Brincar é condição fundamental para ser sério. Arquimedes
Quando brinca, a criança se estrutura como indivíduo, treinando competências,
explorando curiosa o mundo.
Lembrando que brincar
é um direito, os adultos devem procurar despertar aptidões, permitindo
que a criança, em casa e na escola, brinque muito para desenvolver-se com
plenitude.
Amarelinha? Quem não
conquista equilíbrio pulando com um pé só? Brincar de amarelinha fortalece os
músculos das pernas, proporciona à criança exercitar força muscular, ritmo
corporal, desenvolvimento social – “minha vez, sua vez”…
Na hora do
esconde-esconde, os pequenos são estimulados a correr, disputar espaço, superar
limites, enfrentar o grupo…
“Ciranda, cirandinha,
vamos todos…” Brincando de ciranda, além da noção de equilíbrio e espaço, as
crianças cantam, dançam, treinam linguagem, extroversão, têm acesso ao
manancial das cantigas que integram a cultura nacional…
Queimada? Ajuda a
desenvolver a potência e a agilidade, estimulando ainda o convívio social da
criança.
Longe de ser uma
simples maneira de as crianças se divertirem, quem experimenta pega-pega,
esconde-esconde, quem pula amarelinha, quem é queimado ou tropeça na corda,
está explorando para crescer. Pois a criança que brinca têm acesso a momentos
criativos e, com isso, se desenvolve como personalidade, adquirindo, ainda,
lições importantes sobre amizade e convivência.
Ao brincar, a criança
descobre a si mesma e ao mundo ao seu redor. Crianças aprendem brincando, e
cada uma do seu jeito. Por isso, mais do que bons momentos, a brincadeira
é um ato extremamente valioso para o desenvolvimento infantil.
Notinhas
Três brincadeiras
divertidas:
1) Cinco-marias: 5
saquinhos de pano cheios de arroz ou areia. A brincadeira consiste em
jogar todos os saquinhos no chão, tirar um e jogar para cima com a mesma mão.
Em seguida, você pega mais um e continua a brincadeira até não sobrar saquinho
no chão. Na segunda rodada, é repetido o mesmo procedimento anterior, só que
dessa vez é preciso pegar dois saquinhos por vez. A cada rodada se aumenta o
número de saquinhos por vez até conseguir pegar todos de uma só vez;
2) Pula corda: duas
crianças rodam a corda, enquanto uma terceira pula. Enquanto isso, a garotada
canta: “um dia um homem bateu na minha porta e disse assim: senhora, senhora
põe a mão no chão; senhora, senhora pule de um pé só; senhora, senhora dê uma
rodadinha, e vá pro meio da rua”. A criança que está pulando deve fazer gestos
em referência à música até sair da corda sem errar;
3) Roda: todas as
crianças ficam em círculo de mãos dadas, cantando cantigas antigas e rodando.
Em seguida, elas repetem os gestos sugeridos pela canção. Sugestão de músicas:
Ciranda-Cirandinha, A Canoa Virou, Eu Entrei na Roda, Se Esta Rua Fosse
Minha...
por Eugênia Pickina
Fonte http://www.oconsolador.com.br/ano13/621/cincomarias.html
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