segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Canção do Natal


Casimiro Cunha

 

Mestre Amado, agradecemos,

em teu Natal de alegria,

a paz que nos anuncia

a vida superior...

 

Por nossa esperança em festa,

pelo pão, pelo agasalho,

pelo suor do trabalho,

louvado sejas, Senhor!...

 

Envoltos na luz da prece,

louvamos-te os dons supremos,

nas flores que te trazemos,

cantando de gratidão!...

 

Felizes e reverentes,

rogamos-te, Doce Amigo,

a bênção de estar contigo

no templo do coração.
 

 

Do livro Antologia Mediúnica do Natal, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Pequeno Espírita

 Que
Deus fica sempre muito agradecido quando fazemos uma prece com sentimento, aquela vindo do coraçao. Ele não fica agradecido quando aprece é feita da boa para fora. 
L. E. , 658

Pequeno Espírita



Que
Eu, você e todos que moram no mundo pertencemos a dois mundos? 
Sim, pensa comigo... e veja como estou certa.
Pelo corpo físico, de carne e osso estamos ligados ao mundo visível, aquele que podemos ver, e pelo corpo espiritual ao mundo invisível, aquele que não podemos ver.

 Do livro O problema do ser - Léon Denis cap 11 a vida no além 

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Água Fluidificada



Espírito Emmanuel: - "A água é um dos elementos mais receptivos da Terra e no qual a medicação do Céu pode ser impressa através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma.
A prece intercessória, como veículo de bondade, emite irradiações de fluidos que, por enquanto, são invisíveis aos olhos humanos e escapam à análise das vossas pesquisas comuns.
A água recebe-nos a influenciação ativa de força magnética e princípios terapêuticos que aliviam e sustentam, que ajudam e curam.
A rogativa que flui do imo d'alma e a linfa que procede do coração da Terra, unidas na função do bem, operam milagres. Quando o Mestre advertiu que o doador de um simples copo de água ofertado em nome de sua memória, fazia jus à sua bênção, Ele reporta-se ao valor real da providência, a benefício do corpo e do espírito, sempre que estejam enfermiços.
Se desejas, portanto, o concurso dos Amigos espirituais na solução de tuas necessidades fisiopsíquicas ou nos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia. O orvalho do Plano Divino magnetizará o líquido com raios de amor, em forma de bênçãos, e estarás então consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos Céus".


sábado, 7 de novembro de 2015

Lindo poema de Chico Xavier

Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO,

mesmo eu sabendo que as rosas não falam.


Que eu não perca o OTIMISMO,

mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.

 

Que eu não perca a VONTADE DE VIVER,

mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...

 

Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS,

mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...

 

Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS,

mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda.

 

Que eu não perca o EQUILÍBRIO,

mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.

 

Que eu não perca a VONTADE DE AMAR,

mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim...

 

Que eu não perca a LUZ e o BRILHO NO OLHAR,

mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos...

 

Que eu não perca a GARRA,

mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos...

 

Que eu não perca a RAZÃO,

mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.

 

Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA,

mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu...

 

Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO,

mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...

 

Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER,

mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...

 

Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA,

mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia.

 

Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em meu coração,

mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.

 

Que eu não perca a vontade de SER GRANDE,

mesmo sabendo que o mundo é pequeno...

E acima de tudo...

 

Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente,

que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois....

 

A VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS

E CONCRETIZADA NO AMOR!

 

Amorosamente,

Francisco Cândido Xavier

 

http://www.forumespirita.net/



segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Parábola da Casa Sobre a Rocha e a história dos Três Porquinhos


Muitos de nós já devem ter lido ou ouvido fábulas, histórias carregadas de ensinamentos morais e nas quais os animais têm comportamento humano, ou seja, pensam, falam e agem. Várias delas são famosas, como A Cigarra e a Formiga, do escritor grego Esopo (620 a.C – 564 a.C); e A Raposa e as Uvas, do francês La Fontaine (1621 – 1695).
Talvez uma das mais famosas fábulas seja Os Três Porquinhos. Pelo que pesquisei, as primeiras edições datam do século 18. Imagina-se, no entanto, que a história seja muito mais antiga. E veremos daqui a pouco que, de fato, essa informação se confirma. E como! 
Segundo a enciclopédia virtual Wikipedia, tal fábula foi divulgada pela primeira vez em 1853 pelo escritor australiano Joseph Jacobs. Ele era folclorista e morou na Inglaterra um bom tempo, onde resgatou e publicou contos tradicionais que eram passados oralmente de geração em geração. Mas a história só se tornou mundialmente conhecida quando foi transformada em desenho animado pelo americano Walt Disney, em 1933. 
Os três porquinhos que dão título à fábula são irmãos. Aqui no Brasil, ficaram conhecidos pelos nomes de Heitor, Cícero e Prático. 
Segundo a história, ao receberem uma herança, os três irmãos suínos decidiram cada um construir sua própria casa. É o sonho da casa própria, que, pelo visto, é tão antigo quanto a história. 
Cícero, o porquinho mais preguiçoso, construiu uma casa à base de palha e lama. Heitor, também não muito afeito ao trabalho, fez uma cabana de madeira; contudo, não usou prego e aço. Já Prático fez uma morada como manda o figurino. Hoje em dia, diríamos que ele utilizou tijolo, cimento, vidro, telha etc. 
Aí entra o quarto personagem, que ainda não é Jesus Cristo, mas um lobo faminto. 
Lobos são carnívoros, e nosso amigo de dentes pontiagudos decerto ficou com a boca cheia d’água quando viu tanta carne suína à disposição. O que ele fez? Foi ao encalço de Heitor, que saiu correndo e se trancou em casa, tremendo de medo. O lobo, então, soprou, soprou e a casa de palha e lama foi ao chão. Mais do que depressa, Heitor refugiou-se na casa de Cícero. Ficaram os dois lá, morrendo de pavor de serem devorados. O lobo novamente soprou, soprou e a casa de madeira meramente encaixada também tombou. Os dois irmãos, correndo do lobo em desabalada carreira, se abrigaram na casa de Prático, feita com toda segurança e infraestrutura. Ficaram os três lá dentro. Cícero e Heitor ainda com medo. Prático não. 
Novamente o lobo soprou até não poder mais. Só que a casa, resistente, manteve-se de pé. O lobo, que não era bobo, resolveu esperar a chegada da noite e entrou na casa descendo pela chaminé. Foi quando sentiu cheiro de queimado. Era Prático, o porquinho safo, que fervia água num caldeirão e, assim, queimava a cauda do malvado canídeo, que fugiu assustado e nunca mais voltou. Os três porquinhos, então, viveram felizes para sempre. 
Disse, há algumas linhas, que a história dos três porquinhos é antiga. Bem antiga, aliás. Muito mais do que possamos supor. Na verdade, é uma história constante da Bíblia. Mais precisamente, do Novo Testamento. E contada pelo próprio Jesus Cristo. 
Nos Textos Sagrados, não encontraremos o Mestre falando sobre porquinhos às voltas com um lobo esfomeado. Mas a história, sob outra roupagem, é da autoria do Meigo Rabi. Está presente nos Evangelhos de Lucas (capítulo 6, v. 47 a 49) e Mateus (capítulo 7, v. 24 a 27). Vou utilizar o texto de Lucas:  
Qualquer que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante.
É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha.
Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre a areia, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa. 
Eis aí a conhecida Parábola da Casa Sobre a Rocha. Trocaram o homem por três adoráveis suínos e as intempéries por um lobo. Mas a moral é a mesma. 
Não importa a troca. Importa constatar como os ensinamentos do Cristo estão inseridos no inconsciente coletivo da humanidade. Tanto que viajam através do tempo e ganham o mundo ocidental por meio de um desenho animado produzido na década de 30 do século 20.
Parte extraído http://www.oconsolador.com.br/ano9/438/ca6.html

Pequeno Espírita


Que
“A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida do corpo, mas em outro corpo especialmente formado para essa alma ou esse Espírito?
 Sim, e esse novo corpo não tem nada de igual com o corpo que essa alma ou esse Espírito teve na vida anterior.”

Trecho de: Kardec, Allan. “O Evangelho Segundo o Espiritismo.” 


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

LÉON DENIS (1846/1927)

Um dos mais extraordinários espíritas de todos os tempos.

Sucessor e propagador da obra de Allan Kardec, a qual am- pliou em termos filosóficos.

Seus elevados conceitos doutrinários, alicerçados na mais pura moral cristã e nos ensinamentos dos espíritos, lançaram novas luzes sobre a Doutrina Espírita, que enfrentava, na época, a contestação e o desprezo de grupos religiosos e científico- materialistas. Léon Denis a todos respondia com a sua mais pura naturalidade, baseando-se nos ensinamentos do Cristo e na mais alta inspiração dos seus mentores, que, como ele próprio confes- sava, nessas horas nunca o abandonaram.

Era também um orador excepcional que sempre atraía multi- dões. Sua vida era regrada pelos exemplos do Divino Mestre, tendo para todos e a qualquer momento sempre uma palavra de ânimo, quando não a própria ajuda material que para ele mesmo já era escassa.

Atrás de si deixou o exemplo da caridade, da renúncia e do trabalho.

Sua obra doutrinária é básica e enfoca os problemas da angústia e da dor, a destinação do homem e a maneira de com- preender e equacionar os obstáculos da vida terrena.

Destacamos as seguintes obras de sua autoria: Depois da morte, Cristianismo e Espiritismo, Joana D’Arc médium, O porquê da vida e No invisível. Desencarnou trabalhando, aos 81 anos.

Extraido do livro O Problema do Ser - Léon Denis

domingo, 18 de outubro de 2015

Oração

A prece é a força poderosa, não somente para desfazer as insinuações dos maus Espíritos, mas para todas as dificuldades da vida. Ela nos dá mais coragem e resistência nas lutas de cada dia. Convém que as criaturas aprendam a orar, e o façam todos os dias, criando assim um hábito elevado e cristão. Nem Jesus dispensou a oração, e de vez em quando subia ao monte para conversar com Deus. Ele deixou o exemplo e até uma forma de prece que usamos até os dias que correm.

Mas, não é com o simples balbuciar que afastamos os Espíritos malfeitores. É preciso que reformemos os sentimentos, que mudemos de idéias e de comportamento, para sairmos da sintonia dos ignorantes. As próprias pessoas encarnadas se ajuntam por afinidades de idéias, e logo que uma muda sua vida, a outra não encontra mais alegria com a sua companhia. Assim se processa com os desencarnados: a separação vem por força da lei.

Orar é um ato divino, porém, aquele que ora não pode nem deve esquecer o exercício no bem, o aperfeiçoamento espiritual decorrente do saber e do amor. As pessoas obsidiadas não devem se limitar a pedir a Deus que as livre do mal, mas que saiam da faixa desse mal. Pedir é bom, mas mudar a direção da vida para o bem é melhor, é a parte que o doente está fazendo em seu próprio benefício.

A prece nos traz muita claridade espiritual, mas ela pode ser breve. Ela é a resposta da misericórdia de Deus, para nos dar força, de modo a vencer as dificuldades que surgirem em nossos caminhos. Em todas as religiões os profitentes encontram na oração uma segurança, e ela, verdadeiramente, é um bastão que nos ajuda a caminhar, desde quando os pés se esforcem para andar.

Se te sentes acompanhado por Espíritos brincalhões, se percebes que sugestões de Espíritos malfeitores chegam a tua cabeça, procura orar, mas examina se esse tipo de sugestão não está se coadunando com o teu modo de pensar e, se essa for a verdade, muda de pensamentos para que se desviem as insinuações das almas ignorantes e fiques livre das opressões maléficas.

A prece é um poderoso auxilio para afastar más idéias, no entanto, é necessário que junto a ela esteja a nossa boa vontade de servir, de ajudar, de melhorar e de amar do modo ensinado por Jesus. Cumprindo com o dever, todas as criaturas que já entendem o valor da oração e dão continuidade a esse estado d’alma, conservam essa luz que se acende com a prece, vivendo uma vida correta e cheia de amor a Deus e ao próximo.

Se Deus assiste aos que obram, não devemos ficar com as mãos atadas pela inércia; estendamo-las em direção aos que sofrem, aos que choram, aos apedrejados e encarcerados, aos nús e aos famintos, porque, desta forma, a oração torna-se força contínua em nós e em torno de nós, de maneira a destruir, em quem está integrado no bem, todo ambiente que atrai os maus Espíritos. É conhecendo a verdade que nos libertaremos de todo mal. 
Filosofia Espírita X João Nunes Maia – Miramez pg 45

sábado, 10 de outubro de 2015

CREDORES NO LAR


No devotamento dos pais, todos os filhos são jóias de luz; entretanto, para que compreendas certos antagonismos que te afligem no lar, é preciso saibas que, entre os filhos-companheiros que te apóiam a alma, surgem os filhos-credores, alcançando-te a vida, por instrutores de feição diferente.

Subtraindo-te aos choques de caráter negativo, no reencontro, preceitua a eterna bondade da Justiça Divina que a reencarnação funcione, reconduzindo-os à tua presença, através do berço. É por isso que, a princípio, não ombreiam contigo, em casa, como de igual para igual, porquanto reaparecem humildes e pequeninos.

Chegam frágeis e emudecidos, para que lhes ensines a palavra de apaziguamento e brandura.

Não te rogam a liquidação de débitos, na intimidade do gabinete, e, sim, procuram-te o colo para nova fase de entendimento.

Respiram-te o hálito e escoram-se em tuas mãos, instalando-se em teus passos, para a transfiguração do próprio destino.

Embora desarmados, controlam-te os sentimentos.
Não obstante dependerem de ti, alteram-te as decisões com simples olhar.

De doces numes do carinho, passam, com o tempo, à condição de examinadores constantes de tua estrada.

Governam-te os impulsos, fiscalizam-te os gestos, observam-te as companhias e exigem-te as horas.

Reaprendem na escola do mundo com o teu amparo; todavia, à medida que se desenvolvem no conhecimento superior, transformam-se em inspetores intransigentes do teu grau de instrução.

Muitas vezes choras e sofres, tentando adivinhar-lhes os pensamentos para que te percebam os testemunhos de amor.

Calas os próprios sonhos, para que os sonhos deles se realizem. Apagas-te, a pouco e pouco, para que julguem em teu lugar. 

Recebes todas as dores que te impõem à alma, com sorrisos nos lábios, conquanto te amarfanhem o coração.

E nunca possuis o bastante para abrilhantar-lhes a existência, de vez que tudo lhes dás de ti mesmo, sem faturas de serviço e sem notas de pagamento.

***

Quando te vejas, diante de filhos crescidos e lúcidos, erguidos à condição de dolorosos problemas do espírito, recorda que são eles credores do passado a te pedirem o resgate de velhas contas.

Busca auxiliá-los e sustentá-los com abnegação e ternura, ainda que isso te custe todos os sacrifícios, porque, no junto instante em que a consciência te afirme tudo haveres efetuado para enriquecê-los de educação e trabalho, dignidade e alegria, terás conquistado, em silêncio, o luminoso certificado de tua própria libertação.

Emmanuel 

Livro Luz no Lar - Francisco Cândido Xavier - Diversos Espiritos





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