quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Prece

... Idependente do pedido, não há prece que não seja ouvida e atendida, porém, nem sempre da forma como é pedida, mas sempre segundo as Leis Divinas e os caminhos que levarão aquele que dirigiu o pedido à felicidade suprema com Deus.

O Evangelho dos Animais - Asseama

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

VOCÊ JÁ SERVIU DE PONTE, CHICO?

Bem ensina Emmanuel: -
"A Natureza é sempre o celeiro abençoado de lições maternais. em seus círculos de servoço, coisa alguma permanece sem propósito, sem finalidade justa".
Nela vemos o Ensino de tudo; qualquer elemento, qualquer coisa, o quadro de uma paisagem, a árvore, o rio, a fonte, o próprio estrume, tudo nos dá lições, quando vestidos com a virtude da humanidade, sem visões estreitas, lemos o Livro de Deus.
Falávamos ao Chico sobre esses assuntos ao passarmos sobre uma ponte.
Ele lembrou Casimiro Cunha, em sua maravilhosa CARILHA DA NATUREZA, que ele psicografou, dizendo:"

"Ponte silenciosa,
No esforço fiel e ativo, é um apelo à lei do amorl
Sempre novo, sempre vivo".
"Vendo-a nobre e generosa,
Servindo sem altivez,
Convém saber se já fomos como a Ponte alguma vez".
Lembrou-se também de haver Emmanuel lhe perguntado, um dia:
- você já serviu de ponte alguma vez, Chico? e que ele silenciara.
Mas, dias depois, viajando com um sacerdote, de Pedro Leopoldo para Belo Horizonte, num ônibus, recordara da pergunta de seu querido Guia, e servira de Ponte.
Com uma hora de boa conversa, repartiu com o irmão e companheiro de viagem p que já havia ganho.
Sntiu que fora Ponte, para que o servo do Cristo, em tarefa testemunhal, ganhasse a outra margem do conhecimento novo com o Amigo Celeste e se sentisse maravilhado.
Quantas vezes podemos ser Pontes e deixamos passar a oportunidade... Que lição nos sirva.
Abençoada lição de Emmanuel e Casimiro Cunha!

Transcrito do livro "Lindos Casos de Chico Xavier"de Ramiro Gama




domingo, 3 de fevereiro de 2013

Fazer o Bem sem Ostentação

Historinha...
Elisa, de onze anos, era uma menina que gostava de ajudar todo mundo. Fosse criança, adulto, idoso, ela não fazia distinção. Se pudesse fazer alguma coisa pela pessoa, não deixava passar a oportunidade.
Além disso, também gostava dos animais e das plantas. Quando via um cãozinho abandonado na rua, trazia logo para casa; diante de uma plantinha seca, logo pegava água para molhar.
Seus pais, pessoas muito boas, a educaram desde cedo na observância do Evangelho de Jesus. Todas as semanas, em dia combinado, eles faziam o estudo do Evangelho no Lar, com grande satisfação e aproveitamento da menina.
Certo dia, porém, a mãe saiu para visitar uma amiga que morava na periferia,  e levou a filha. No trajeto, encontraram um garoto muito pobrezinho e Elisa o cumprimentou:
- Como vai, José? E  a família? Olhe, mamãe! Está vendo essa camiseta? Fui eu que dei ao José!...
De cabeça baixa, evergonhado, o garoto respondeu:

- Nós vamos bem, Elisa, graças a Deus! - e seguiu em frente.

Mais adiante, Elisa viu uma senhora que estendia umas roupas e chamou a atenção da mãe:
- Reconhece o vestido que aquela senhora está vestindo? Era seu mamãe!
A mulher, tendo ouvido, balançou a cabeça com expressão chateada e disse:
- Tem razão, Elisa. Foi você que me deu este vestido, e eu lhe agradeço. Muito obrigada! A senhora tem uma filha muito boazinha, dona Fátima - completou dirigindo-se à mãe.
- Fico contente que tenha lhe servido, Ana. Assim, quando tiver outros, poderei trazer-lhe - disse a mãe de Elisa com um sorriso.
Virando a esquina, Elisa deparou-se com outra menina que ajudara, depois foi um homem, e assim por diante. Ora era um par de calçados, roupas ou brinquedos.
A mãe, a cada nova menção, sentia-se mais constrangida do que as pessoas citadas pela filha.
Ao chegarem ao endereçp aonde Fátima precisava ir, ela conversou com a dona da casa, uma costureira amiga sua a quem costumava levar serviço, e retornaram. A mãe queria dizer algo à filha, mas achou melhor esperar chegarem a casa para conversarem calmamente.
Alberto, o pai de Elisa, já as aguardava para o Evangelho no Lar. Sentaram-se à mesa, Elisa fez a prece inicial e o pai abriu o Evangelho. A página era: "Fazer o bem sem ostentação".
Após a leitura, a mãe perguntou se a filha tinha entendido a lição, que fora providencial ao que ela respondeu:
- Mais ou menos, mamãe. O que quer dizer "que a mão esquerda não saiba o que faz a direita? "... Elas estão tão perto que é impossível isso acontecer!
- Trata-se de sentido figurado, Elisa. Jesus quis nos ensinar a sermos discretos ao praticarmos a caridade. Isto é, que, ao fazer o bem, não saiamos a divulgar o que fizemos.
Entendeu, filha?
- Mas por que?
- Se as pessoas a quem fizermos o bem nos agradecerem, estaremos pagos. Já recebemos pelo que fizemos. Deus não nos dará a recompensa pela nossa boa ação - completou o pai.
Elisa ficou pensativa, depois olhou para a mãe e perguntou:
- Quer dizer que agi mal hoje, não é mamãe?
- Não, Elisa. Mas seria melhor se tivesse se calado diante das pessoas a quem ajudou. O que achou da reaçào delas? - Fátima disse, fitando a filha com carinho.
A menina pensou um pouco e comentou:
- Achei estranha a reação dos meus amigos! Não pareciam estar contentes!...
- Isso mesmo, Elisa. Coloque-se na posição deles. Se você estivesse vestindo roupas ou calçados velhos, que ganhou de alguém por não poder comprar, ficaria satisfeita se a pessoa que deu comentasse o fato?
- Não, mamãe. Acho que me sentiria muito evergonhada, constrangida...
- Exatamente, Elisa. Ninguém fica contente numa situação dessas, filha. Por isso, o melhor é fazer o bem e esquecer. A pessoa beneficiada sempre irá lembrar, e é nisso que consiste o mérito de quem ajuda. Deus, que tudo sabe e tudo vê, dará a recompensa que merecemos.
- Tem toda razão, mamãe. Devo pedir desculpas a eles pelo que eu fiz?
fátima, imediatamente, levantou as mãos sorridente:
-Não!... De modo algum filha; sua desculpas só fariam com que eles voltassem  a lembrar-se do que aconteceu. É como se você revirasse a faca numa ferida aberta, que iria doer de novo. Basta não tocar mais no assunto.
- Entendi, mamãe. E que Deus me perdoe pelo que eu fiz, mesmo sem saber.
- Não se preocupe. Deus é nosso Pai, minha filha, e nos envolve sempre com muito amor. Além disso, Ele sabe que você não fez por mal.
MEIMEI

psicografado por Célia Xavier de Camargo, em Rolândia- PR 07/01/2013
Fonte:http://www.oconsolador.com.br/ano6/297/espiritismoparacriancas.html

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Espiritismo e Educação





Os meios de comunicação, principalmente a internet, proporcionaram uma alavanca em nosso desenvolvimento intelectual. Criamos o hábito de não mais guardar dúvidas, vamos para frente do computador e fazemos nossas pesquisas. 
E no meio de tantas informações, aprendemos a garimpar aquilo que achamos de valor, formando lentamente nossas opiniões.
Temos essa autonomia, somos Espíritos criados para aprender, e dentro de nós, temos um sábio juiz que está sempre nos sinalizando às escolhas. A nossa consciência.
Isso é muito bom! 
A cada dia vamos percebendo que o Espiritismo é simples é lógico, nos mostra como somos responsáveis por nos mesmos. Nos faz "gente grande".
Mais uma vez a clareza de Dora Incontri  [1] chegou aos meus olhos, e como não deixar de compartilhar tamanho ensinamento, onde o Espiritismo é a Educação do Espírito e a importância nas escolas do ensino do Cristo, sem dogmas, rituais, sectarismo. Somente o amor em seu sentido mais puro de expressão. Boa leitura. 
Elaine Saes


O espiritismo, segundo Allan Kardec, pretende ser ao mesmo tempo:

  1.  Uma ciência, que demonstra através do estudo empírico dos fenômenos mediúnicos a existência dos espíritos e sua atuação sobre o mundo; 
  2. Uma filosofia, que propõe uma cosmovisão evolucionista e reencarnacionista; 
  3. E uma religião, sem dogmas, rituais e sacerdócio organizado, que faz uma releitura do cristianismo e prega uma prática religiosa centrada na moral e na ligação direta do homem com Deus.

Para além dessas três dimensões, porém, ou como resultante de todas elas, o espiritismo tem um caráter eminentemente pedagógico. [2] Não só porque seu fundador, Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), depois Allan Kardec, tenha sido um grande educador francês, seguidor da proposta de Pestalozzi, seu mestre. Mas porque o cerne da filosofia espírita é uma proposta de educação do espírito.

O espiritismo não entende o devir humano, como uma história de salvação, segundo o conceito do cristianismo tradicional, mas como uma história de evolução. O homem foi criado simples e ignorante e está destinado a conquistar a perfeição, através do aprendizado de múltiplas vidas sucessivas. Não houve uma tragédia inicial de queda e nem a necessidade de uma intervenção divina, para a redenção das criaturas. 

Tudo corre conforme previsto pelo Criador. A humanidade está em processo educativo, aprendendo, através da ação livre no mundo, a crescer espiritualmente, a fazer desabrochar as virtudes e a sabedoria que serão suas, quando atingir o alvo evolutivo a que Deus nos destinou. Todo mal e todo desvio de rota estão por nossa conta, mas são males e desvios passageiros, porque a imanência de Deus em nós garante mais dia, menos dia, a volta ao caminho da perfeição. Perde-se a tragicidade do drama do pecado, da queda; ganha-se em autonomia para o ser, pois que de nós depende quando e como vamos aderir a esse projeto de perfeição e felicidade, para o qual fomos criados.

*

Uma proposta pedagógica espírita

Se lemos o espiritismo com olhos pedagógicos, como foi escrito por Kardec e teorizado e praticado por iniciadores da pedagogia espírita no Brasil (tais como Eurípedes Barnanulfo, Anália Franco, Herculano Pires, Ney Lobo e outros) veremos que se podem deduzir alguns princípios fundamentais, que aqui, didaticamente, resumo em três. Esses princípios podem ser extraídos da cosmovisão espírita, mas não por acaso, aparecem em três clássicos da Educação, de que Kardec foi herdeiro: Comenius, Rousseau e Pestalozzi.
Se o espiritismo entende o percurso da alma humana através do tempo, como um processo educativo, deflagrado por Deus, compreendido como Pai, então deve haver uma pedagogia divina. Esta pedagogia tem três parâmetros:

  1.  A liberdade: fomos lançados livres no universo, com o direito e o dever de construirmos a nós mesmos e cultivarmos as sementes de divindade que trazemos em nós;
  2.  A ação: somos livres, para agir no mundo e é através da ação, que promovemos o nosso aprendizado, experimentando situações e vivências, em diversas vidas, até adquirirmos sabedoria e virtude;
  3.  O amor: embora Deus tenha nos criado livres para agir, não nos deixou ao abandono, cerca-nos com seu amor incessante, enviando seus mensageiros, para ensinar ao homem a verdade e o bem, colocando ao nosso lado Espíritos que nos amam e orientam e intervindo junto a nós como Providência, que nos acompanha.


São esses três princípios, pois, que podemos erigir como fundadores de uma proposta pedagógica espírita: respeitar a liberdade e a individualidade da criança, que deve agir para aprender (e isso vai desde a aplicação prática de fórmulas matemáticas até o exercício das virtudes), mas essa ação livre deve ser acompanhada pelo amor dos educadores, empenhados em incentivar e cultivar o lado bom dos educandos, com atenção, diálogo, observação e autoridade moral.

Dentro dessa filosofia educacional, como se apresenta o ensino da religião?

O espiritismo reconhece que a dimensão espiritual do ser humano é essencial para o seu desenvolvimento integral. Ao mesmo tempo, Kardec não queria que a doutrina espírita tivesse um caráter proselitista[3] (embora isso nem sempre seja seguido por seus adeptos), pois o respeito à liberdade de consciência é quesito absoluto da ética por ele proposta. Herculano Pires que lutou na década de 60, pela escola laica, (sem nenhum princípio de caráter religiosogratuita e obrigatória, diante da necessidade de se recuperar o aspecto espiritual na educação, propõe que:
“…não podemos ter Educação sem Religião, o sonho da Educação Laica não passou de resposta aos grandes equívocos do passado (…). O laicismo foi apenas um elemento histórico, inegavelmente necessário, mas que agora tem de ser substituído por um novo elemento. E qual seria essa novidade? Não, certamente, o restabelecimento das formas arcaicas e anacrônicas do ensino religioso sectário nas escolas. Isso seria um retrocesso e portanto uma negação de todas as grandes conquistas (…). Reconhecendo que a Religião corresponde a uma exigência natural da condição humana e a uma exigência da consciência humana, e que pertence de maneira irrevogável ao campo do Conhecimento, devemos reconduzi-la à escola, mas desprovida da roupagem imprópria do sectarismo. Temos de introduzir nos currículos escolares, em todos os graus de ensino, a disciplina Religião ao lado da Ciência e da Filosofia. Sua necessidade é inegável, pois sem atender aos reclamos do transcendente no homem não atingiremos os objetivos da paidéia grega: a educação completa do ser para o desenvolvimento integral e harmonioso de todas as suas possibilidades.” (PIRES, 1985:40)

Bibliografia:

  • AUGUSTIN. A Work on the Proceedings of Pelagius. 415.  http://www.ccel.org/fathers/NPNF1-05/c5.1.htm
  • JOHNSON Paul. História do Cristianismo. Rio de Janeiro: Imago, 2001.
  • KARDEC, Allan. Obras póstumas. São Paulo, Edicel, 1971.
  • ORIGÈNE. Traité des principes. Paris, Études Augustiniennes, 1976.
  • PIRES, J. Herculano. Pedagogia Espírita. São Paulo, Edicel, 1985.
  • RIVAIL, H.-L.-D. Textos pedagógicos. Tradução Dora Incontri. São Paulo, Comenius, 1997.
  • RUBENSTEIN, Richard E. Le jour où Jésus devint Dieu. Paris, Éditions la Découverte, 2001.
  • WILLIAMS,  Kevin. Christian reincarnation, the long forgotten doctrine. 2002. http://www.near-death.com/origen.html
 [1] Dora Incontri (S.P., 1962) é uma jornalista, escritora brasileira. é doutora em educação pela Universidade de São Paulo. É um nome da Pedagogia espírita. Por todo o Brasil, participa de seminários proferindo palestras embasadas neste tema.
 [2] Essa era a tese de José Herculano pires, umdos grande intérpretes do espiritismo no Brasil e defensores da pedagogia espirita. essa foi a tese que pretendi demonstrar em meu doutorado: INCONTRI, Dora Pedagogia espirita, um projeto brasileiro e suas raizes histórico-filosóficas. Tese de doutorado. S.P, FEUSP, 2001.
  [3] O proselitismo ( do latim esclesiástico prosélytus, que por sua vez provém do é o intento, zelo, diligência, empenho ativista de converter uma ou várias pessoas a uma determinada causa, idéia ou religião (proselitismo religioso) grego προσήλυτος) 

fonte:http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/educacao/espiritismo-e-educacao.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Proselitismo


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Pequeno Espírita



Que a morte não existe no sentido de destruição, de transformação para o nada?
Sabe por que?
Porque o nosso espírito é indestrutível! Ele é eterno, imortal, para sempre! Por isso não devemos ter medo da morte.
Acontece que não podemos permancer para sempre encarnados, porque o nosso corpo vai envelhecendo, ele vai se desgastando. E um dia, temos que nos desligar dele, e a essa mudança é que se dá o nome conhecido por  morte.
Além do envelhecimento, esse desligamento pode se dar também, por doenças ou acidentes.

Fonte: O Espiritismo Aplicado - Eliseu Rigonatti

Pequeno Espírita


Quem são os espíritos?

Quando ouvimos falar em espíritos, logo pensamos em fantasmas. Mas está na hora de mudarmos esse pensamento. Porque eu, você, seu pai, sua mãe, seus irmãos, um parente que já morreu, enfim todos nós, somos espíritos.
A única diferença é que há os espíritos encarnados (como nós) e os espíritos desencarnados (como aqueles que já "morreram").
Geralmente usamos o nome espíritos, para os desencarnados e alma para os encarnados.

Fonte: O Espiritismo Aplicado - Eliseu Rigonatti

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Oração No Trabalho

Senhor!
Ensina-nos a trabalhar mais, produzindo mais,e a produzir mais, a fim de conquistarmos recursos maiores, para distribuir o auxílio sempre mais amplo de Tua Misericórdia.
E ensina-nos, Senhor, a descansar menos, pedindo menos, e a pedir menos, a fim de pesarmos menos em nossos semelhantes, para exigir menos, de modo a nos sentirmos menos fracos para servir em Tua Bondade.
Senhor!
Tanto quanto nos seja possível receber, concede-nos mais trabalho para sermos mais úteis e que sejamos sempre menos nós, diante de Ti, a fim de que estejamos mais  em nós, hoje e sempre.
Assim Seja.
Bezerra de Menezes

domingo, 20 de janeiro de 2013

Jovens Difíceis

Como será que estamos vendo nossos filhos... 

 Sabemos que tanto nós, como os nossos filhos, somos espíritos milenares, certo! Que já vivemos muitas outras vidas, e em cada uma, vestimos outras roupagens, sendo outros "personagens" passando por novas experiência de aprendizado.

Sendo assim, eles, acima de filhos, são nossos irmãos.

 Trouxe um texto psicografado por Francisco Cândido Xavier, onde a sutileza da mensagem nos leva a uma  profunda reflexão...
É mais uma pérola vinda dos Planos Superiores em nosso auxílio.
"Aquele que tem olhos de ver que veja..."
Boa Leitura Elaine Saes

Terás talvez contigo, jovens difíceis para instalar convenientemente na vida.

Inquestionavelmente é preciso apoiá-los quanto se nos faça possível. Capacitemo-nos, porém, de que ampará-los não será traçar-lhes a obrigação de copiar-nos os tipos de felicidade ou vivência.

Claro que não nos compete o direito de abandoná-los a si próprios quando ainda inexperientes.

 Entretanto, isso não significa devamos destruir-lhes a vocação, furtando-lhes a autenticidade em que se lhes caracteriza a existência.

Sonharemos para nossos filhos, no mundo, invejável destaque nas profissões liberais com primorosas titulações acadêmicas, mas é provável hajam renascido conosco para os serviços da gleba, aspirando a adquirir duros calos nas mãos a fim de se realizarem na elevação que demandam.

De outras vezes ideamos para eles a formação do lar em que nos premiem o anseio de possuir respeitáveis descendentes. No entanto, é possível estejam conosco para longas experiências em condições de celibato, carregando problemas e provas que lhes dizem respeito ao burilamento espiritual.

Às vezes gritamos revoltados contra eles, exigindo nos adotem o modo de ser. Frequentemente, porém, se isso acontece, acabamos por perdê-los em mãos que lhes deslustram os sentimentos ou lhes estragam a vida, quando não o empurramos, inconscientemente, para a furna dos tóxicos ou para os despenhadeiros do desequilíbrio mental com que se matriculam nos manicômios.

Compadece-te dos filhos que parecem diferentes de ti.

Aceita-os como são e auxilia a cada um deles na integração com o trabalho em que se façam dignos da vida que vierem viver.

Ampara-os sem imposição e sem violência.

Antes de te surgirem à frente por filhos de teu amor, são filhos de Deus, cujo Amor Infinito vela em nós e por nós.

Ainda mesmo quando evidenciam características inquietantes, abençoe-os e orienta-os, quanto possível, a fim de que se mantenham por esteios vivos de rendimento do bem no Bem Comum.

E mesmo quando não te possam compartilhar do teto e se te afastem da companhia a pretexto de independência, abençoa-os mesmo assim, compreendendo que todos nós, desde que nos vinculemos à ordem e ao trabalho no dever que nos compete, sem prejudicar a ninguém, desfrutamos por Lei Divina o privilégio de descobrir qual é para nós o melhor caminho de agir e servir, viver e sobreviver.

Extraído do livro - Na Era do Espírito - F.C.X/J. Herculano Pires e Espíritos diversos - cap. 8



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Toques Espirituais de um Trabalhador de Deus

Aos poucos estamos adquirindo o amadurecimento Espiritual.
Podemos perceber através de nossos sentimentos e atitudes; quando mesmo sem vontade, cumprimos com nossas obrigações, por conta da responsabilidade... E assim, tantas outras demonstrações que deixamos passar desapercebidas. 
São os nossos valores!
Trouxe um texto mediúnico, que retrata exatamente os sinais da transição do "velho homem ao novo homem". Fruto da Evolução.
Quando essas citações referidas no texto, se tornarem comuns em nosso pensar, sentir e agir. 
Crescemos! 
Aproveite a leitura e reflita. 
Elaine Saes



Ser gentil não significa ser fraco.
Fazer o Bem beneficia, em primeiro lugar, a quem o faz.
 Porque abre o seu coração ao influxo celeste.

Agir corretamente não é um dever, é consciência.
É caráter lúcido de ser verdadeiro consigo mesmo e com os valores espirituais que respeita.

O ato de praticar a caridade não pode ter segundas intenções; é entrega de alma, e só Deus é que sabe o seu valor.

Ateu não é quem não acredita em Deus, mas todo aquele que não tem fé em si mesmo e que, por isso, vive na Terra com seu coração fechado.

Aqueles que pensam que Deus é inflexível e inclemente estão enganados!
Porque, como poderia Aquele que criou o Amor, não amar?
Não, Deus não é um tirano celeste que envia os seus filhos para o inferno.
Pelo contrário, Ele é a Causa do  Amor que inspira o coração de todos.

O inferno não é criação divina, é falácia dos homens.
É o terror das almas ignorantes.
É o fogo do medo que devora a inteligência.
O inferno real é um só: aquele que mora no coração do próprio homem.
E o diabo que está nele se chama “ignorância”.

Fazer preces ou não fazê-las, é questão de foro íntimo de cada um.
E ninguém tem o direito de julgar os motivos das preces dos outros.
Se a prece melhora a consciência, tanto faz qual seja.
E, se a piora, então não é prece  é algo de mal que está em seu coração.

Errar é humano  e perdoar também!
Imaginando que o perdão é algo divino, os homens empurraram para Deus a responsabilidade que sempre foi deles mesmos.
Deus é Amor incondicional!
Portanto, perdoar é ato pertinente aos homens.
É atitude de consciências esclarecidas.
E livra o coração das garras do mal.

Criticar a fé diferente dos outros é um ato lamentável.
A intolerância gera o fanatismo e leva a dissensões e contendas desnecessárias.
Quem ama a Deus, respeita a fé dos outros, porque é isso que o Amor diz ao seu coração.

Nenhum religioso é representante do Poder Divino entre os homens.
Porque Deus está em todos os seres.
Anjo ou homem, pedra ou planta, animal ou estrela, tudo é centelha vital d'Ele.
Quem representa Deus é o próprio Amor d'Ele em cada coração.
E quem o sente, não tem dúvidas.

Não há povo escolhido por Deus!
Todos os povos são d'Ele.
Não há algo maior ou menor, superior ou inferior, só há o Amor d'Ele em tudo.

Um Simples Trabalhador da Obra de Deus

Recebido espiritualmente por Wagner Borges - cidade de Navegantes, 12 de março de 2012)
                                                                                                                                         
- Nota de Wagner Borges: Esses escritos me foram passados por um padre extrafísico que opera invisivelmente no  Astral do interior de Santa Catarina.
Inicialmente, eu o vi na cidade de Jaraguá do Sul, onde realizei uma palestra sobre as experiências
fora do corpo e os chacras (organizada pelos meus amigos do CAEB - Centro  Assistêncial
Eurípedes Barsanulfo http://caebjaragua.wordpress.com/).
Depois, percebi sua presença dentro do carro que me levava de volta, em direção a cidade de Navegantes. E, finalmente, dentro do próprio aeroporto da cidade, enquanto eu aguardava o
horário do meu vôo para São Paulo.
Trata-se de um mentor extrafísico ligado às vibrações crísticas. No entanto, ele tem umapostura bem universalista e me disse que o importante é o Bem que se faz, e não a doutrina de alguém. E que todo aquele que preza o bom caráter e as atitudes benfeitoras, é um trabalhador de Deus, mesmo que nem saiba disso.
Ele é discreto e manipula energias muito bem. E não quer nenhum alarde quanto à sua presença. Segundo ele, o importante é pensar em Deus. Então, fica aqui esse registro sobre esse
amparador extrafísico que ajuda a muita gente no Astral das terras de Santa Catarina.

domingo, 6 de janeiro de 2013

O problema da cremação - Irmão X




"CONHEÇAS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ"- JOÃO 8:32



Vos libertarás de amarras que levam ao sofrimentos...

Sem dúvida o conhecimento abre portas!

Jesus nos ensinou a tanto tempo atrás... Mais de 2000 anos! E somente hoje, podemos sentir suas mensagens. Graças à Deus, estamos crescendo...


Hoje temos a Doutrina Espírita como luz a nos guiar, começando pela base, que sãos os livros organizados por Allan Kardec:



Depois vários outros irmãos nos enviaram lições, caminhos...

Aqui trago de nosso querido Humberto de Campos, citação esclarecendo a escolha sobre o ato da cremação.

Vamos nos informar, refletir e depois decidir nosso caminhar...

Boa Leitura. Elaine Saes.




Observando do plano espiritual a celeuma de muitas cidades, em torno da incineração dos cadáveres, a ser estabelecida por lei, reparamos que o assunto não é realmente para rir.
De um lado, temos os legisladores preocupados com a terra dos cemitérios e, de outro, determinadas autoridades eclesiásticas lançando a censura sobre os responsáveis pelo movimento inovador. Entre os atores da peça, vemos os defuntos de amanhã, sorridentes e bem-humorados, apreciando a pugna entre a religião e a pollitica.
Aqueles, como nós, que já atravessaram a garganta da sombra, seguem a novidade com a apreensão das pessoas mais velhas, à frente dum parque de crianças.
O problema da cremação do corpo, realmente, deveria merecer mais demorado estudo nos gabinetes legislativos.
Há muito caminho por andar, antes que o homem comum se beneficie com a verdadeira morte. A cessação dos movimentos do corpo nem sempre é o fim do expressivo transe.
O túmulo é uma passagem especial, a cujas portas muitos dormem, por tempo indeterminado, criando forças para atravessá-las com o precioso valor.
Morrer não é libertar-se facilmente.
Para quem varou a existência na Terra entre abstinências e sacrifícios, a arte de dizer adeus é alguma coisa da felicidade ansiosamente saboreada pelo Espírito, mas para o comum dos mortais, afeitos aos “comes e bebes” de cada dia, para os senhores da posse física, para os campeões do conforto material e para os exemplares felizes do prazer humano, na mocidade ou na madureza, a cadaverização não é serviço de algumas horas. Demanda tempo, esforço, auxílio e boa vontade.
Por trás da máscara mortuária, muitas vezes, esconde-se a alma inquieta e dolorida, sob estranhas indagações, na vigília torturada ou no sono repleto de angústia.
Para semelhantes viajores da grande jornada, a cremação imediata do comboio fisiológico será pesadelo terrível e doloroso.
Eis por que, se pudéssemos, pediríamos tempo para os mortos.
Se a lei divina fornece um prazo de noves meses para que a alma possa renascer no mundo com a dignidade necessária, e se a legislação humana já favorece os empregados com o benefícios do aviso prévio, por que razão o morto deve ser reduzido à cinza com a carne ainda quente?
Sabemos que há cadáveres dos quais, enquanto na Terra, estimaríamos a urgente separação, entretanto, que mal poderá trazer aos vivos o defunto inofensivo, sem qualquer personalidade nos cartórios?
Não seria justo conferir pelo menos três dias de preparação e refazimento ao peregrino das sombras para a desistência voluntária dos enigmas que o afligem na retaguarda?
Acreditamos que ainda existe bastante solo no Brasil e admitimos, por isso, que não necessitamos copiar apressadamente costumes em pleno desacordo com a nossa feição espiritual.
Meditando na pungente situação dos recém-desencarnados, observo quão longe vai o tempo em que os mortos eram embalados com a doce frase latina: - Requiescat in pace.
Não basta agora o enterro pacífico! É imprescindível a apressada desintegração dos despojos! E se a lei não for suavizada, com as setenta e duas horas de repouso e compaixão para os desencarnados, na laje fria de algum necrotério acolhedor, resta aos mortos a esperança de que os saltitantes conselheiros da cremação de hoje sejam amanhã igualmente torrados. 
Do livro Escultores de Almas, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, de autoria de Espíritos diversos.

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