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domingo, 9 de junho de 2019

É claro que não existe vida perfeita. No entanto, toda criança depende de um adulto que a eduque de modo amoroso, honrado, e esteja atento e presente no seu dia a dia; dela cuidando com afeto, atenção e respeito.

Educar uma criança 

Mais vale pouco conhecimento de coisas superiores do que muito conhecimento de coisas inferiores. (Tomás de Aquino)  
(...)
Eugênia Pickina

Revista O Consolador - http://www.oconsolador.com.br/ano11/524/cincomarias.html

É PRECISO FORMENTAR A RESILIÊNCIA NAS CRIANÇAS

“Quando uma criança se sente confiante, ela deixa de buscar aprovação dos adultos a cada passo.” Maria Montessori

Crianças passam por momentos difíceis de conviver e de superar. Por isso é tão importante que a resiliência infantil seja ensinada – e isso porque a resiliência não é inata no ser humano e, em consequência, deve ser estimulada desde tenra idade.
Mas, afinal, como ensinar resiliência para uma criança?
Em casa, a rotina é fundamental, porque apenas dessa maneira a criança conseguirá, em um ambiente seguro e estável, elaborar suas próprias ações – o café da manhã, o período do dia destinado para o brincar livre, o momento de fazer a tarefa da escola, a hora do banho, a história na hora de dormir etc.
Considerando que educar é incentivar o desenvolvimento do ser humano, os pais ajudam os filhos a crescerem mais fortes emocionalmente quando ensinam que, no dia a dia, dificuldades surgem, mas com calma e paciência é possível superá-las. Além disso, lançar mão de contos e histórias que exemplificam superação de percalços e persistência diante de obstáculos favorece uma boa educação emocional.
De outro lado, ser resiliente não significa que a criança não vá sentir angústia, medo ou, ainda, experimentar decepção. Sentir emoções desagradáveis, ser obrigado a tolerar frustração, tudo isso, na realidade, integra o desenvolvimento do ser humano. Errar participa do cotidiano das pessoas, perder é inevitável e aprender a lidar com situações difíceis nos faz mais resilientes. O que é essencial, então, na infância? Ensinar aos filhos, desde pequenos, que alguns dias são melhores do que outros e, ainda, as situações problemáticas são uma excelente oportunidade para o aprendizado de coisas novas.

Notinhas
Em palavras simples, resiliência é a capacidade de enfrentar as dificuldades da vida e superá-las, transformando-as em lições de crescimento e aprendizagem (conquistas para o espírito).
Para estimular a resiliência na criança, motive-a a ajudar os outros (em casa e na escola); na hora das refeições, explique a ela por que é saudável comer legumes, hortaliças, ovos, frutas etc., pois isso lhe transmitirá a importância de aprender a se cuidar; depois de estudar, ensine seu filho ou sua filha o descanso, que é tão valioso quanto o trabalho.


por Eugênia Pickina
extráido http://www.oconsolador.com.br/ano13/622/cincomarias.html

terça-feira, 4 de junho de 2019

AOS PAIS

Você que é pai, não grite com seus filhos, a não ser que você os queira como adultos medrosos;

Você que é pai, não sufoque seus filhos, a não ser que você os queira como adultos infantis;


Você que é pai, não rotule seus filhos, a não ser que você os queira como adultos sem uma autoimagem definida;


Você que é pai, não dispute com seus filhos, a não ser que você os queira como adultos sem qualquer sentimento de importância;


Você que é pai, não escolha uma vida para seus filhos, a não ser que você os queira como adultos sem desejo de viver;


Você que é pai, não envolva seus filhos em conflitos afetivos, a não ser que você os queira como adultos sem confiança no Outro;


Você que é pai, não se ausente da história de seus filhos, a não ser que você os queira como adultos estranhos a sua própria história;


Você que é pai, não dê de tudo aos seus filhos, a não ser que você os queira como adultos vazios;


Pai, seus filhos são a prova definitiva de que você um dia existiu neste Planeta! Agora, como você será lembrado, isso já não depende de seus filhos...”


- Liszt Rangel -

domingo, 2 de junho de 2019

Brincar para crescer




Brincar é condição fundamental para ser sério. Arquimedes



Quando brinca, a criança se estrutura como indivíduo, treinando competências, explorando curiosa o mundo.

Lembrando que brincar é um direito, os adultos devem procurar despertar  aptidões, permitindo que a criança, em casa e na escola, brinque muito para desenvolver-se com plenitude.
Amarelinha? Quem não conquista equilíbrio pulando com um pé só? Brincar de amarelinha fortalece os músculos das pernas, proporciona à criança exercitar força muscular, ritmo corporal, desenvolvimento social –  “minha vez, sua vez”…
Na hora do esconde-esconde, os pequenos são estimulados a correr, disputar espaço, superar limites, enfrentar o grupo…
“Ciranda, cirandinha, vamos todos…” Brincando de ciranda, além da noção de equilíbrio e espaço, as crianças cantam, dançam, treinam linguagem, extroversão, têm acesso ao manancial das cantigas que integram a cultura nacional…
Queimada? Ajuda a desenvolver a potência e a agilidade, estimulando ainda o convívio social da criança.
Longe de ser uma simples maneira de as crianças se divertirem, quem experimenta pega-pega, esconde-esconde, quem pula amarelinha, quem é queimado ou tropeça na corda, está explorando para crescer. Pois a criança que brinca têm acesso a momentos criativos e, com isso, se desenvolve como personalidade, adquirindo, ainda, lições importantes sobre amizade e convivência.
Ao brincar, a criança descobre a si mesma e ao mundo ao seu redor. Crianças aprendem brincando, e cada uma do seu jeito. Por isso, mais do que bons momentos, a brincadeira  é um ato extremamente valioso para o desenvolvimento infantil.
Notinhas
Três brincadeiras divertidas:
1) Cinco-marias: 5 saquinhos de pano cheios  de arroz ou areia. A brincadeira consiste em jogar todos os saquinhos no chão, tirar um e jogar para cima com a mesma mão. Em seguida, você pega mais um e continua a brincadeira até não sobrar saquinho no chão. Na segunda rodada, é repetido o mesmo procedimento anterior, só que dessa vez é preciso pegar dois saquinhos por vez. A cada rodada se aumenta o número de saquinhos por vez até conseguir pegar todos de uma só vez;
2) Pula corda: duas crianças rodam a corda, enquanto uma terceira pula. Enquanto isso, a garotada canta: “um dia um homem bateu na minha porta e disse assim: senhora, senhora põe a mão no chão; senhora, senhora pule de um pé só; senhora, senhora dê uma rodadinha, e vá pro meio da rua”. A criança que está pulando deve fazer gestos em referência à música até sair da corda sem errar;
3) Roda: todas as crianças ficam em círculo de mãos dadas, cantando cantigas antigas e rodando. Em seguida, elas repetem os gestos sugeridos pela canção. Sugestão de músicas: Ciranda-Cirandinha, A Canoa Virou, Eu Entrei na Roda, Se Esta Rua Fosse Minha...
por Eugênia Pickina

Fonte http://www.oconsolador.com.br/ano13/621/cincomarias.html
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