PERGUNTA DA SEÇÃO CARTAS DA REVITA ON LINE O CONSOLADORAno 13 - N° 628 - 21 de Julho de 2019Domingo, 14 de julho de 2019 às 08:19:23
Olá, amigos. Já li em algumas respostas ao leitor no site sobre desencarne de crianças. Mas pouco se tem de material acerca de desencarne de bebês, recém-nascidos. Certo que em se tratando de espíritos esclarecidos recobrariam de imediato sua consciência plena e sua forma espiritual adulta. Mas se for um espírito ainda sem muita lucidez, ele se manteria na forma de bebê no plano espiritual? Como se daria seu desenvolvimento? Há equipes e lugares destinados especificamente para isso?Obrigado. Parabéns pelo trabalho.Romulo
Resposta do Editor:Como regra geral, tal qual acontece com o Espírito de uma pessoa adulta, o Espírito da criança morta em tenra idade volta ao mundo dos Espíritos e assume sua condição precedente, retornando mais tarde a uma nova existência, que ocorrerá na época que for julgada mais conveniente ao seu progresso, não havendo, quanto a isso, um prazo definido. Há, no entanto, exceções a essa regra, conforme já explicamos em inúmeras oportunidades nesta revista, ou seja, nem sempre o Espírito da criança desencarnada retoma de imediato sua personalidade de adulto.
No livro Entre a Terra e o Céu, psicografado por Chico Xavier, André Luiz refere-se ao assunto. No cap. X desse livro, a entidade espiritual designada pelo nome de irmã Blandina explica que, quando o Espírito já alcançou elevada classe evolutiva, assumindo o comando mental de si mesmo, adquire o poder de facilmente desprender-se das imposições da forma, superando as dificuldades da desencarnação prematura. Diz ela que muitos renascem na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objetivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais, recobrando, logo após a desencarnação, a apresentação que lhes é costumeira. E ela acrescenta: “Para a grande maioria das crianças desencarnadas o caminho não é, contudo, o mesmo. Almas ainda encarceradas no automatismo inconsciente, acham-se relativamente longe do autogoverno e são conduzidas pela Natureza, à maneira das criancinhas no colo materno. Não sabendo desatar os laços que as aprisionam aos rígidos princípios que orientam o mundo das formas, exigem tempo para se renovarem no justo desenvolvimento. É por isso que não podemos prescindir dos períodos de recuperação para quem se afasta do corpo denso, na fase infantil, uma vez que, depois do conflito biológico da reencarnação ou da desencarnação, para quantos se acham nos primeiros degraus da conquista de poder mental, o tempo deve funcionar como elemento indispensável de restauração. E a variação desse tempo dependerá da aplicação pessoal do aprendiz à aquisição de luz interior, através do próprio aprimoramento moral”. (Obra citada, cap. X, pp. 64 e 65.)
Há escolas e estabelecimentos apropriados no plano espiritual para acolher e educar tais Espíritos, conforme relatam autores diversos, fato a que nos referimos na seção O Espiritismo responde das edições 112, 262, 297, 449 e 530. Essas edições estão disponíveis e podem ser facilmente acessadas a partir do link Edições Anteriores, que aparece bem visível em todas as edições desta revista.
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