quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A Verdadeira humildade.....

É aquela a que se referiu Francisco de Assis, em suas palavras e em sua vida:
"Que eu diminua, para que o Cristo surja em esplendor!"
Humildade ....
Que eu cumpra minhas tarefas como cristão, para que a luz do Evangelho possa surti efeito no mundo.
Que eu aprenda a cumprir a vontade de Deus, sem questionar, por reconhecê-lo muito mais sábio do que eu.
Que eu aprenda a viver tudo o que me cabe, utilizando os talentos que já desenvolvi em favor de todos, não de mim e de minha vontade de aparecer.
Que eu aprenda a amar.
Que eu aprenda a ser caridoso, mas segundo a vontade do Pai, onde ele tiver me colocado.
Assim, quanto mais responsável, estudioso e dedicado eu for, mais o eu crístico que há dentro de mim virá também à tona.
E que eu reconheça, em meu atual estágio, tudo que já conquistei, mas também tudo que me falta conquistar.
O verdadeiro humilde se coloca a serviço do Cristo em favor de todos e, aprendendo a servir a Jesus, serve a si mesmo.
Na Terra damos valor aos cargos, as posições, sem considerar as responsabilidades. A autoridade é de muita responsabilidade.
Aconselho a leitura de o Evangelho Segundo o Espiritismo, cap XVII
Trecho do livro O Evangelho dos Animais

domingo, 17 de agosto de 2014

RESPOSTA DO ALÉM



Minha irmã: valho-me do "correio do outro mundo" para responder à sua carta, cheia da sensibilidade do seu coração de mulher.
Pede-me a senhora o concurso de Espírito desencarnado para a solução de problemas domésticos no setor de educação aos filhinhos que Deus lhe confiou. 
Conforma-me, sobremaneira, a sua generosidade; entretanto, minha amiga, a opinião dos mortos, esclarecidos na realidade que lhes constitui o novo ambiente, será sempre muito diversa do conceito geral.
A verdade que o túmulo nos fornece renova quase todos os preceitos que nos pautavam as atitudes.
Aí no mundo, entrajados no velho manto das fantasias, raros pais conseguem fugir à cegueira do sangue. De orientadores positivos, que deveríamos ser, passamos à condição de servidores menos dignos dos filhos que a providência nos entrega, por algum tempo, ao carinho e ao cuidado.
Na Europa, trabalhada pelo sofrimento, existem coletividades que já se acautelam contra os perigos da inconsciência na educação infantil entre mimos e caprichos satisfeitos. Conhecemos, por exemplo, um rifão inglês que recomenda: - "poupa a vara e entrega a criança". Mas, na América, geralmente, poupamos os defeitos da criança para que o jovem nos deite a vara logo que possa vestir-se sem nós. Naturalmente que os britânicos não são pais desnaturados, nem monstros que atormentem os meninos na calada da noite, mas compreenderam, antes de nós, que o amor, para educar, não prescinde da energia e que a ternura, por mais valiosa, não pode dispensar o esclarecimento.
Dentro do Novo Mundo, e principalmente em nos País, as crianças são pequeninos e detestáveis senhores do lar que, aos poucos, se transformam em perigosos verdugos. Enchemo-las de brinquedos inúteis e de carinhos prejudiciais, sem a vigilância necessária, diante do futuro incerto. Lembro-me, admirado, do tempo em que se considerava herói o genitor que roubasse um guizo para satisfazer a impertinência de algum pequerrucho traquinas e, muitas vezes, recordo, envergonhado, a veneração sincera com que via certas mães insensatas a se debulharem em pranto pela impossibilidade de adquirir uma grande boneca para a filhinha exigente. A morte, todavia, ensinou-me que tudo isso não passa de loucura do coração.
É necessário despertar a alegria e acender a luz da felicidade em torno das almas que recomeçam a luta humana, em corpos tenros e, muita vez, enfermiços. Fora tirania doméstica subtraí-las ao sol, ao jardim, à Natureza. Seria crime cerrar-lhes o sorriso gracioso, com os ralhos inoportunos, quando os seus olhos ingênuos e confiantes nos pedem compreensão. Entretanto, minha amiga, não cogitamos de proporcionar-lhes a alegria construtiva, nem nos preocupamos com a sua felicidade real. Viciamo-lhas simplesmente.
 Começamos a tarefa ingrata, habituando-lhes a boca às piores palavras da gíria e incentivando-lhes as mãos pequenas à agressividade risonha. Horrorizamo-nos quando alguém nos fala em corrigenda e trabalho. A palmatória e a oficina destinam-se aos filhos alheios. Convertemos o lar, santuário edificante que a Majestade Divina nos confia na Terra, em fortaleza odiosa, dentro da qual ensinamos o menosprezo aos vizinhos e a guerra sistemática aos semelhantes. Satisfazendo-lhes os caprichos, dispomo-nos a esmagar afeições sublimes, ferindo nossos melhores amigos e descendo aos fundos abismos do ridículo e da estupidez. Fiéis às suas descabidas exigências, falhamos em setenta por cento de nossas oportunidades de realização espiritual na existência terrestre. Envelhecemo-nos prematuramente, contraímos dolorosas enfermidades da alma e, quase sempre, só reconhecem alguma coisa de nossa renúncia vazia, ;quando o matrimônio e a família direta os defrontam, no extenso caminho da vida, dilatando-lhes obrigações e trabalhos. Ainda aí, se a piedade não comparece no quadro de suas concepções renovadas, convertem-nos em avós escravos e submissos.
A morte, porém, colhe nossa alma em sua rede infalível para que nos aconselhemos, de novo, com a verdade. Cai-nos a venda dos olhos e observamos que os nossos supostos sacrifícios não representavam senão amargoso engano da personalidade egoística. Nossas longas vigílias e atritos angustiosos eram, apenas, a defesa improfícua de mentiroso sistema de proteção familiar. E humilhados, vencidos tentamos debalde o exercício tardio da correção. Absolutamente desamparados de nossa lealdade e de nossa indesejável ternura, os filhos do nosso amor rolam, vida afora, aprendendo na aspereza do caminho comum. É que, antes de serem os rebentos temporários de nosso sangue, eram companheiros espirituais do campo a vida infinita, e, se voltaram ao internato da reencarnação, é que necessitavam atender ao resgate, junto de nós outros, adquirindo mais luz no entendimento. Não devíamos cercá-los de mimos inúteis, mas de lições proveitosas, preparando-os, em face das exigências da evolução e do aprimoramento para a vida eterna.
Desse modo, minha amiga, use os seus recursos educativos compatíveis com o temperamento de cada bebê, encaminhando-lhes o passo, desde cedo, na estrada do trabalho e dobem, da verdade e da compreensão, porque as escolas públicas ou particulares instruem a inteligência, mas não se podem responsabilizar pela edificação do sentimento. Em cada cidade do mundo pode haver um Pestalozzi que coopere na formação do caráter infantil, mas ninguém pode substituir os pais na esfera educativa do coração.
Se a senhora, porém, não acreditar em minhas palavras, por serem filhas da realidade indisfarçável e dura, exercite exclusivamente o carinho e espere pela lição do futuro, sem incomodar-se com os meus conselhos, porque eu também, se ainda estivesse envolvido na carne terrestre e se um amigo do "outro mundo" me viesse trazer os avisos que lhe dou, provavelmente não os aceitaria.
Irmão X 

domingo, 29 de junho de 2014

Lição no Apólogo

Estamos vivendo momentos terra à terra, se assim posso me expressar, momentos intensos e ao mesmo tempo rápidos! Emoções que vem e logo se vão... E precisamos trabalhar, precisamos ganhar o pão de cada dia, precisamos estudar, precisamos ter paciência, precisamos cuidar de alguém, precisamos orientar, precisamos nos reformar intimamente, precisamos estar conectados às redes sociais, para estarmos atualizados de tudo e de todos, enfim, precisamos viver!
 A nossa luta é grande! E sem o devido cuidado, diante de tantos "deveres", estamos sempre "carregados", envolvidos em vibrações pesadas que nos deixam cansados, desanimados e sem energias. Mas...Quando, pelo menos uma vez por semana, estamos dentro de uma casa de oração, seja ela qual for, não importa, o caminho à Deus é um só; sentados naquelas cadeiras, compenetrados, desligados dos problemas diários e refletindo sobre a palavra que à nós, está sendo passada; estamos sendo limpos e renovados para que, durante mais uma semana, possamos estar vigilantes a não cairmos em emboscadas...
A não nos deixarmos levar pelas maledicências...
Para podermos auxiliar aos mais endurecidos, com humildade e sem esperar recompensa.
A trabalhar nossa conduta moral, sendo inspirados à paciência, à boa palavra, à boa leitura.
E ao bom caminhar... com aquele sorriso fraterno e sincero, que quebra qualquer energia contrária; e é aí, onde a nossa luz brilha.
Trago uma narrativa de grande sabedoria, onde nosso irmão André Luz intitulou Lição no Apólogo, orientações reflexiva sobre a nossa responsabilidade diante de nossos atos AGORA.
Boa leitura, boa reflexão.
Com carinho. Elaine Saes
Lição no Apólogo
André Luiz
Na noite de 26 de janeiro de 1956, fomos agraciados com a visita de nosso amigo espiritual André Luiz, que nos ofereceu à meditação à página simples e expressiva que ele próprio intitulou "Lição no apólogo".
Diante das perturbações e das lágrimas que nos visitam cada noite o santuário de socorro espiritual, lembraremos velho apólogo, dezenas de vezes repetido na crônica de vários países do mundo e que, por pertencer à alma do povo, é também uma pérola da Filosofia a enriquecer-nos os corações.
 Certo cavalheiro que possuía três amigos foi convocado a comparecer no fórum, de modo a oferecer solução imediata aos problemas e enigmas que lhe manchavam a vida, porquanto já se achava na iminência de terrível condenação.
Em meio das dificuldades de que se via objeto, procurou os seus três benfeitores, suplicando-lhes proteção e conselho.
Arrogante, replicou-lhe o primeiro:
- Mais não posso fazer por ti que obter-te uma roupa nova para que compareças dignamente diante do juiz.
Muito preocupado, disse-lhe o segundo:
- Não obstante devotar-te a mais profunda estima, posso apenas fortalecer-te e acompanhar-te ate à porta do tribunal.
O terceiro, porém, afirmou-lhe humilde:
- Irei contigo e falarei por ti.
E esse último, estendendo-lhe os braços, amparou-o em todos os lances da luta e falou com tanta segurança e com tanta eloquência em benefício dele, diante da justiça, que o mísero suspeito foi absolvido com a aprovação dos próprios acusadores que lhe observavam o processo.
Neste símbolo, temos a nossa própria história à frente da morte.
Todos nós, diante do sepulcro, somos chamados a exame na Contabilidade Divina.
E todos recorremos àqueles que nos protegem.
O primeiro amigo, o doador de trajes novos, é o dinheiro que nos garante as exéquias.(funeral)
O segundo, aquele que nos acompanha até à porta do tribunal, é o mundo representado na pessoa dos nossos parentes ou na presença das nossas afeições mais queridas, que compungidamente nos seguem até à beira da sepultura.
O terceiro, contudo, é o bem que praticamos, a transformar-se em gênio tutelar de nossos destinos, e que, falando em nós, e por diante da justiça, consegue angariar-nos mais amplas oportunidades de serviço, quando não nos conquista a plena liberação do Espírito para a Vida Eterna.

Atendamos assim ao bem, onde estivermos, agora, hoje, amanhã e sempre, na certeza de que o bem que realizamos é a única luz do caminho infinito e que jamais se apagará. 

André Luiz 

domingo, 15 de junho de 2014

Em família

A família consanguínea é lavoura de luz da alma, dentro da qual triunfam somente aqueles que se revestem de paciência, renúncia e boa vontade.

De quando a quando, o amor nos congrega, em pleno campo da vida, regenerando-nos a sementeira do destino.

Geralmente, não se reúnem a nós os companheiros que já demandaram a esfera superior dignamente aureolados por vencedores, e sim afeiçoados menos estimáveis de outras épocas, para restaurarmos o tecido da fraternidade, indispensável ao agasalho de nossa alma, na jornada para os cimos da vida.

Muitas vezes, na condição de pais e filhos, cônjuges ou parentes, não passamos de devedores em resgate de antigos compromissos.

Se és pai, não abandones teu filho aos processos da natureza animal, qual se fora menos digno de atenção que a hortaliça de tua casa.

A criança é um “trato de terra espiritual” que devolverá o que aprende, invariavelmente, de acordo com a sementeira recebida.

Se és filho, não desprezes teus pais, relegando-os ao esquecimento e subestimando-lhes os corações, como se estivessem em desacordo com os teus ideais de elevação e nobreza, porque também, um dia, precisarás da alheia compreensão para que se te aperfeiçoe na individualidade a região presentemente menos burilada e menos atendida.

A criatura no ocaso da existência é o espelho do teu próprio futuro na Terra.

Aprende a usar a bondade, em doses intensivas, ajustando-a ao entendimento e à vigilância para que a tua experiência em família não desapareça no tempo, sem proveito para o caminho a trilhar.

Quem não auxilia a alguns, não se acha habilitado ao socorro de muitos.

Quem não tolera o pequeno desgosto doméstico, sabendo sacrificar-se com espontaneidade e alegria, a benefício do companheiro de tarefa ou de lar, debalde se erguerá por salvador de criaturas e situações que ele mesmo desconhece.

Cultiva o trabalho constante, o silêncio oportuno, a generosidade sadia e conquistarás o respeito dos outros, sem o qual ninguém consegue ausentar-se do mundo em paz consigo mesmo.

Se não praticas no grupo familiar ou no esforço isolado a comunhão com Jesus, não te demores a buscar-lhe a vizinhança, a inspiração e a diretriz.

Não percas o tesouro das horas em reclamações improfícuas ou destrutivas.

Procura entender e auxiliar a todos em casa, para que todos em casa te entendam e auxiliem na luta cotidiana, tanto quanto lhes seja possível.

O lar é o porto de onde a alma se retira para o mar alto do mundo, e quem não transporta no coração o lastro da experiência dificilmente escapará ao naufrágio parcial ou total.

Procura a paz com os outros ou a sós.

Recorda que todo dia é dia de começar. 


Do livro Família, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

extraído:http://www.oconsolador.com.br/ano8/367/emmanuel.html 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) na visão espírita

por AMÉRICO CANHOTO
(...)
Qual a relação entre crianças índigo e TDAH
Esse assunto vale um longo bate papo. Dificuldade para manter a atenção e de memorizar? Quem não as tem? Resumindo: as crianças da nova geração se dão bem num mundo em franca aceleração sem precisar de camisas de força química: executam mil tarefas ao mesmo tempo com eficiência e qualidade. Já os normais acelerados, filhos de pais sem o devido preparo e retaguarda social e familiar, precisam de camisas de força como a ritalina para que se mantenham enquadrados nos parâmetros da velha geração. Ninguém que se preze como ser pensante pode ser contra remédios, mas quem não ousa pensar em se livrar deles deve ser expulso do planeta nesta nova era que se torna cada dia mais: hoje. Espíritas “adoradores” (o bezerro de ouro virou pó colorido; mas mata cada vez mais) das drogas como solução para a reforma íntima: depois da ritalina será que seus filhos ou netos vão herdar o vício das outras drogas que seus familiares usam para dormir, acordar, manter o nariz desentupido, manter o pênis ereto por obrigação frente a uma megera, livrar-se da azia, da intolerância, da impaciência, ou dos calores da sexualidade mal resolvida, dos abortos de existências anteriores ou desta? Teste para espíritas com TDAH. Responda de pronto: Qual a pergunta e a resposta número 235 de “O Livro dos Espíritos”? O que Jesus quis dizer com bem aventurados os aflitos? Qual a data de aniversário de sua sogra? Qual a data de nascimento e nome completo de seu chefe. Quem foi Bento 16. Qual o nome de sua colega de trabalho. Como não temos paciência nem ganhamos nada para fazer exercícios de revistas da moda. Deixamos apenas a questão: amigo espírita: Quem é você? O que veio fazer? O que está fazendo de útil?

A saúde das crianças índigo
A saúde e a sobrevivência das crianças da nova geração dependem mais da qualidade do meio do que da qualidade de existências passadas. Para reforçar o entendimento: dia destes recebi no consultório uma criança de excelente “pedigree” espírita de três gerações. E, durante a consulta a avó: médium de primeira, uma tarefeira exemplar de uma conceituada casa espírita, tentou usar-me para chantagear o neto a comer “carninha”. “Quero que o senhor fale pra ele, que se não comer carne vai ficar doente, anêmico, não vai crescer...” De repente a criança de dois anos e meio que parecia entretida (mesmo velhos e velhacos espíritas imaginam que as crianças são criaturas surdas – simplesmente não ouvem o que preocupa a incompetência dos adultos), aquela pequena criatura (em estatura) encosta e diz: “Mas, tio o que posso fazer se não consigo mastigar e comer qualquer coisa que tenha olhinhos”. Como Deus é Bom e Pai, essa senhora não mais deu o ar da graça para criticar a forma como a nora conduz a saúde de seu neto. Benza Deus, melhor para mim e para minha saúde psicológica que ela esteja sendo distraída e conduzida para especialistas que a tratem de suas dores pelo corpo, insônia, calores e calafrios... A evolução é inexorável: crianças da paz serão massacradas nas escolas sob o olhar complacente de mestras e mestres espíritas que estão mais preocupados em angariar valores para a aposentadoria do que a educar as crianças em bases mais reais (Evangelho). Onde encontrar as crianças da geração intermediária (índigos): com certeza nos consultórios de psiquiatria.

Como educá-las
Esse é o ponto mais crucial; e ao mesmo tempo o mais fácil de ser resolvido. Sou o caminho a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão através dos meus ensinamentos disse o Mestre Jesus. Recomendamos nossos livros já editados e os por editar (quem quiser que se habilite).

Bases científicas
As bases científicas capazes de justificar realidades e verdades cósmicas entre nós, ainda medíocres seres em evolução, sofrem a ação da lei da relatividade e da ação do tempo. O que foi a verdade da ciência ontem? E hoje? Para resumir: A cada um segundo suas obras ou capacidade de entendimento disse Jesus. Em se tratando do problema das verdades científicas a respeito dos índigos, a pergunta continua a mesma: o que são verdades científicas num mundo tão acelerado e com tantas variáveis? Exemplifiquemos: nos livros que já existem e nos próximos haverá um grande número de testes capazes de identificar índigos e portadores de TDAH. Tal e qual os de horóscopos, de tratamentos com florais e outros. Sempre, e cada vez mais fortemente, nossa similitude com os iguais nos identificará com quase tudo – e, daí precisaremos de todos os remédios para nos curar, a sós será impossível.

Bandeira índigo
Embora ainda estejamos em guerra: Jesus e os seus contra os outros, para nos trazer de volta à Confederação, nós os espíritas, na qualidade de seres mais próximos dos ideais do Mestre, portanto mais diferenciados, não precisamos de orgulhosos que carreguem estandartes nem de logotipos ou marcas para sinalizar caminhos. Eles - os índigos - de alguma forma que, os normais ainda não entendem, sabem que, o bem sempre vence. Quer tornar-se um índigo? Vibre por este planeta azul que atrai seres de outros mundos, para aprender a amar com emoção...

por
Américo Canhoto responderá as dúvidas dos leitores do Jornal dos Espíritos encaminhadas por e-mail para redacao@jornaldosespiritos.com com nome completo e cidade (não serão divulgados os dados pessoais). Casado, pai de quatro filhos. Nasceu em Castelo de Mação, distrito de Santarém, em Portugal. Médico da família, clinica desde o ano de 1978. Hoje, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto, Estado de São Paulo. Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes indicados pelo doutor Eduardo Monteiro. Depois descobriu que esse médico era um espírito. É autor de: “Quem ama cuida” (São Paulo: Petit Editora), “Saúde ou doença: a escolha é sua” (São Paulo: Petit Editora); “Chegando à casa espírita“ (São Paulo: Petit Editora); “Educar para um Mundo novo” (São José do Rio Preto: Editora Ativa) e “A reforma íntima começa no berço” (Santo André: Editora EBM), colunista do Jornal dos Espíritos – www.jornaldosespiritos.com e do Diário da Região de São José do Rio Preto.
leia o texto completo em:

http://www.jornaldosespiritos.com/2008/amc%282%29.htm

"A criança deve ser orientada, esclarecida, repetidas vezes.
Voltarmos aos dias da educação doméstica, quando nossas mães nos colocavam no colo, falavam conosco, ensinavam-nos a orar, orientavam-nos nas boas maneiras, nas técnicas de uma vida saudável, nos falavam de ternura e nos tornavam o coração muito doce, são os métodos para tratar as modernas crianças, todas elas, índigo, cristal ou não. Divaldo Pereira"
 

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Uma Mensagem Maravilhosa para todas as Mães

Um Presente para todas as Mães



Eu ainda quase nem existia, mas já sabia o que era ser amado.

Sentia-me protegido, tocado, abraçado.

E, a cada dia, todos esses sentimentos pareciam aumentar ainda mais.

Com o tempo eu fui crescendo, crescendo, até chegar o dia de conhecer quem cuidava de mim com tanto carinho.

Mamãe, a primeira palavra que eu aprendi a falar. E, sem dúvida, a mais bonita de todas.

Nunca vou esquecer aquele seu sorriso quando eu cheguei ao mundo.

Você era tão jovem e tão bela, que logo me encantei. Ali, eu já sabia, eu tenho a melhor mãe do mundo.

Hoje, eu quero sentir de novo aquela proteção, aquele colo e aquele carinho que só você é capaz de demostrar.

Eu sei, em todos esses anos, fui responsável por mudar sua rotina, seu humor, criei algumas preocupações e talvez até algumas rugas. Mas nada que tenha tirado a sua beleza. Aliás, ela parece ser infinita.

Cheguei assim, meio de repente, do nada, sem pedir licença. E, por isso, peço que me desculpe.

Mas você era guerreira, lutou para me dar sempre o melhor. Arregaçou as mangas para não deixar faltar nada. Era Incansável, Corajosa, forte e, acima de tudo, mãe.

Quantas vezes eu já desapontei você? Quantas vezes fiz manha, birra? Ou tentei vencer pelo choro? Lembro-me de uma época onde nada era o suficiente para me agradar, queria sempre mais, Coisa de aborrecente.

Mas você nunca desistiu de mim.

Pelo contrário, sempre estava lá... Dando-me conselhos, orientando é, às vezes, até brigando. Claro, tudo pelo meu bem.

Por isso, mais do que homenagear eu gostaria de pedir desculpa.

Desculpa por não ter lhe ouvido, desculpa por ser arrogante, desculpa por ter sido imprudente e desculpa por nem sempre conseguir expressar esse grande amor que sinto por você.

Hoje e Por toda minha vida eu vou rezar, vou lutar e vou pedir para que você possa sempre ter o melhor que a vida oferece. Assim, da mesma forma e com a mesma garra que você fez por mim a vida toda.

E não porque mãe só existe uma e sim porque amor de mãe é único.



(Deivison Pedroza)

sábado, 26 de abril de 2014

A Alma Também

Casas de saúde espalham-se em todas as direções com o objetivo de sanar as moléstias do corpo e não faltam enfermos que lhes ocupem as dependências. Entretanto, as doenças da alma, não menos complexas, escapam aos exames habituais de laboratórios e, por isso, ficam em nós, requisitando a medicação aplicável apenas por nós mesmos.

Estimamos a imunização na patologia do corpo.

Será ela menos importante nos acharques do espírito?

Surpreendemos determinada verruga e recorremos, de imediato, à cirurgia plástica, frustrando calamidades orgânicas de extensão imprevisível.

Reconhecendo uma tendência menos feliz em nós próprios é preciso ponderar igualmente que o capricho de hoje não extirpado será hábito vicioso amanhã e talvez criminalidade em futuro breve.

Esmeramo-nos por livrar-nos da neurastenia capaz de esgotar-nos as forças.

Tratemos também de nossa afeição temperamental para que a impulsividade não nos induza à ira fulminatória.

Tonificamos o coração, corrigindo a pressão arterial ou ampliando os recursos das coronárias a fim de melhorar o padrão de longevidade. Apuremos, de igual modo, o sentimento para que emoções desregradas não nos precipitem nos desvão passionais em que se aniquilam tantas vidas preciosas.

Requintamo-nos, como é justo, em assistência dentária na proteção indispensável.

Empenhemos-nos de semelhante maneira, na triagem do verbo para que a nossa palavra não se faça
azorrague de sombra.

Defendemos o aparelho ocular contra a catarata e o glaucoma. Purifiquemos igualmente o modo de ver. Preservamos o engenho auditivo contra a surdez.

No mesmo passo, eduquemos o ouvido para que aprendamos a escutar ajudando.

A Doutrina Espírita é instituto de redenção do ser para a vida triunfante. A morte não existe.

Somos criaturas eternas. Se o corpo, em verdade, não prescinde de remédio, a alma também.

André Luiz

sexta-feira, 18 de abril de 2014

ESTUDANDO A INFANCIA, do livro “Vida em Vida” - Chico Xavier / Emmanuel / Espíritos Diversos


"Nossos filhos no mundo são consciências que gravitam em torno de nossa vida refletindo, agora ou mais tarde, o nosso devotamento ou a nossa deserção..."
O espírito – viajante da Eternidade – adormece no berço para acordar na sementeira, tanto quanto adormece no túmulo para acordar na colheita.
E o homem que amadurece na experiência terrena suspira por encontrar além da morte, braços amigos que o sustentem na grande romagem para a Divina Luz. 
Todavia, cada criatura desperta, depois da morte, na região para a qual dirigiu os próprios passos.
Há quem reabra os olhos na paisagem reconfortante do amor e da alegria, consoante a alegria e ao amor que plantou na leira humana, mas também há quem se reconquiste em pleno espinheiro de aflição e sofrimento, segundo a aflição e o sofrimento que espalhou na própria estrada.
Por isso mesmo, é possível observar na própria Terra, a lei de correspondência, pela qual cada um responde pelas próprias obras.
Cada espírito renasce na posição que merece, de acordo com as dívidas ou aquisições a que se ajusta.
Há quem nasça no ódio com que intoxicou o próprio destino, como há quem retoma o corpo com as mesmas feridas que, ontem, estampou na própria alma.
Daí, o impositivo de entendermos na infância, não a estação de irresponsabilidade festiva, mas a hora favorável de abençoada preparação do futuro.
Receberemos, amanhã, na alma confiada às nossas mãos, aquilo que hoje lhe oferecemos.

*
Nossos filhos no mundo são consciências que gravitam em torno de nossa vida refletindo, agora ou mais tarde, o nosso devotamento ou a nossa deserção.
Não vale iludir a criança com a fantasia do dinheiro ou do privilégio; anestesiando-a na leviandade.

*
O lar é, antes de tudo, a escola do caráter e, somente quando os responsáveis por ele se entregarem, felizes, ao sacrifício próprio, para a vitória do amor, é que a vida na Terra será realmente de paz e trabalho, crescimento e progresso, porque o homem encontrará na criança as bases justas do programa da redenção.
ESTUDANDO A INFÂNCIA
Emmanuel
(Do livro: “Vida em Vida”, Emmanuel, Francisco Cândido Xavier, Espíritos Diversos)

domingo, 19 de janeiro de 2014

A EDUCAÇÃO ESPÍRITA DA CRIANÇA E SUA IMPORTÂNCIA

Assunto esse que já foi examinado por importantes estudiosos espíritas, encarnados e desencarnados.

Dentre os textos publicados acerca do tema, destacam-se dois:
- Um de Allan Kardec, publicado na ed. de fev de 1864 da Revista Espírita, como título "Primeiras Lições de Moral da Infância";
-Outro de Emmanuel, constante do cap. XXXV da obra que leva seu nome, psicografada em 1938 pelo médium Chico Xavier.

Parece-nos que no meio espírita ninguém tem dívidas a respeito da importância da educação infantojuvenil realizada no lar e complementada na instituição espírita. O que se rerifica, no tocante ao assunto, é uma espécie de acomodação ou indiferença que faz com que tanto no lar, quanto no Centro Espírita, a tarefa seja relega a plano secun dário ou até mesmo negligenciada.

Os pais modernos, espíritas ou não, costumam adotar um procedimento estranho e paradoxal.Levam suas crianças à natação, ao balé, ao judô, à aula de inglês, `academia de música, serviços remunerados e acima das possibilidades finaceiras de muitos pais; mas não as levam à escola de educação infantojuvenil que o Centro Espírita e as igrejas em geral oferecem gratuitamente.

Além disso, há pais espíritas que querem, mas não encontram receptividade por parte dos próprios filhos, envolvidos com outros assuntos e interesses.

Certa vez, uma senhora pediu a conhecido palestrante que convencesse suas filhas bem jovens a participar do Evangelho no Lar que ela e o marido mantinham em casa, tarefa que o casal realizava sozinho e da qual não havua meios de fazê-las participar.

O palestrante pergun tou às jovens por que elas não partic ipavam. Elas disseram que o motivo ero h horário: domingo, 9 horas da manhã, não era uma boa hora. Nesse horário elas preferiam estar no clube da cidade com suas amigas. O palestrantr sugeriu que fizessem então a reunião mais cedo: 8 horas, 7 horas, 6 horas... As jovens replicaram: Äí é muito cedo e nós ainda estamos dormindo". "Que tal então à tarde ou `noite? E elas: "Não dá, porque a gente já tem compromisso nesses horários".

Percebe-se, pelo exewmplo citado, que o que falta, em grande número de casos é boa vontade, compreensão da importância da tarefa, consciência de que na vida não podemos cuidar somente do corpo - que é perecível e transitório - ignorando as necessidades da alma - que é imortal e permanente.

No texto de Emmanuel a que nos reportamos, o benfeitor espiritual afirma: "Todas as reformas sociais, necessárias em vossos tempos de indecisão espiritual, têm de processar-se sobre a base do Evangelho. Como? - podereis objetar-nos. Pela educação, replicaremos". (Emmanel, cap XXXV - Educação Evangélica.)

Quanto ao pensamento Kardequiano, é sempre bom relembrar o que Allan Kardec esceveu a respeito do ensino trazido à Terra por Jesus

Ei-lo:

"Podem dividir- em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o en sino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; , a última porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colar-se, quaisquer que sejam suas crenças, portanto jamais ele constituiu matéria das disputas religosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. Aliás, se o discutissem, nele teriam as seitas encontrado suas própria condenação, visto que, na maioria, elas se agarram mais à parte mística do que à parte moral, que exige de cada um a reforma de si mesmo. Para os homens, em particular, constitui aquel códogp uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípip básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigoras justiça. E, finalmente e acia de tudo o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura." (O Evangelho Segundo o Espiritismos, Introdução

Extraido http://www.oconsolador.com.br/ano7/346/editorial.html


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