sábado, 28 de abril de 2018

Educar para a transformação

A educação vai além da razão e deve contribuir para nos tornar seres espiritualizados, mais solidários e mais generosos
Vivenciamos, de formas diversas, experiências que nos permitem evoluir no campo espiritual. Nada, porém, acontece por acaso, e tudo se transforma conforme as necessidades do Espírito.

Quando surge uma nova etapa evolutiva, desencadeiam-se processos que irão contribuir para o desenvolvimento do Espírito. Fomos criados simples e ignorantes, sem saber como aconteceria a evolução, e apenas satisfazíamos nossas necessidades básicas.

Ao chegarmos aqui, no estágio atual do planeta Terra, não tínhamos consciência dos fatos nos aspectos físicos da matéria, embora alguns tenham vindo para o planeta com histórico de aprendizados de vidas anteriores, reflexo de encarnações em outros planetas, astros ou estrelas. Estes trouxeram conhecimentos que aos poucos foram sendo permitidos, com a intenção de que a humanidade evoluísse moralmente, pois necessitavam ter a prática de uma vida melhor e mais próxima do estágio espiritual adequado para a sua evolução.

Recorrentemente, desde o surgimento do homem, muitas foram as provações nos aspectos evolutivos da matéria. Diversas transformações foram surgindo, desde micróbios, bactérias, vírus etc., para que o planeta se acomodasse até dar oportunidade para o surgimento de novas espécies.

Mas como se daria a evolução dos Espíritos aqui na Terra? Qual o papel dos arquitetos espirituais nesse processo? A resposta ainda parece obscura, mas sabemos que o planeta tem papel fundamental para que os Espíritos se desenvolvam moral e intelectualmente.

Para Bezerra de Menezes:
“Embora as grandes aquisições do conhecimento tecnológico e dos avanços da ciência na sua multiplicidade de áreas, nestes dias conturbados os valores transcendentes não têm recebido a necessária consideração dos estudiosos que se dedicam à análise e à promoção dos recursos humanos, vivendo mais preocupados com as técnicas do que com o comportamento moral, que é de suma importância. Por isso, a herança que se transfere para as gerações novas que ora habitam o planeta diz mais respeito à ganância, ao prazer dos sentidos físicos, à conquista de espaço de qualquer maneira, dando lugar à violência e à desordem...”[1]

Observa-se que nossos ganhos estão muitas vezes ligados a coisas e atos que nos trazem prazer individual, e nunca ao desenvolvimento moral ou intelectual. Preocupamo-nos apenas em satisfazer nosso ego, nosso egoísmo e ao mesmo tempo os prazeres da vida material. A questão espiritual está sendo deixada de lado pela mesquinhez que teima em nos testar constantemente.

O que fazer então nesse momento tão conturbado que vivemos? Quais atitudes devemos tomar para a mudança de comportamento?

A resposta parece estar longe, mas não é impossível de obtê-la. Nossa mente está preocupada em trazer à tona fatos de vidas passadas. Devemos ser sensatos e menos perversos, emitirmos ondas de bondade e de compaixão, de amor e de misericórdia. Com certeza teremos o planeta Terra com outras vibrações com amparo nesse desafio educativo.

Nossa caminhada é longa, apesar dos desastres naturais, das carências sociais, não conseguimos resolver nossos problemas. Os tempos chegam; uma hora acontecerá a separação do joio do trigo. As pessoas que aqui habitam deverão fortalecer a fé raciocinada, contribuindo para que o planeta passe da categoria de expiação e provas para regeneração. A hora é chegada, cabe a cada um fazer a sua parte.

Mas como a educação pode contribuir para esse acontecimento? Primeiramente devemos pensar que o Espírito não é separado do corpo físico quando está encarnado, que a educação deve atuar no físico, para chegar ao perispírito e, consequentemente, ao Espírito, atingindo os aspectos morais e intelectuais. Passamos pela família, não importa qual tipo e como vivemos nela. Estamos nos referindo aqui à família constituída de algumas pessoas com laços sanguíneos ou não. O que importa é a herança espiritual que trazemos de vidas passadas. Constrói-se dentro de si uma forma completa de educação.

Precisamos ter em mente que a visão de educação vai além da razão, sendo acompanhada pelos aspectos dos sentimentos do ser espiritual, e deve contribuir para nos tornar seres espiritualizados, mais solidários e mais generosos. O Livro dos Espíritos chama este processo de ideias inatas que se revelam intuitivamente.

Para Joanna de Ângelis, por meio de Divaldo Franco, estas tendências e hábitos precisam ser aprimorados pela educação moral, além da intelectual. Como pais e professores, nos preocupamos em proporcionar a crianças e jovens a instrução acadêmica, no sentido de oferecer bons colégios, aulas de inglês, computação, ginástica etc., mas isso não basta! É fundamental e importante a educação moral no campo dos sentimentos. Vemos, como exemplo, seres humanos muito intelectualizados sem noção moral e de respeito ao outro.

Observa-se, portanto, a importância de buscarmos enriquecer nossas escolas ou famílias com ideias que colaborem para o desenvolvimento integral do ser. Construir caminhos interligados que possam buscar o processo de desenvolvimento do planeta e dos seres, nos aspectos morais e intelectuais. Não é abrir mão do aprendizado formal, mas juntar forças para que o planeta possa alcançar a sua regeneração.

Ao reencarnar, o Espírito traz tendências boas e más; aptidões, medos, muitas frustações podem tornar-se um obstáculo a ser vencido por meio de estímulos e de fontes que enriqueçam o processo evolutivo do ser espiritual.

Joanna de Ângelis, por meio de Divaldo Franco, exemplifica:

“O pai do asilo. Um pai foi visitar o avô da criança em um asilo para idosos. Ao sair com o filho este lhe perguntou: ‘papai é aqui que eu vou colocar você quando ficar velho?’ O pai atemorizado, retirou seu pai do asilo. Isto mostra que o exemplo se transmite pelo respeito e amor pelos mais velhos.”[2]

Juntos podemos construir um mundo melhor, basta querermos.

1. MENEZES, Bezerra de. “A Transição do Planeta Terra. In.: FRANCO, Divaldo. Amanhecer de uma nova era. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. Editora LEAL.
2. Joanna de Ângelis. Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira na manhã do dia 1º de junho de 2009, em Zurique, Suíça.
- Obras Básicas da Doutrina Espírita
- SCHUTEL, Cairbar. Espiritismo e Materialismo. Matão: Casa Editora O Clarim, 1925.

https://www.oclarim.org/oclarim/materias/5754/jornal/2018/Maio/educar-para-a-transformacao.html

domingo, 18 de março de 2018

A PÁSCOA DOS CRISTÃOS





Olá meu amiguinho!
Estamos chegando, no final do mês, e amais um domingo de Páscoa! É um dia muito feliz porque logo lembramos de presentes, de coelhinhos e de ovos de chocolate! Mas a verdadeira Páscoa não é nada disso.
Você sabe o que representa a Páscoa?

Originalmente, a Páscoa é uma festa anual dos hebreus, que comemoram a saída do seu povo do cativeiro no Egito. Muito tempo depois, tornou-se uma festa anual dos cristãos, porque foi exatamente durante a semana da Páscoa judaica que Jesus foi preso, julgado e condenado a morrer na cruz, entre dois ladrões. O fato ocorreu numa sexta feira.
No domingo, Maria Madalena e outra duas mulheres, levando aromas e ervas para embalsamar o corpo de Jesus, foram até o túmulo e o encontraram vazio. Depois, Maria Madalena viu Jesus e conversou com ele, compreendendo que ele tinha ressuscitado. Então em memória de Jesus, que retornou em espírito e verdade após a sua morte, os cristãos passaram a comemorar a Páscoa.
Esse fato, conhecido como a ressurreição de Jesus, é dos acontecimentos mais importantes e decisivos, pois representa a  prova da imortalidade da alma, que o cristo tanto havia pregado.

Quanto ao costume de presentear com ovos vem dos tempos antigos, quando os pagãos celebravam a volta da primavera oferecendo uns aos outros ovos de galinha, pintados de cores vivas, hábito que ainda existe em certos países. Mas... Que é que o coelho tem com isso?
Muitos povos têm o coelho como símbolo da fertilidade, representando a renovação da vida, assim como o próprio ovo. E os ovos de chocolate, tão gostosos?
Para incentivar as vendas no período que antecede a Páscoa, alguém uniu o útil ao agradável. Inventou os ovos de chocolate, que os comerciantes passaram a vender com grande sucesso.
No próximo domingo de Páscoa vamos, porém, lembrarmos   de Jesus, agradecendo a ele pelos exemplos que nos deixou e pelo seu evangelho, que é luz em nossas almas.
Extraído do Jornal Imortal /março 2018

domingo, 11 de março de 2018

CONHECER-SE NO CONVÍVIO COM O PRÓXIMO





Queridos pais, educadores, irmãos, tios, avós de nossas crianças.

 É na fase da infância e juventude que está sendo construido a base emocional que lhes trará uma vida adulta equilibrada. Dependo de nós, proporcionarmos segurança, apoio e carinho.

Trago um excelente texto do livro Manual prático do espírita de Ney Pietro Peres, para que possamos compreender os mecanismos do auto conhecimento nesta fase. E não só a eles, mas a nos também.

Se acharem interessante, temos outros textos relacionados ao tema em nosso blog Seguindo os Passos do Ser Integral, deixarei o link no final do texto.

Boa Leitura, Bom estudo.

Com carinho,

Elaine Saes



CONHECER-SE NO CONVÍVIO COM O PRÓXIMO


“Amar ao próximo como a si mesmo, fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem, é a mais  completa expressão da caridade, pois que resume todos os deveres para com o próximo”( Allan Kardec O Evangelho Segundo o Espiritismo cap XI amar aos próximo como a si mesmo)

 

No relacionamento entre os seres humanos, as experiências vividas ensinam constantemente lições sociais, através de nossas reações com o meio e das manifestações que o meio nos provoca.

 

 

O campo das relações humanas, já pesquisado amplamente, talvez seja a área de experiências mais significativa para a evolução moral do homem.

 

 

O tempo vai realizando progressivamente o amadurecimento de cada criatura, na medida em que aprendemos, no convívio com o próximo, a identificar nossas reações de comportamento e a discipliná-las.

 

 

O relacionamento mais direto acha-se o meio familiar, onde desde criança brotam espontaneamente nossos impulsos e reações. Nessa fase gravam-se impressões em nosso campo emocional que repercutirão durante toda nossa existência. Quantos quadros ficam plasmados na alma sensível de uma criança. Quadros esses que podem levá-la a inconformações, angústias profundas, desejos recalcados, traumas, caracterizando comportamentos e disposições na fase da adolescência e na adulta.

 

Guardamos do relacionamento com os pais, irmãos, tios, primos e avós, os reflexos que mais nos marcaram.

 

 

Começamos, então, numa busca tranquila, a conhecer como reagimos e por que reagimos, na infância e na adolescência, aos apelos agressões, contendas, choques de interesses. Essas reações emocionais, que normalmente não se registram com clareza nos níveis da consciência, deixam, entretanto, suas marcas indeléveis nas profundidades do inconsciente.

 

 

Importantes são as suaves e doces experiências daqueles primeiros períodos da nossa vida, quando os corações amorosos de uma mãe, de um pai, de um irmão, de uma professora, pelas expressões de carinho e de compreensão, aquecem nossa alma em formação e nela gravam o conforto emocional que tantos benefícios nos fizeram, predispondo-nos às coisas boas, às expressões de amor, que, por termos conhecido e recebido, aprendemos a dar e a proporcionar aos outros. Essas ternas experiências constituem necessários pontos de apoio ao nosso espírito, para que possamos prosseguir e ampliar nossas obras nas expressões do coração.

 

 

No convívio escolar, iniciamos as primeiras experiências como o meio social fora dos limites familiares. As reações já não são tão espontâneas. Retraímo-nos às vezes; a timidez e o acanhamento refletem de início a falta de confiança nas professoras e nos colegas de turma. Aprendemos paulatinamente a nos comportar na sociedade, com reservas. Sufocamos, por vezes, desejos e expressões interiores, e até mesmo defendemos com violência nossos interesses, mesmo que ainda infantis. E também brigamos com aqueles que caçoam de alguma particularidade nossa. Quase sempre retribuímos com bondade aos que são bondosos conosco. E devolvemos insultos aos que nos agridem. Sem dúvida são reações naturais, embora ainda bem primárias.

 

 

Vamos assim caminhando para a adolescência, fase em que nossos desejos se acentuam. O querer começa a surgir, a auto-afirmação emerge naturalmente, a nossa personalidade se configura. Aparecem as primeiras desilusões, as amizades não correspondidas, os sonhos frustrados, as primeiras experiências mais profundas no campo sentimental. De modo particular, cada um reage de forma diferente aos mesmos aspectos do relacionamento com os outros: uns aceitam e resignam-se com os desejos não alcançados; outros, inconformados, reagem com irritação e violência e, por isso mesmo, sofrem mais. E o sofrimento é maior porque é necessário maior peso para dobrar a inflexibilidade do coração mais endurecido, como ensina a lei física aplicada à nossa rigidez de emperramento. Os mais dóceis e flexíveis sofrem menos, porque menor é a carga que lhes atinge o íntimo. Esses não oferecem restência ao que não pode possuir.

 

 

A resignação é o meio de modelação da nossa alma, característica do desprendimento e da mansuetude que precisamos cultivar.

 

 

Inúmeros aspectos desconhecidos da nossa personalidade abrem-se para a nossa consciência exatamente quando conseguimos identificar, nos entrechoques sociais, aquilo que nos atinge emocionalmente.

 

 

As reações observadas nos outros que mais nos incomodam são precisamente aquelas que estão mais profundamente marcadas dentro de nós. As explosões de gênio, os repentes que facilmente notamos nos outros e comentamos atribuindo-lhes razões particulares, espelham a nossa própria maneira de ser, inconscientemente atribuída a outrem e dificilmente aceita como nossa. É o mecanismo de projeção que se manifesta psicologicamente. 

 

 

Poucas vezes entendemos claramente as manifestações de nossos sentimentos em situações específicas, principalmente quando alguém nos critica ou comenta nossos defeitos. Normalmente reagimos: não aceitamos esses defeitos e procuramos justifica-los. Nesse momento passam a funcionar os nossos mecanismos de defesa, naturais e presentes que qualquer criatura.

 

 

No convívio com o próximo, desde a nossa infância, no lar, na escola, no trabalho, agimos e reagimos emocionalmente, atingindo os domínios dos outros e sendo atingidos nos nossos. Vamos, assim, nos aperfeiçoando, arredondando as facetas pontiagudas do nosso ser ainda embrutecido, à semelhança das pedras rudes colocadas num grande tambor que, ao girar continuamente, as modela em esferas polidas pela ação do atrito de para a parte.

 

 

É interessante notar que as pedras de constituição menos dura modelam-se mais rapidamente, enquanto aquelas de maior dureza sofrem, no mesmo espaço de tempo, menor desgaste, demorando mais, portanto, para perderem a sua forma original bruta.

 

 

Esse aperfeiçoamento progressivo, no entanto, vem se realizando lentamente nas múltiplas existências corpóreas como processo de melhoramento contínuo da humanidade.

 

 

As vidas corpóreas constituem-se, para o espírito imortal, no campo experimental, no laboratório de testes onde os resultados das experiência se vão acumulando. “A cada nova existência, o espírito dá um passo na senda do progresso; quando se despojou de todas as suas impurezas, não precisa mais das provas da vida corpórea.”( Allan Kardec O Livro dos Espíritos cap IV Pluralidade das Existências pergunta 168)

 

 

Instruirmo-nos através das lutas e tribulações da vida corporal é a condição natural que a Justiça Divina a todos impõe, para que obtenhamos os méritos, com esforço próprio, no trabalho, no convívio com o próximo.

 

 

O conhecer-se implica em tomarmos consciência de nossa destinação como participantes na obra da Criação. Dela somos parte e nela agimos sendo solicitados a colaborar na sua evolução global; Deus assim legislou.

 

 

O limitado alcance de nossa percepção e de nossa vivência em profundidade, no íntimo do nosso espírito, dessa condição de co-participantes da Criação Universal é decorrente de nossa mínima sensibilidade espiritual, o que só podemos ampliar através das conquistas realizadas nas sucessivas reencarnações.

 

 

Parece claro que caminhamos ainda hoje aos tropeços, caindo aqui, levantando acolá, nos meandros sinuosos da estrada evolutiva que ainda não delineamos firmemente. Constantemente alteramos os rumos que poderiam nos levar as correções, por isso retardamos os passos e repetimos experiências até que delas colhamos bons resultados, para daí avançarmos.

 

 

O conhecer-se é o próprio processe de autoconscientização, de reconhecimento de nossas limitações e dos perigos a que estamos sujeitos no campo das experiências corpóreas. É ponderar sempre, é refletir sobre os riscos que podem comprometer a nossa caminhada ascensional e tomar decisões, definir rumos, dar testemunhos.

 

 

É precisamente no convívio com o próximo que expressamos a nossa condição real, como ainda estamos – não o que somos, pois entendemos que, embora ainda ignorantes e perfeitos, somos obra da Criação e contamos com todas as potencialidades para chegarmos a ser perfeitos. Estamos todos em condições de evoluir. Basta querermos e dirigirmos nossos esforços para esse mister.

 

 

Uma das melhores diretrizes para chegarmos a isso é oferecida pelo educador Allan Kardec ( O Evangelho Segundo o Espiritismo cap XVII Sedes perfeitos – o Dever):

 

 

 “O dever começa precisamente no momento em que ameaçais a felicidade e a tranquilidade do vosso próximo, e termina no limite que quereríeis alcançar par vós mesmos”.

Extraído do Livro Manual Prático do Espírita – Ney Pietro Peres 

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

A COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS - Caibar Schutel





Os Espíritos podem entrar em relação conosco?
Deus tem permitido que os Espíritos se comuniquem com os homens para lhes dar a certeza da imortalidade.

De que maneira os Espíritos se manifestam aos homens?
De várias maneiras: tornando-se visíveis, falando-nos diretamente ou com o auxílio dos médiuns.
Nós, se formos músicos, podemos, para provar que de fato o somos, assobiar ou cantar uma ária. Mas se não tivermos voz ou não pudermos assobiar, podemos tomar um instrumento qualquer que conheçamos e tocar a música que possa demonstrar a todos que somos músicos.
Assim os Espíritos: uns se manifestam pessoalmente, outros o fazem por uma outra pessoa que seja médium.
Lendo, depois, “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, compreenderemos o mecanismo da comunicação.

Mas dizem que não se devem evocar os Espíritos?
Não se deve evocar um Espírito que não se conhece, ou, então, chamar os Espíritos para fins inúteis. Devemos sempre preferir os nossos parentes ou amigos em que depositamos confiança, mas sempre para fins espirituais.

Então é perigoso evocar qualquer Espírito?
Seríamos capazes de chamar qualquer homem que não conhecêssemos para fazer-lhe perguntas ou trocar ideias? Evoquemos de preferência o nosso Anjo da Guarda, os nossos Espíritos Protetores, e seremos bem sucedidos.

Há Espíritos que velam particularmente por nós?
Deus em sua Bondade Suprema deu a cada um de nós um Espírito Protetor, a quem chamamos Anjo da Guarda, encarregado de nos vigiar, de inspirar-nos bons pensamentos, ajudar-nos com seus conselhos, consolar-nos e sustentar a nossa coragem nas provas da vida.

Os Espíritos experimentam as mesmas necessidades e sofrimentos que nós?
Conhecem-nas porque passaram por elas, mas não as sentem do mesmo modo que nós, visto estarem isentos do corpo carnal.

Os Espíritos sentem cansaço?
Não; suas forças se reparam naturalmente sem o esforço dos órgãos.

Os Espíritos necessitam de luz para ver?
Veem por si mesmos e no outro mundo só há trevas para aqueles que estão em expiação.
Então os Espíritos veem as coisas tão distintamente como nós?
Mais distintamente, pois a sua vista penetra onde a nossa não pode penetrar.

Os Espíritos ouvem os sons?
Ouvem, e até percebem sons que os nossos ouvidos não podem perceber. 

Extraído do livro Espiritismo para crianças - Caibar Schutel








ESTUDO DE LIVROS




Livro ESPIRITISMO PARA CRIANÇA - CAIBAR SCHUTEL

 

BOM ESTUDO!

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