sexta-feira, 26 de julho de 2019

DESENCARNE DE CRIANÇAS




PERGUNTA DA SEÇÃO CARTAS DA REVITA ON LINE O CONSOLADOR
Ano 13 - N° 628 - 21 de Julho de 2019
Domingo, 14 de julho de 2019 às 08:19:23
Olá, amigos. Já li em algumas respostas ao leitor no site sobre desencarne de crianças. Mas pouco se tem de material acerca de desencarne de bebês, recém-nascidos. Certo que em se tratando de espíritos esclarecidos recobrariam de imediato sua consciência plena e sua forma espiritual adulta. Mas se for um espírito ainda sem muita lucidez, ele se manteria na forma de bebê no plano espiritual? Como se daria seu desenvolvimento? Há equipes e lugares destinados especificamente para isso?
Obrigado. Parabéns pelo trabalho.
Romulo

Resposta do Editor
:
Como regra geral, tal qual acontece com o Espírito de uma pessoa adulta, o Espírito da criança morta em tenra idade volta ao mundo dos Espíritos e assume sua condição precedente, retornando mais tarde a uma nova existência, que ocorrerá na época que for julgada mais conveniente ao seu progresso, não havendo, quanto a isso, um prazo definido. Há, no entanto, exceções a essa regra, conforme já explicamos em inúmeras oportunidades nesta revista, ou seja, nem sempre o Espírito da criança desencarnada retoma de imediato sua personalidade de adulto.

No livro Entre a Terra e o Céu, psicografado por Chico Xavier, André Luiz refere-se ao assunto. No cap. X desse livro, a entidade espiritual designada pelo nome de irmã Blandina explica que, quando o Espírito já alcançou elevada classe evolutiva, assumindo o comando mental de si mesmo, adquire o poder de facilmente desprender-se das imposições da forma, superando as dificuldades da desencarnação prematura. Diz ela que muitos renascem na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objetivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais, recobrando, logo após a desencarnação, a apresentação que lhes é costumeira. E ela acrescenta: “Para a grande maioria das crianças desencarnadas o caminho não é, contudo, o mesmo. Almas ainda encarceradas no automatismo inconsciente, acham-se relativamente longe do autogoverno e são conduzidas pela Natureza, à maneira das criancinhas no colo materno. Não sabendo desatar os laços que as aprisionam aos rígidos princípios que orientam o mundo das formas, exigem tempo para se renovarem no justo desenvolvimento. É por isso que não podemos prescindir dos períodos de recuperação para quem se afasta do corpo denso, na fase infantil, uma vez que, depois do conflito biológico da reencarnação ou da desencarnação, para quantos se acham nos primeiros degraus da conquista de poder mental, o tempo deve funcionar como elemento indispensável de restauração. E a variação desse tempo dependerá da aplicação pessoal do aprendiz à aquisição de luz interior, através do próprio aprimoramento moral”. (Obra citada, cap. X, pp. 64 e 65.)

Há escolas e estabelecimentos apropriados no plano espiritual para acolher e educar tais Espíritos, conforme relatam autores diversos, fato a que nos referimos na seção O Espiritismo responde das edições 112, 262, 297, 449 e 530. Essas edições estão disponíveis e podem ser facilmente acessadas a partir do link Edições Anteriores, que aparece bem visível em todas as edições desta revista.





“Evangelizar bebês é educar o Espírito desde a mais tenra idade”


A educadora goiana Cíntia Vieira Soares fala sobre a origem e o objetivo de sua proposta de evangelização de bebês
 
 



Por que a proposta Evangelizando Bebês? 
Considerando que evangelizar é alcançar os corações com o conhecimento espírita e com a moral do Cristo, evangelizar bebês é educar o Espírito desde a mais tenra idade, levando-o a sentir as vibrações amorosas de Jesus e a proteção de Deus. Além de vivenciar atividades doutrinárias e cristãs de estimulação, visando ao seu desenvolvimento harmônico, o bebê é também incentivado a perceber os laços de carinho e amor que o unem à mamãe, ao papai e seus familiares, em ambiente espiritualmente saturado de boas vibrações.
    
Como surgiu a ideia? 
A ideia de evangelizar bebês surgiu a partir da necessidade de se atender crianças menores de 2 anos, que até então não tinham a oportunidade de participar das atividades de evangelização em nossa casa espírita. Os pais queriam que os bebês ficassem nas salas com os irmãozinhos, mas não tínhamos nenhuma condição de receber crianças com faixa etária tão específica... Como eu já trabalhava com musicalização de bebês, a inspiração que me veio foi utilizar a mesma metodologia que eu dominava profissionalmente, a partir de um programa estruturado com conteúdos sobre Deus e os ensinamentos de Jesus.   
Como tem sido a experiência das oficinas? 
Maravilhosa. A proposta é compartilhar ideias e práticas sobre o tema “Evangelização de Bebês”. Como o trabalho é em algumas regiões desconhecido, realizamos a rotina de uma aula com algumas atividades fundamentais, com os próprios bebês da região e seus pais. A oficina é estruturada em dois momentos: o primeiro, com a demonstração de uma aula de evangelização para bebês, e o segundo, com a fundamentação pedagógica e doutrinária, a partir das dúvidas e perguntas dos evangelizadores participantes. 
Conte-nos algo marcante. 
O aspecto mais distinto desse trabalho é a possibilidade de participação dos pais junto aos bebês. A presença ativa da mamãe e do papai nas atividades de evangelização do bebê é fonte básica de segurança e bem-estar, facilitando desde a sua adaptação até a sua completa integração ao ambiente educativo espiritual. Não podemos esquecer que os pais são acima de tudo corresponsáveis pelo processo de evangelização de seu filho. Assim, a evangelização propicia conteúdo evangélico-doutrinário tanto para o bebê quanto para os pais, além de criar e fortalecer os vínculos da família com a Casa Espírita.    
Como é apresentado o trabalho? 
Fazemos uma palestra sobre o tema “A Arte de Servir e Educar” e, também, uma oficina para evangelizadores, com os bebês da região e seus pais. Os evangelizadores terão a noção de como a evangelização de bebês se processa na prática. Assim, além de incentivar ao estudo mais aprofundado do assunto, esperamos estimular a estruturação de atividades para essa faixa etária em mais casas espíritas e também contribuir com os trabalhos de evangelização já existentes.  

 
 Cíntia Vieira Soares, diretora da Escola Música e Bebê em Goiânia-GO, onde reside, possui graduação em Música pela Universidade Federal de Goiás e é mestre em Educação pela mesma instituição e conhecida nacionalmente por seu livro de conteúdo exclusivo na área: Evangelizando Bebês, publicado pela Lefee.

Atuante no Movimento Espírita Goiano desde muito jovem, sua dedicação sempre foi na área da evangelização da infância. Atualmente é Diretora Pedagógico-Doutrinária do Lar Espírita Francisca de Lima, evangelizadora da Infância no Posto de Auxílio Espírita e coordenadora do Setor de Infância da Federação Espírita do Estado de Goiás.
 
Nota do entrevistador: 
Cíntia apresentou a oficina Evangelizando Bebês na 3ª edição do Encontro Cairbar Schutel, realizado em Araraquara-SP no mês de setembro de 2013.
A oficina está disponível no site do Instituto Cairbar Schutel no seguinte endereço:



domingo, 9 de junho de 2019

É claro que não existe vida perfeita. No entanto, toda criança depende de um adulto que a eduque de modo amoroso, honrado, e esteja atento e presente no seu dia a dia; dela cuidando com afeto, atenção e respeito.

Educar uma criança 

Mais vale pouco conhecimento de coisas superiores do que muito conhecimento de coisas inferiores. (Tomás de Aquino)  
(...)
Eugênia Pickina

Revista O Consolador - http://www.oconsolador.com.br/ano11/524/cincomarias.html

É PRECISO FORMENTAR A RESILIÊNCIA NAS CRIANÇAS

“Quando uma criança se sente confiante, ela deixa de buscar aprovação dos adultos a cada passo.” Maria Montessori

Crianças passam por momentos difíceis de conviver e de superar. Por isso é tão importante que a resiliência infantil seja ensinada – e isso porque a resiliência não é inata no ser humano e, em consequência, deve ser estimulada desde tenra idade.
Mas, afinal, como ensinar resiliência para uma criança?
Em casa, a rotina é fundamental, porque apenas dessa maneira a criança conseguirá, em um ambiente seguro e estável, elaborar suas próprias ações – o café da manhã, o período do dia destinado para o brincar livre, o momento de fazer a tarefa da escola, a hora do banho, a história na hora de dormir etc.
Considerando que educar é incentivar o desenvolvimento do ser humano, os pais ajudam os filhos a crescerem mais fortes emocionalmente quando ensinam que, no dia a dia, dificuldades surgem, mas com calma e paciência é possível superá-las. Além disso, lançar mão de contos e histórias que exemplificam superação de percalços e persistência diante de obstáculos favorece uma boa educação emocional.
De outro lado, ser resiliente não significa que a criança não vá sentir angústia, medo ou, ainda, experimentar decepção. Sentir emoções desagradáveis, ser obrigado a tolerar frustração, tudo isso, na realidade, integra o desenvolvimento do ser humano. Errar participa do cotidiano das pessoas, perder é inevitável e aprender a lidar com situações difíceis nos faz mais resilientes. O que é essencial, então, na infância? Ensinar aos filhos, desde pequenos, que alguns dias são melhores do que outros e, ainda, as situações problemáticas são uma excelente oportunidade para o aprendizado de coisas novas.

Notinhas
Em palavras simples, resiliência é a capacidade de enfrentar as dificuldades da vida e superá-las, transformando-as em lições de crescimento e aprendizagem (conquistas para o espírito).
Para estimular a resiliência na criança, motive-a a ajudar os outros (em casa e na escola); na hora das refeições, explique a ela por que é saudável comer legumes, hortaliças, ovos, frutas etc., pois isso lhe transmitirá a importância de aprender a se cuidar; depois de estudar, ensine seu filho ou sua filha o descanso, que é tão valioso quanto o trabalho.


por Eugênia Pickina
extráido http://www.oconsolador.com.br/ano13/622/cincomarias.html
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...