Que lição nos sirva.
Abençoada lição de Emmanuel e Casimiro Cunha!

Transcrito do livro "Lindos Casos de Chico Xavier"de Ramiro Gama




domingo, 3 de fevereiro de 2013

Fazer o Bem sem Ostentação

Historinha...
Elisa, de onze anos, era uma menina que gostava de ajudar todo mundo. Fosse criança, adulto, idoso, ela não fazia distinção. Se pudesse fazer alguma coisa pela pessoa, não deixava passar a oportunidade.
Além disso, também gostava dos animais e das plantas. Quando via um cãozinho abandonado na rua, trazia logo para casa; diante de uma plantinha seca, logo pegava água para molhar.
Seus pais, pessoas muito boas, a educaram desde cedo na observância do Evangelho de Jesus. Todas as semanas, em dia combinado, eles faziam o estudo do Evangelho no Lar, com grande satisfação e aproveitamento da menina.
Certo dia, porém, a mãe saiu para visitar uma amiga que morava na periferia,  e levou a filha. No trajeto, encontraram um garoto muito pobrezinho e Elisa o cumprimentou:
- Como vai, José? E  a família? Olhe, mamãe! Está vendo essa camiseta? Fui eu que dei ao José!...
De cabeça baixa, evergonhado, o garoto respondeu:

- Nós vamos bem, Elisa, graças a Deus! - e seguiu em frente.

Mais adiante, Elisa viu uma senhora que estendia umas roupas e chamou a atenção da mãe:
- Reconhece o vestido que aquela senhora está vestindo? Era seu mamãe!
A mulher, tendo ouvido, balançou a cabeça com expressão chateada e disse:
- Tem razão, Elisa. Foi você que me deu este vestido, e eu lhe agradeço. Muito obrigada! A senhora tem uma filha muito boazinha, dona Fátima - completou dirigindo-se à mãe.
- Fico contente que tenha lhe servido, Ana. Assim, quando tiver outros, poderei trazer-lhe - disse a mãe de Elisa com um sorriso.
Virando a esquina, Elisa deparou-se com outra menina que ajudara, depois foi um homem, e assim por diante. Ora era um par de calçados, roupas ou brinquedos.
A mãe, a cada nova menção, sentia-se mais constrangida do que as pessoas citadas pela filha.
Ao chegarem ao endereçp aonde Fátima precisava ir, ela conversou com a dona da casa, uma costureira amiga sua a quem costumava levar serviço, e retornaram. A mãe queria dizer algo à filha, mas achou melhor esperar chegarem a casa para conversarem calmamente.
Alberto, o pai de Elisa, já as aguardava para o Evangelho no Lar. Sentaram-se à mesa, Elisa fez a prece inicial e o pai abriu o Evangelho. A página era: "Fazer o bem sem ostentação".
Após a leitura, a mãe perguntou se a filha tinha entendido a lição, que fora providencial ao que ela respondeu:
- Mais ou menos, mamãe. O que quer dizer "que a mão esquerda não saiba o que faz a direita? "... Elas estão tão perto que é impossível isso acontecer!
- Trata-se de sentido figurado, Elisa. Jesus quis nos ensinar a sermos discretos ao praticarmos a caridade. Isto é, que, ao fazer o bem, não saiamos a divulgar o que fizemos.
Entendeu, filha?
- Mas por que?
- Se as pessoas a quem fizermos o bem nos agradecerem, estaremos pagos. Já recebemos pelo que fizemos. Deus não nos dará a recompensa pela nossa boa ação - completou o pai.
Elisa ficou pensativa, depois olhou para a mãe e perguntou:
- Quer dizer que agi mal hoje, não é mamãe?
- Não, Elisa. Mas seria melhor se tivesse se calado diante das pessoas a quem ajudou. O que achou da reaçào delas? - Fátima disse, fitando a filha com carinho.
A menina pensou um pouco e comentou:
- Achei estranha a reação dos meus amigos! Não pareciam estar contentes!...
- Isso mesmo, Elisa. Coloque-se na posição deles. Se você estivesse vestindo roupas ou calçados velhos, que ganhou de alguém por não poder comprar, ficaria satisfeita se a pessoa que deu comentasse o fato?
- Não, mamãe. Acho que me sentiria muito evergonhada, constrangida...
- Exatamente, Elisa. Ninguém fica contente numa situação dessas, filha. Por isso, o melhor é fazer o bem e esquecer. A pessoa beneficiada sempre irá lembrar, e é nisso que consiste o mérito de quem ajuda. Deus, que tudo sabe e tudo vê, dará a recompensa que merecemos.
- Tem toda razão, mamãe. Devo pedir desculpas a eles pelo que eu fiz?
fátima, imediatamente, levantou as mãos sorridente:
-Não!... De modo algum filha; sua desculpas só fariam com que eles voltassem  a lembrar-se do que aconteceu. É como se você revirasse a faca numa ferida aberta, que iria doer de novo. Basta não tocar mais no assunto.
- Entendi, mamãe. E que Deus me perdoe pelo que eu fiz, mesmo sem saber.
- Não se preocupe. Deus é nosso Pai, minha filha, e nos envolve sempre com muito amor. Além disso, Ele sabe que você não fez por mal.
MEIMEI

psicografado por Célia Xavier de Camargo, em Rolândia- PR 07/01/2013
Fonte:http://www.oconsolador.com.br/ano6/297/espiritismoparacriancas.html

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Espiritismo e Educação





Os meios de comunicação, principalmente a internet, proporcionaram uma alavanca em nosso desenvolvimento intelectual. Criamos o hábito de não mais guardar dúvidas, vamos para frente do computador e fazemos nossas pesquisas. 
E no meio de tantas informações, aprendemos a garimpar aquilo que achamos de valor, formando lentamente nossas opiniões.
Temos essa autonomia, somos Espíritos criados para aprender, e dentro de nós, temos um sábio juiz que está sempre nos sinalizando às escolhas. A nossa consciência.
Isso é muito bom! 
A cada dia vamos percebendo que o Espiritismo é simples é lógico, nos mostra como somos responsáveis por nos mesmos. Nos faz "gente grande".
Mais uma vez a clareza de Dora Incontri  [1] chegou aos meus olhos, e como não deixar de compartilhar tamanho ensinamento, onde o Espiritismo é a Educação do Espírito e a importância nas escolas do ensino do Cristo, sem dogmas, rituais, sectarismo. Somente o amor em seu sentido mais puro de expressão. Boa leitura. 
Elaine Saes


O espiritismo, segundo Allan Kardec, pretende ser ao mesmo tempo:

  1.  Uma ciência, que demonstra através do estudo empírico dos fenômenos mediúnicos a existência dos espíritos e sua atuação sobre o mundo; 
  2. Uma filosofia, que propõe uma cosmovisão evolucionista e reencarnacionista; 
  3. E uma religião, sem dogmas, rituais e sacerdócio organizado, que faz uma releitura do cristianismo e prega uma prática religiosa centrada na moral e na ligação direta do homem com Deus.

Para além dessas três dimensões, porém, ou como resultante de todas elas, o espiritismo tem um caráter eminentemente pedagógico. [2] Não só porque seu fundador, Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), depois Allan Kardec, tenha sido um grande educador francês, seguidor da proposta de Pestalozzi, seu mestre. Mas porque o cerne da filosofia espírita é uma proposta de educação do espírito.

O espiritismo não entende o devir humano, como uma história de salvação, segundo o conceito do cristianismo tradicional, mas como uma história de evolução. O homem foi criado simples e ignorante e está destinado a conquistar a perfeição, através do aprendizado de múltiplas vidas sucessivas. Não houve uma tragédia inicial de queda e nem a necessidade de uma intervenção divina, para a redenção das criaturas. 

Tudo corre conforme previsto pelo Criador. A humanidade está em processo educativo, aprendendo, através da ação livre no mundo, a crescer espiritualmente, a fazer desabrochar as virtudes e a sabedoria que serão suas, quando atingir o alvo evolutivo a que Deus nos destinou. Todo mal e todo desvio de rota estão por nossa conta, mas são males e desvios passageiros, porque a imanência de Deus em nós garante mais dia, menos dia, a volta ao caminho da perfeição. Perde-se a tragicidade do drama do pecado, da queda; ganha-se em autonomia para o ser, pois que de nós depende quando e como vamos aderir a esse projeto de perfeição e felicidade, para o qual fomos criados.

*

Uma proposta pedagógica espírita

Se lemos o espiritismo com olhos pedagógicos, como foi escrito por Kardec e teorizado e praticado por iniciadores da pedagogia espírita no Brasil (tais como Eurípedes Barnanulfo, Anália Franco, Herculano Pires, Ney Lobo e outros) veremos que se podem deduzir alguns princípios fundamentais, que aqui, didaticamente, resumo em três. Esses princípios podem ser extraídos da cosmovisão espírita, mas não por acaso, aparecem em três clássicos da Educação, de que Kardec foi herdeiro: Comenius, Rousseau e Pestalozzi.
Se o espiritismo entende o percurso da alma humana através do tempo, como um processo educativo, deflagrado por Deus, compreendido como Pai, então deve haver uma pedagogia divina. Esta pedagogia tem três parâmetros:

  1.  A liberdade: fomos lançados livres no universo, com o direito e o dever de construirmos a nós mesmos e cultivarmos as sementes de divindade que trazemos em nós;
  2.  A ação: somos livres, para agir no mundo e é através da ação, que promovemos o nosso aprendizado, experimentando situações e vivências, em diversas vidas, até adquirirmos sabedoria e virtude;
  3.  O amor: embora Deus tenha nos criado livres para agir, não nos deixou ao abandono, cerca-nos com seu amor incessante, enviando seus mensageiros, para ensinar ao homem a verdade e o bem, colocando ao nosso lado Espíritos que nos amam e orientam e intervindo junto a nós como Providência, que nos acompanha.


São esses três princípios, pois, que podemos erigir como fundadores de uma proposta pedagógica espírita: respeitar a liberdade e a individualidade da criança, que deve agir para aprender (e isso vai desde a aplicação prática de fórmulas matemáticas até o exercício das virtudes), mas essa ação livre deve ser acompanhada pelo amor dos educadores, empenhados em incentivar e cultivar o lado bom dos educandos, com atenção, diálogo, observação e autoridade moral.

Dentro dessa filosofia educacional, como se apresenta o ensino da religião?

O espiritismo reconhece que a dimensão espiritual do ser humano é essencial para o seu desenvolvimento integral. Ao mesmo tempo, Kardec não queria que a doutrina espírita tivesse um caráter proselitista[3] (embora isso nem sempre seja seguido por seus adeptos), pois o respeito à liberdade de consciência é quesito absoluto da ética por ele proposta. Herculano Pires que lutou na década de 60, pela escola laica, (sem nenhum princípio de caráter religiosogratuita e obrigatória, diante da necessidade de se recuperar o aspecto espiritual na educação, propõe que:
“…não podemos ter Educação sem Religião, o sonho da Educação Laica não passou de resposta aos grandes equívocos do passado (…). O laicismo foi apenas um elemento histórico, inegavelmente necessário, mas que agora tem de ser substituído por um novo elemento. E qual seria essa novidade? Não, certamente, o restabelecimento das formas arcaicas e anacrônicas do ensino religioso sectário nas escolas. Isso seria um retrocesso e portanto uma negação de todas as grandes conquistas (…). Reconhecendo que a Religião corresponde a uma exigência natural da condição humana e a uma exigência da consciência humana, e que pertence de maneira irrevogável ao campo do Conhecimento, devemos reconduzi-la à escola, mas desprovida da roupagem imprópria do sectarismo. Temos de introduzir nos currículos escolares, em todos os graus de ensino, a disciplina Religião ao lado da Ciência e da Filosofia. Sua necessidade é inegável, pois sem atender aos reclamos do transcendente no homem não atingiremos os objetivos da paidéia grega: a educação completa do ser para o desenvolvimento integral e harmonioso de todas as suas possibilidades.” (PIRES, 1985:40)

Bibliografia:

  • AUGUSTIN. A Work on the Proceedings of Pelagius. 415.  http://www.ccel.org/fathers/NPNF1-05/c5.1.htm
  • JOHNSON Paul. História do Cristianismo. Rio de Janeiro: Imago, 2001.
  • KARDEC, Allan. Obras póstumas. São Paulo, Edicel, 1971.
  • ORIGÈNE. Traité des principes. Paris, Études Augustiniennes, 1976.
  • PIRES, J. Herculano. Pedagogia Espírita. São Paulo, Edicel, 1985.
  • RIVAIL, H.-L.-D. Textos pedagógicos. Tradução Dora Incontri. São Paulo, Comenius, 1997.
  • RUBENSTEIN, Richard E. Le jour où Jésus devint Dieu. Paris, Éditions la Découverte, 2001.
  • WILLIAMS,  Kevin. Christian reincarnation, the long forgotten doctrine. 2002. http://www.near-death.com/origen.html
 [1] Dora Incontri (S.P., 1962) é uma jornalista, escritora brasileira. é doutora em educação pela Universidade de São Paulo. É um nome da Pedagogia espírita. Por todo o Brasil, participa de seminários proferindo palestras embasadas neste tema.
 [2] Essa era a tese de José Herculano pires, umdos grande intérpretes do espiritismo no Brasil e defensores da pedagogia espirita. essa foi a tese que pretendi demonstrar em meu doutorado: INCONTRI, Dora Pedagogia espirita, um projeto brasileiro e suas raizes histórico-filosóficas. Tese de doutorado. S.P, FEUSP, 2001.
  [3] O proselitismo ( do latim esclesiástico prosélytus, que por sua vez provém do é o intento, zelo, diligência, empenho ativista de converter uma ou várias pessoas a uma determinada causa, idéia ou religião (proselitismo religioso) grego προσήλυτος) 

fonte:http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/educacao/espiritismo-e-educacao.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Proselitismo


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Pequeno Espírita



Que a morte não existe no sentido de destruição, de transformação para o nada?
Sabe por que?
Porque o nosso espírito é indestrutível! Ele é eterno, imortal, para sempre! Por isso não devemos ter medo da morte.
Acontece que não podemos permancer para sempre encarnados, porque o nosso corpo vai envelhecendo, ele vai se desgastando. E um dia, temos que nos desligar dele, e a essa mudança é que se dá o nome conhecido por  morte.
Além do envelhecimento, esse desligamento pode se dar também, por doenças ou acidentes.

Fonte: O Espiritismo Aplicado - Eliseu Rigonatti

Pequeno Espírita


Quem são os espíritos?

Quando ouvimos falar em espíritos, logo pensamos em fantasmas. Mas está na hora de mudarmos esse pensamento. Porque eu, você, seu pai, sua mãe, seus irmãos, um parente que já morreu, enfim todos nós, somos espíritos.
A única diferença é que há os espíritos encarnados (como nós) e os espíritos desencarnados (como aqueles que já "morreram").
Geralmente usamos o nome espíritos, para os desencarnados e alma para os encarnados.

Fonte: O Espiritismo Aplicado - Eliseu Rigonatti

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Oração No Trabalho

Senhor!
Ensina-nos a trabalhar mais, produzindo mais,e a produzir mais, a fim de conquistarmos recursos maiores, para distribuir o auxílio sempre mais amplo de Tua Misericórdia.
E ensina-nos, Senhor, a descansar menos, pedindo menos, e a pedir menos, a fim de pesarmos menos em nossos semelhantes, para exigir menos, de modo a nos sentirmos menos fracos para servir em Tua Bondade.
Senhor!
Tanto quanto nos seja possível receber, concede-nos mais trabalho para sermos mais úteis e que sejamos sempre menos nós, diante de Ti, a fim de que estejamos mais  em nós, hoje e sempre.
Assim Seja.
Bezerra de Menezes

domingo, 20 de janeiro de 2013

Jovens Difíceis

Como será que estamos vendo nossos filhos... 

 Sabemos que tanto nós, como os nossos filhos, somos espíritos milenares, certo! Que já vivemos muitas outras vidas, e em cada uma, vestimos outras roupagens, sendo outros "personagens" passando por novas experiência de aprendizado.

Sendo assim, eles, acima de filhos, são nossos irmãos.

 Trouxe um texto psicografado por Francisco Cândido Xavier, onde a sutileza da mensagem nos leva a uma  profunda reflexão...
É mais uma pérola vinda dos Planos Superiores em nosso auxílio.
"Aquele que tem olhos de ver que veja..."
Boa Leitura Elaine Saes

Terás talvez contigo, jovens difíceis para instalar convenientemente na vida.

Inquestionavelmente é preciso apoiá-los quanto se nos faça possível. Capacitemo-nos, porém, de que ampará-los não será traçar-lhes a obrigação de copiar-nos os tipos de felicidade ou vivência.

Claro que não nos compete o direito de abandoná-los a si próprios quando ainda inexperientes.

 Entretanto, isso não significa devamos destruir-lhes a vocação, furtando-lhes a autenticidade em que se lhes caracteriza a existência.

Sonharemos para nossos filhos, no mundo, invejável destaque nas profissões liberais com primorosas titulações acadêmicas, mas é provável hajam renascido conosco para os serviços da gleba, aspirando a adquirir duros calos nas mãos a fim de se realizarem na elevação que demandam.

De outras vezes ideamos para eles a formação do lar em que nos premiem o anseio de possuir respeitáveis descendentes. No entanto, é possível estejam conosco para longas experiências em condições de celibato, carregando problemas e provas que lhes dizem respeito ao burilamento espiritual.

Às vezes gritamos revoltados contra eles, exigindo nos adotem o modo de ser. Frequentemente, porém, se isso acontece, acabamos por perdê-los em mãos que lhes deslustram os sentimentos ou lhes estragam a vida, quando não o empurramos, inconscientemente, para a furna dos tóxicos ou para os despenhadeiros do desequilíbrio mental com que se matriculam nos manicômios.

Compadece-te dos filhos que parecem diferentes de ti.

Aceita-os como são e auxilia a cada um deles na integração com o trabalho em que se façam dignos da vida que vierem viver.

Ampara-os sem imposição e sem violência.

Antes de te surgirem à frente por filhos de teu amor, são filhos de Deus, cujo Amor Infinito vela em nós e por nós.

Ainda mesmo quando evidenciam características inquietantes, abençoe-os e orienta-os, quanto possível, a fim de que se mantenham por esteios vivos de rendimento do bem no Bem Comum.

E mesmo quando não te possam compartilhar do teto e se te afastem da companhia a pretexto de independência, abençoa-os mesmo assim, compreendendo que todos nós, desde que nos vinculemos à ordem e ao trabalho no dever que nos compete, sem prejudicar a ninguém, desfrutamos por Lei Divina o privilégio de descobrir qual é para nós o melhor caminho de agir e servir, viver e sobreviver.

Extraído do livro - Na Era do Espírito - F.C.X/J. Herculano Pires e Espíritos diversos - cap. 8



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Toques Espirituais de um Trabalhador de Deus

Aos poucos estamos adquirindo o amadurecimento Espiritual.
Podemos perceber através de nossos sentimentos e atitudes; quando mesmo sem vontade, cumprimos com nossas obrigações, por conta da responsabilidade... E assim, tantas outras demonstrações que deixamos passar desapercebidas. 
São os nossos valores!
Trouxe um texto mediúnico, que retrata exatamente os sinais da transição do "velho homem ao novo homem". Fruto da Evolução.
Quando essas citações referidas no texto, se tornarem comuns em nosso pensar, sentir e agir. 
Crescemos! 
Aproveite a leitura e reflita. 
Elaine Saes



Ser gentil não significa ser fraco.
Fazer o Bem beneficia, em primeiro lugar, a quem o faz.
 Porque abre o seu coração ao influxo celeste.

Agir corretamente não é um dever, é consciência.
É caráter lúcido de ser verdadeiro consigo mesmo e com os valores espirituais que respeita.

O ato de praticar a caridade não pode ter segundas intenções; é entrega de alma, e só Deus é que sabe o seu valor.

Ateu não é quem não acredita em Deus, mas todo aquele que não tem fé em si mesmo e que, por isso, vive na Terra com seu coração fechado.

Aqueles que pensam que Deus é inflexível e inclemente estão enganados!
Porque, como poderia Aquele que criou o Amor, não amar?
Não, Deus não é um tirano celeste que envia os seus filhos para o inferno.
Pelo contrário, Ele é a Causa do  Amor que inspira o coração de todos.

O inferno não é criação divina, é falácia dos homens.
É o terror das almas ignorantes.
É o fogo do medo que devora a inteligência.
O inferno real é um só: aquele que mora no coração do próprio homem.
E o diabo que está nele se chama “ignorância”.

Fazer preces ou não fazê-las, é questão de foro íntimo de cada um.
E ninguém tem o direito de julgar os motivos das preces dos outros.
Se a prece melhora a consciência, tanto faz qual seja.
E, se a piora, então não é prece  é algo de mal que está em seu coração.

Errar é humano  e perdoar também!
Imaginando que o perdão é algo divino, os homens empurraram para Deus a responsabilidade que sempre foi deles mesmos.
Deus é Amor incondicional!
Portanto, perdoar é ato pertinente aos homens.
É atitude de consciências esclarecidas.
E livra o coração das garras do mal.

Criticar a fé diferente dos outros é um ato lamentável.
A intolerância gera o fanatismo e leva a dissensões e contendas desnecessárias.
Quem ama a Deus, respeita a fé dos outros, porque é isso que o Amor diz ao seu coração.

Nenhum religioso é representante do Poder Divino entre os homens.
Porque Deus está em todos os seres.
Anjo ou homem, pedra ou planta, animal ou estrela, tudo é centelha vital d'Ele.
Quem representa Deus é o próprio Amor d'Ele em cada coração.
E quem o sente, não tem dúvidas.

Não há povo escolhido por Deus!
Todos os povos são d'Ele.
Não há algo maior ou menor, superior ou inferior, só há o Amor d'Ele em tudo.

Um Simples Trabalhador da Obra de Deus

Recebido espiritualmente por Wagner Borges - cidade de Navegantes, 12 de março de 2012)
                                                                                                                                         
- Nota de Wagner Borges: Esses escritos me foram passados por um padre extrafísico que opera invisivelmente no  Astral do interior de Santa Catarina.
Inicialmente, eu o vi na cidade de Jaraguá do Sul, onde realizei uma palestra sobre as experiências
fora do corpo e os chacras (organizada pelos meus amigos do CAEB - Centro  Assistêncial
Eurípedes Barsanulfo http://caebjaragua.wordpress.com/).
Depois, percebi sua presença dentro do carro que me levava de volta, em direção a cidade de Navegantes. E, finalmente, dentro do próprio aeroporto da cidade, enquanto eu aguardava o
horário do meu vôo para São Paulo.
Trata-se de um mentor extrafísico ligado às vibrações crísticas. No entanto, ele tem umapostura bem universalista e me disse que o importante é o Bem que se faz, e não a doutrina de alguém. E que todo aquele que preza o bom caráter e as atitudes benfeitoras, é um trabalhador de Deus, mesmo que nem saiba disso.
Ele é discreto e manipula energias muito bem. E não quer nenhum alarde quanto à sua presença. Segundo ele, o importante é pensar em Deus. Então, fica aqui esse registro sobre esse
amparador extrafísico que ajuda a muita gente no Astral das terras de Santa Catarina.

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