"Não separeis o que Deus juntou". JesusTema muito discutido em nossos dias e conduzido ao sabor dos interesses e inclinações pessoais de cada um. Vejamos, no entanto, a colocação que nos cabe situar dentro da conduta compatível com os ensinamentos do Divino Pastor.
É a lei do amor que realmente une as criaturas em quaisquer relações. E o amor, no matrimônio se reveste não exclusivamente da atração física que tanto fala aos sentidos. Duas criaturas que se unem no casamento, são assim principalmente chamadas ao amparo mútuo, afetivo e material.
Dois corações que se entreguem um ao outro, desde que se fundem nas mesmas promessas e realizações recíprocas, passam a responder, de maneira profunda, aos imperativos de causa, e efeito, dos quais não podem efetivamente escapar.
Individualmente, já não nos pertencemos completamente, e a necessária reflexão interior certamente nos despertará para a renúncia, do que nos cabe, de interesses particulares, despertando a capacidade pessoal de doar-se, desprender-se, de sacrificar-se mesmo, em benefício da harmonia e do equilíbrio emocional no convívio caseiro.
O cristão, já consciente, não pode fugir aos compromissos assumidos nos Planos Espirituais, dentro da tarefa que o lar, em primazia, nos convida a desempenhar.
Diz-nos Emmanuel: "Indubitavelmente o divórcio é compreensível e humano, sempre que o casal se encontre à beira da loucura ou da delinquência.
No entanto, nos completa ele: "... é razoável se peça aos cônjuges o máximo esforço para que não venham a interromper os compromissos a que se confiaram no tempo."
Extraído do livro Iniciação Espírita - Ed. Aliança - Cap O CRISTÃO NO LAR
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