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Joanna de Ângelis |
Um espírito que irradia ternura e sabedoria, despertando-nos para a vivência do amor na sua mais elevada expressão, mesmo que, para vivê-lo, seja-nos imposta grande soma de sacrifícios. Trata-se do Espírito que se faz conhecido pelo nome JOANNA DE ÂNGELIS, e que, nas estradas dos séculos, vamos encontrá-la na mansa figura de JOANA DE CUSA, numa discípula de Francisco de Assis, na grandiosa SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ e na intimorata JOANA ANGÉLICA DE JESUS. Nossa querida irmã também faz uso da forma de uma antiga encarnação em solo africano VOVÓ MARIA CONGA
JOANA DE CUZA
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Joana de Cuza |
SÓROR JUANA DE LA CRUZ
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Sóror Juana Inés de La Cruz |
Na Corte, o vice-rei de Espanha, o Marquês de Mancera, querendo fazer brilhar ainda mais sua Corte, tal como na tradição européia, convidou a menina - prodígio de treze anos - para dama de companhia de sua mulher. Encantou a todos com sua beleza, inteligência e graciosidades. Seus poemas de amor são até hoje citados, e suas peças, representadas em programas de rádio e televisão. Mas sua sede de saber era maior que a ilusão de prosseguir brilhando na Corte.
Aos dezesseis anos, ingressou para o Convento das Carmelitas Descalças e depois foi para a Ordem de São Gerônimo da Conceição, tomando o nome de Soror Juana Inês de la Cruz, ficando conhecida, pelos seus hábitos de estudo, como "Monja da Biblioteca".
Em 1690, dizia da necessidade do conhecimento geral para melhor entendimento e serviço a Deus, defendendo o direito da mulher de se dedicar às atividades intelectuais. Esse ponto de vista, consubstanciado em um documento, é considerado a "carta magna" da liberdade intelectual da mulher americana. Mulher de letras e ciências, foi a porta-voz das escravizadas do seu tempo.
É citada num artigo da revista "Seleções do Reader's Digest", edição de julho de 1972: "Soror Juana Inês de la Cruz: A Primeira Feminista do Novo Mundo." Dizia que é pela compreensão que o homem é superior aos animais. Trabalhando na cozinha do Convento, descobre muitos segredos naturais e, curiosamente, conclui que, se Aristóteles tivesse cozinhado, muito mais teria.
Como se vê, trata-se de um vulto muito importante para o México e para a Humanidade. Tanto assim, que a cédula de mil pesos tem a sua efígie.
Em 1695, houve uma epidemia de peste na região. Juana, socorrendo os doentes, desencarna em decorrência da mesma peste aos 44 anos.
JOANNA ANGÉLICA DE JESUS
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Joanna Angélica de Jesus |
Na Bahia, Joanna de Ângelis foi Soror Joana Angélica, religiosa da Ordem das
Reformadas de Nossa Senhora da Conceição e Heroína da Independência do Brasil. Joana Angélica nasceu em Salvador-BA, em 11 de dezembro de 1761. Entrou para o noviciado no Convento de Nossa Senhora da Lapa em 1782, pronunciando os votos um ano depois. Entre 1798 e 1801, exerceu diversos cargos burocráticos na comunidade, assumindo as funções de vigária. Conduzida ao posto de conselheira em 1809, retornou ao vicariato em 1811.
Eleita abadessa em 1814, esteve à frente do Convento até 1817, sendo reeleita três anos depois. Como registro histórico de conhecimento geral, sabe-se que, em 07 de setembro de 1822, no Ipiranga-SP, D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil, separando-o de Portugal. Porém, na Bahia, as tropas portuguesas comandadas pelo Brigadeiro Inácio Luis Madeira de Malo (1775-1833), resistiram tenazmente às forças aliadas a D. Pedro I.
Somente em 02 de julho de 1823 Madeira de Malo abandonou a Bahia, embarcando para Portugal com suas tropa. As tropas brasileiras eram comandadas pelo militar francês Pierre Labatut (1768-1849) e pelo tenente Luís Alves de Lima e Silva, futuro Duque de Caxias. Vale lembrar que Maria Quitéria de Jesus Medeiros, a primeira mulher-soldado, sagra-se heroína, sendo condecorada por D. Pedro I.
Durante as lutas pela Independência, os soldados portugueses invadiram o Convento de Nossa Senhora da Lapa em 19 de fevereiro de 1823. Soror Joana Angélica sai à porta do Convento, intimando-os, com a cruz alçada, a não profanarem o abrigo de suas protegidas. Resistiu valentemente, sendo atacada a golpes de baioneta.
Com o seu martírio, deu tempo às internas de escaparem, refugiando-se no Convento da Soledade. Soror Joana Angélica recebeu socorros, porém vivendo por poucas horas e desencarnando no dia seguinte. Tombando numa luta pelos ideais de liberdade, Soror Joana Angélica tornou-se Mártir da Independência do Brasil. Como Joanna de Ângelis, prossegue no mundo espiritual como verdadeira Amiga e Benfeitora - como um Espírito Amigo -, salientando sempre as mensagens do Evangelho
VOVÓ MARIA CONGA
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Vovó Maria Congo |
É surpreendente o fato de personagens famosos de outrora estarem humildemente por trás de uma aparência de caboclo, como acontece com doutor Bezerra de Menezes, e inúmeros outros espíritos, Joana de Ângelis, também se apresenta com a vestimenta de uma vovó mandigueira do Congo velho africano.
Fonte: Sociedade Espírita Joanna de Ângelis
Umbanda pé no Chão - Ramatis - Norberto Peixoto
não gosto do divaldo, ele é precoceituos e o tom de voz dele me irrita, ele imita o meu amado chico...
ResponderExcluirObrigada pela visita. Esse problema de sintonia é muito comum e é justamente por esse motivo que Deus enviou muitos e muitos trabalhadores, cada um com sua capacidade em atrair e tranmitir a Boa Nova.
ResponderExcluirSinta sempre muito bem vindo(a).
Com carinho
Elaine Saes
Obrigada. Foi um bom aprendiza. Namaste!
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