AOS PAIS
Você que é pai, não grite com seus filhos, a não ser que você os queira como adultos medrosos;
Você que é pai, não sufoque seus filhos, a não ser que você os queira como adultos infantis;
Você que é pai, não rotule seus filhos, a não ser que você os queira como adultos sem uma autoimagem definida;
Você que é pai, não dispute com seus filhos, a não ser que você os queira como adultos sem qualquer sentimento de importância;
Você que é pai, não escolha uma vida para seus filhos, a não ser que você os queira como adultos sem desejo de viver;
Você que é pai, não envolva seus filhos em conflitos afetivos, a não
ser que você os queira como adultos sem confiança no Outro;
Você
que é pai, não se ausente da história de seus filhos, a não ser que você
os queira como adultos estranhos a sua própria história;
Você que é pai, não dê de tudo aos seus filhos, a não ser que você os queira como adultos vazios;
Pai, seus filhos são a prova definitiva de que você um dia existiu
neste Planeta! Agora, como você será lembrado, isso já não depende de
seus filhos...”
- Liszt Rangel -
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