terça-feira, 31 de maio de 2011

Você conhece um Lar Espírita para Excepcionais?



QUEM SOMOS?
Somos uma entidade especializada na recuperação e integração de crianças especiais. Um trabalho voluntário e gratúito. Nossa casa foi lançada em 1952 em São Paulo, atendendo ao pedido feito pelo menino Betinho, ainda em vida.
Tão logo decidiu-se pela construção do abrigo, os pais do menino Betinho, doaram um terreno que hoje serve de abrigo aos menores. Foram muitas as dificuldades e vários anos de esforços enfrentados por Job Teixeira da Silva, o pai, e Paulo Aldo da Graça, o amigo perseverante e convicto além de vários coalboradores para o início da cosntrução da obra que ocorreu apenas em 1964.

POR QUE EXISTIMOS?

A CASA BETINHO é um lar de muita harmonia e é cuidando com muito amor e carinho dessas crianças que a gente vê a esperança nos olhos de quem realmente luta e vai atrás para que isso mude.

NOSSA MISSÃO


A prática da caridade, através do abrigamento, assistência médica hospitalar e educacional a crianças e adolescentes.

NECESSITAMOS DIARIAMENTE:
40 kg Arroz, feijão, lentilha e macarrão.
52 kg de Farináceos (Láctea, Neston, Amidos, etc)
30 Pct. de bolachas/ Biscoitos.
30 Litros de Leite, chá e café
08 kg de Legumes e Verduras
20 Dúzias de frutas
17 kg de Carnes em geral
Grande número de fraldas descartáveis e vestuários.
Diversos materiais de limpeza e higiene pessoal.

VENHA NOS VISITAR
Todos os dias das 14h às 16h
Grupos com mais de 6 pessoas agendar visita antecipademente.
Rua Vancanga, 300 - vila Carrão - CEP 03433-025 - São Paulo - SP

NOSSAS CRIANÇAS

Uma criança com saúde é uma criança feliz! Pena que nem todas elas tiveram este privilégio. Hoje no Brasil, existem milhares de crianças especiais e muito delas abandonadas, carentes de cuidados especiais e amor. E é isso que temos aqui.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Mediunidade Infantil


A mediunidade infantil é um tema que instigou e ainda instiga alguns pesquisadores espiritualistas.  Allan Kardec se preocupou em abordar o tema em O Livro dos Médiuns. CAPÍTULO XVIII


6ª Haverá inconveniente em desenvolver-se a mediunidade nas crianças?
"Certamente e sustento mesmo que é muito perigoso, pois que esses organismos débeis e delicados sofreriam por essa forma grandes abalos, e as respectivas imaginações excessiva sobreexcitação. Assim, os pais prudentes devem afastá-las dessas idéias, ou, quando nada, não lhes falar do assunto, senão do ponto de vista das conseqüências morais."

7ª Há, no entanto, crianças que são médiuns naturalmente, quer de efeitos físicos, quer de escrita e de visões. Apresenta isto o mesmo inconveniente?
"Não; quando numa criança a faculdade se mostra espontânea, é que está na sua natureza e que a sua constituição se presta a isso O mesmo não acontece, quando é provocada e sobreexcitada. Nota que a criança, que tem visões, geralmente não se impressiona com estas, que lhe parecem coisa naturalíssima, a que dá muito pouca atenção e quase sempre esquece. Mais tarde, o fato lhe volta à memória e ela o explica facilmente, se conhece o Espiritismo."

8ª Em que idade se pode ocupar, sem inconvenientes, de mediunidade?
"Não há idade precisa, tudo dependendo inteiramente do desenvolvimento físico e, ainda mais, do desenvolvimento moral. Há crianças de doze anos a quem tal coisa afetará menos do que a algumas pessoas já feitas. Falo da mediunidade, em geral; porém, a de efeitos físicos é mais fatigante para o corpo; a da escrita tem outro inconveniente, derivado da inexperiência da criança, dado o caso de ela querer entregar-se a sós ao exercício da sua faculdade e fazer disso um brinquedo."

- Temos relatos de médiuns famosos, como o nosso querido Chico Xavier, que desde os 5 anos de idade conversava com sua mãe, desencarnada, que o socorria quando sua madrinha lhe infligia maus tratos. A consagrada médium Yvonne Pereira manifestou sua mediunidade ainda criança, e aos quatro anos já falava com espíritos. Divaldo Pereira Franco, médium e palestrante espírita, declara ver espíritos desde criança, e que, aos quatro anos de idade viu a avó desencarnada, Dona Maria Senhorinha.

ANTES DE FAZER PRÉ-JULGAMENTOS, É NECESSÁRIO BUSCAR ORIENTAÇÕES:

há médicos adeptos ao Espiritismo, tendo uma visão mais ampla e cuidando, também, do lado espiritual do paciente
“Como o dr  Sérgio Felipe de Oliveira, diretor da Associação Médico-Espírita de São Paulo e autor da tese de que a mediunidade nada mais é do que uma atividade sensorial – como a visão e o olfato – capaz de captar estímulos do mundo extrafísico. O órgão responsável pela mediunidade, diz Oliveira, é a glândula pineal, localizada no cérebro, que controla também o ritmo de crescimento e, na adolescência, avisa a hora de dar início à liberação dos hormônios sexuais.

Mesmo que não veja ou ouça espíritos desencarnados, é a mediunidade que faz com que uma criança seja capaz de sentir se um ambiente está carregado e a faz chorar quando um estranho com energias ruins a pega no colo. Em sua clínica, Oliveira não descarta o uso de medicamentos, mas não tem dúvida dos benefícios da atividade espiritual, prescrita por ele como terapia complementar. Oliveira diz que, antes de se afirmar que uma criança está sob influência de um espírito, é preciso descartar as hipóteses de fantasia e de distúrbios psíquicos.

A primeira etapa é entrevistar o paciente em busca de elementos que não poderiam ser ditos por ele. “É difícil diagnosticar como fantasiosa uma criança de três anos que se põe a analisar quadros de Botticelli ou a conversar em francês sem nunca ter estudado o idioma”, exemplifica. Finalmente, exames neurológicos são feitos para se verificar se a atividade no cérebro é equivalente à registrada em convulsões ou surtos de epilepsia. Normalmente, a reação é outra.”

Richard Simonetti, conceituado escritor e palestrante espírita, explica que “até os sete anos, antes que complete o processo reencarnatório, o espírito conserva algumas percepções espirituais e pode ter experiências de contato com o Além, sem que seja propriamente um médium. Essa sensibilidade tende a desaparecer e vai ressurgir na adolescência, se ela realmente tiver mediunidade”.

Mas, como saber se a criança é realmente médium ou se o que ela narra é fruto de sua imaginação?
Simonetti esclarece que “em princípio, é difícil definir. O melhor é não interferir, tratando com naturalidade a criança. A tendência é o fenômeno desaparecer, quer porque a criança se desinteressou em relação ao amigo imaginário, quer por que perdeu o contato com ele, a partir da consolidação reencarnatória”.

Não é sempre que uma criança médium tem visão de coisas boas, como um ente querido ou um amigo espiritual. Temos casos em que a visão é de antigos desafetos de vidas passadas, que procuram prejudicá-la em busca de vingança.

ATENÇÃO!
Quando a criança não é compreendida pelos pais, sendo considerada como louca, perturbada ou vítima do demônio, a situação pode se complicar, trazendo como agravante profundos desequilíbrios psicológicos e emocionais. Vale ressaltar que muitas crianças só voltam a ter uma “vida normal” quando passam a freqüentar um centro espírita, recebendo os benefícios dos passes, das palestras e do culto do evangelho no lar.
SUGESTÕES DE CONDUTA
A mediunidade, bem explicada e bem conduzida, é idêntica à inteligência. Não é perigosa, a não ser se utilizada equivocadamente, incompreendida ou negada, etc. Em geral, diante de crianças que estejam enxergando espíritos, é recomendável:
1) Não negar ou afirmar que a criança NÃO ESTÁ VENDO. Ela (no caso) está vendo mesmo. Se negarmos, a criança acreditará que não é normal, ou está “pirada”;
2) Procurar identificar o nível ético da entidade extrafísica, por meio de perguntas (feitas à criança) sobre a conversa do espírito e avaliar as respostas;
3) Em se tratando de um ser de padrão ou grau evolutivo superior (“anjinho da guarda”), procurar estabelecer um diálogo fraterno, respeitoso porém atento com a entidade;
4) Em se tratando de um espírito sem a menor responsabilidade, mas sem intenções nocivas, procurar entrar em contato com o protetor espiritual do mesmo pedindo o seu afastamento, sem agressividade, com amor, e mentalmente solicitando o amparo dos nossos mentores espirituais;
5) Em se tratando de espíritos em situação de desequilíbrio mental, ou com intenções negativas, recomenda-se procurar um centro espírita, evitando-se, do contrário, certos trabalhos espirituais “pagos”, pois tais não são amparados por espíritos de luz;
6) Finalmente, ler e estudar o assunto, para inteirar-se das questões espirituais, a fim de fornecer explicações corretas às crianças.
Com isto, os resultados são muito bons, e estas crianças, cada vez mais sensitivas, acham-se mais abertas ao conhecimento e à espiritualidade superior.
Ricardo Di Bernardi é médico homeopata e presidente do ICEF- Instituto de Cultura Espírita de Florianópolis - Sc 
                                                                                                        Elaine Saes

gratis

PPS
Mediunidade na Infância (postado acima -Psicologia e mediunidade - Adenáuer Novaes)
Leia mais em  Animismo e Mediunidade em crianças

Fonte livro dos Médiuns
Revista Cristã de Espiritismo
CEEAK

Por que Jesus Viveu Somente 33 anos?

Jesus o Sublime Peregrino.

Na obra: O Sublime Peregrino. Ramatis nos diz...

 
Não conseguimos avaliar o imenso sacrifico e abnegação despendidos por Jesus para descer ao nosso mundo.
- É bem mais fácil e cômodo despojarmo-nos dos trajes enlameados e tomarmos um banho resfrecante, do que vestirmos roupas pesadas e descermos a um fosso de lodo repulsivo e infeccionado, onde se debatem criaturas necessitadas de nosso auxílio.
Jesus embora fosse um Anjo exilado do Céu, viveu junto dos terrícolas, lutando na vida humana com as mesmas armas, sem privilégios especiais e sem recorrer a interferências extraterrenas para eximir-se das angústias e dores inerentes à sua tarefa messiânica.
O seu programa na Terra destinou-se a libertar tanto o sábio e o rico, como o iletrado e o pobre.

...O Mestre mobilizara todos os recursos possíveis para evitar sua desencarnação prematura, cujo corpo de carne se ressentia do potencial elevado das vibrações emitidas pelo seu Espírito Angélico. Vivia, em angustia e ansiedade que os terrícolas não conseguem viver em uma existência. O ritmo metabólico de sua vida espiritual ultrapassava o limite áurico de toda a humanidade terráquea, e os seus raciocínios transbordavam fora do tempo e do espaço, exaurindo-lhe o cérebro.
No seu esforço para situar-se a contento, na carne, Jesus assemelhava-se a um raio de sol tentando acomodar-se numa vasilha de barro. A sua mente vivia hipertensa, cujo impacto se descarregava sobre os plexos nervosos, oprimiam-lhe o cérebro, os nervos, o sangue e os vasos capilares resultando, então, perigosos hiatos na rede circulatória.
O turbilhão de pensamentos criador vibrava e descia da superconsciência; ele então recorria aos jejuns periódicos, a fim de o seu espírito conseguir maior liberdade nessas fases pré-agônicas.
Outras vezes, o próprio organismo mobilizava recursos biológicos de emergência e vertia suor e sangue, compensando, com essa descarga imediata de humores, a perigosa tensão “psicofísica” fruto do fabuloso potencial de energia espiritual a lhe prensar a carne frágil!

 Nota: O Evangelho de Lucas, cap. 22. V 44 refere o seguinte: “E veio-lhe um suor de sangue, como de gotas de sangue, que caía sobre a terra” Trata-se de suor sanguíneo por hemorragias das glândulas sudoríparas, que a Medicina chama de hematidrose.
Jesus de Nazaré, o Redentor da humanidade foi um homem incomum, magnífico e santificado.
                                                                                                    Ramatis

 
Ramatis fora conhecido filósofo egípcio no tempo de Jesus.



Parte do texto extraido da do prêambulo de Ramatis na obra O Sublime Peregrino( Ed. Conhecimento).

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Psicografias

L

A GRANDE TRANSIÇÃO



Opera-se, na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas Escrituras e confirmada pelo Espiritismo.
O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral.
Isto porque, os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade.
Os espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade e vileza, estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as conseqüências dos seus atos ignóbeis, assim renovando-se e predispondo-se ao retorno planetário, quando recuperados e decididos ao cumprimento das leis de amor.
Por outro lado, aqueles que permaneceram nas regiões inferiores estão sendo trazidos à reencarnação de modo a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de aprendizado, modificando os hábitos infelizes a que se têm submetido, podendo avançar sob a governança de Deus.
Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo o ensejo de ser úteis e de sofrer os efeitos danosos da sua rebeldia.
Concomitantemente, espíritos nobres que conseguiram superar os impedimentos que os retinham na retaguarda, estarão chegando, a fim de promoverem o bem e alargarem os horizontes da felicidade humana, trabalhando infatigavelmente na reconstrução da sociedade, então fiel aos desígnios divinos.
Da mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de outras Esferas estarão revestindo-se da indumentária carnal, para tornar essa fase de luta iluminativa mais amena, proporcionando condições dignificantes, que estimulem ao avanço e à felicidade.
Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta, como resultado da lei de destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a chegada da primavera, mas também os de natureza moral, social e humana que assinalarão os dias tormentosos, que já se vivem.
Os combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de destruição a vida com hecatombes inimagináveis.
A loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os nos abismos da violência e da insensatez, ampliando o campo do desespero que se alarga em todas as direções.
Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos, desestruturam-se as instituições, as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do mundo transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os sentimentos de solidariedade e de respeito, de amor e de caridade…
A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual substitui a fraternidade….
Mas essas ocorrências são apenas o começo da grande transição.
A fatalidade da existência humana é a conquista do amor que proporciona plenitude.
Há, em toda parte, uma destinação inevitável, que expressa a ordem universal e a presença de uma Consciência Cósmica atuante.
A rebeldia que predomina no comportamento humano elegeu a violência como instrumento para conseguir o prazer que lhe não chega da maneira espontânea, gerando lamentáveis conseqüências, que se avolumam em desaires contínuos.
É inevitável a colheita da sementeira por aquele que a fez, tornando-se rico de grãos abençoados ou de espículos venenosos.
Como as leis da vida não podem ser derrogadas, toda objeção que se lhes faz converte-se em aflição, impedindo a conquista do bem-estar.
Da mesma forma, como o progresso é inevitável, o que não seja conquistado através do dever, sê-lo-á pelos impositivos estruturais de que o mesmo se constitui.
A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto.
Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Esses, de natureza perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional.
Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança.Quando se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos.
O indivíduo, que se renova moralmente, contribui de forma segura para as alterações que se vêm operando no planeta.
Não é necessário que o turbilhão dos sofrimentos gerais o sensibilize, a fim de que possa contribuir eficazmente com os espíritos que operam em favor da grande transição.
Dispondo das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador eficiente, em razão de trabalhar junto ao seu próximo pela mudança de convicção em torno dos objetivos existenciais, ao tempo em que se transforma num exemplo de alegria e de felicidade para todos.
O bem fascina todos aqueles que o observam e atrai quantos se encontram distantes da sua ação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde.
São eles que proporcionam o maior contágio de que se tem notícia e não as manifestações aberrantes e afligentes que parecem arrastar as multidões.
Como escasseiam os exemplos de júbilo, multiplicam-se os de desespero, logo ultrapassados pelos programas de sensibilização emocional para a plenitude.
A grande transição prossegue, e porque se faz necessária, a única alternativa é examinar-lhe a maneira como se apresenta e cooperar para que as sombras que se adensam no mundo sejam diminuídas pelo Sol da imortalidade.
Nenhum receio deve ser cultivado, porque, mesmo que ocorra a morte, esse fenômeno natural é veículo da vida que se manifestará em outra dimensão.
A vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são dirigidas.
As aguardadas mudanças que se vêm operando trazem uma ainda não valorizada contribuição, que é a erradicação do sofrimento das paisagens espirituais da Terra.
Enquanto viceje o mal, no mundo, o ser humano torna-se-lhe a vítima preferida, em face do egoísmo em que se estorcega, apenas por eleição especial.
A dor momentânea que o fere, convida-o, por outro lado, à observância das necessidades imperiosas de seguir a correnteza do amor no rumo do oceano da paz.
Logo passado o período de aflição, chegará o da harmonia.
Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.

Joanna de Ângelis.

(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 30 de julho de 2006, no Rio de Janeiro, RJ).

terça-feira, 24 de maio de 2011

Conduta Moral - Material Didático

NOSSO QUADRO DE IMAGENS - Material Didático
Quadro de metal onde trabalhamos  os temas de nossas aulinhas.
Usamos desenhos feitos no papel, colados em folha imantada.

Se eu quiser falar com Deus ...


Se eu quiser falar com Deus ...
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Do que eu pensava encontrar
Gilberto Gil

" ...TENHO QUE TER HUMILDADE DENTRO DE MIM.
 ...TENHO QUE TER A FÉ RACIOCINADA DENTRO DE MIM.
 ...TENHO QUE TER A CRENÇA COM OS PÉS NOS CHÃO ...
ONDE DEVO VER ...
QUE APESAR DE TER  PROBLEMAS... ELES ESTÃO NAS MÃOS DO PAI. 
... ENTÃO POSSO DORMIR...  ACORDAR E CAMINHAR ... ACREDITANDO HOJE E SEMPRE QUE:
- AQUILO QUE FOR PARA MIM E PARA O MEU BEM.  ENCONTRAREI !
SENDO ASSIM, AGORA  POSSO FALAR COM DEUS"
Elaine Saes

Triste Reencontro



Antes de desencarnar, o senhor Gouveia redigiu em cartório um testamento legando todos os seus bens para sua esposa e, na falta desta, para os filhos, Palmira com dezoito anos e Bruno com vinte.

Viúva, a senhora Gouveia passou a administrar os bens da família o que sabia fazer muito bem, exceto quando se tratava de administrar os problemas que constantemente envolvia os filhos.

Bruno, desde criança demonstrou forte aversão pela irmã, as brigas eram constantes. com a morte do pai, o relacionamento entre os dois piorou.

Palmira sofria muito, o irmão facilmente manipulava os sentimentos da mãe contra ela, aliais, a senhora Gouveia sempre demonstrava um apego maior pelo filho.

Apesar dos problemas no lar, Palmira era muito jovem alegre e comunicativa. Certo dia, conheceu o jovem Marcos, por quem se apaixonou. Ao apresentá-lo à mãe e ao irmão, teve uma surpresa. Os dois se opuseram ao namoro alegando que o rapaz era um "João ninguém" e que, jamais consentiriam com o casamento. Ela sofreu muito, pois não esperava tal reação, mas apesar disso, manteve o namoro com Marcos. Esperava um dia conquistar pelo menos, a aprovação da mãe. Em pouco tempo descobriu que todo o esforço era inútil. Bruno de varias vezes ameaçá-lo com a violência.

Palmira, muitas vezes recorreu à senhora Gouveia:

- Mamãe! Bruno esta ameaçando o Marcos. A senhora não vai tomar providências?

- Bruno está certo. Você precisa romper esse namoro. Não vê que esse rapaz está interessado apenas no nosso dinheiro?

- Eu o amo! A senhora não entende?

- Não. Não entendo. Como você pode amar alguém que nada tem para lhe oferecer? Não vê que o Bruno tem razão, esse rapaz é um aventureiro.

Essas discussões repetiram-se até que um dia, Palmira, não aguentando as pressões sofridas no lar, fugiu com o rapaz, casando-se logo em seguida.

Com a ausência da irmã, Bruno desfrutava à vontade dos bens da família.Sua mãe satisfazia-lhe todos os desejos.

Um ano depois ... Palmira e o esposo atravessavam sérias dificuldades. Dona Ritinha, uma velha amiga da família, sabendo do caso procurou a senhora Gouveia e contou-lhe o que estava acontecendo. Tocada nos sentimentos de mãe, confiou à amiga uma razoável soma de dinheiro para que fosse entregue à filha.

Bruno acabou descobrindo e insurgiu-se conta ela:

- A senhora não devia ter feito isso, Palmira não tem mais nenhum direito nesta casa, eu vou até a casa dela dizer umas  verdades àquele vagabundo que vive com ela.

- Espere. Não vá meu filho.

Bruno não deu ouvidos à mãe e saiu nervoso ...

Logo depois veio a notícia. Seu carro desgovernara-se chocando-se conta um poste a poucas quadras dali. O acidente foi fatal.

A senhora Gouveia entrou em choque e teve que ser socorrida às pressas.

Passados os instantes traumáticos do acontecimento, deu-se o velório. Sob fortes sedativos recebeu os pêsames dos amigos, parente e vizinhos...

Tudo parecia estar sob controle, até que Palmira e Marcos entraram na sala. ao vê-los a senhora Gouveia começou a gritar:

- Vocês são culpados dessa tragédia! Saiam daqui. Não quero vê-los nunca mais. Dona Ritinha tentou acalmá-la mas não conseguiu. Palmira estava em prantos, tentou argumentar, mas foi em vão. Aconselhados pela Dona Ritinha retiraram-se.

O tempo passou ...

A senhora Gouveia não aceitava a morte do filho. Tentou encontrar respostas à sua dor na religião, passou por quase todas até chegar ao Espiritismo. Acompanhada de um amiga, peregrinava pelos Centros Espíritas em busca d uma mensagem de Bruno, até que um dia recebeu um bilhete dele através de um médium:

- Mamãe eu estou bem.

- Foi bom, mas é pouco. Preciso que escreva mais para que eu possa senti-lo ao meu lado.

Com esse propósito, passou a participar de vários Centros Espíritas que realizavam o trabalho de psicografia. Em pouco tempo, acumulava dezenas de mensagens e bilhetes do filho.

Quase dez anos se passaram da morte de Bruno. Palmira ficara grávida. Nas vésperas de dar à luz, procurou a mãe par pedir-lhe que a acompanhasse ao hospital, pois estava sentindo muito medo. A senhora Gouveia recebeu-a sem muito agrado, demonstrando a mágoa ainda contida no coração.

- Amanhã não posso. É dia de reunião no Centro e com certeza Bruno vai escrever-me. Peça a teu marido que te acompanhe.

Decepcionada e com lágrimas nos olhos, voltou para casa. No dia seguinte deu à luz a um lindo menino.

Em função do desgosto e do esforço do parto, adoeceu. O esposo sem ter a quem recorrer não hesitou, procurou a sogra acompanhado de Dona Ritinha ...

Depois de muito argumentarem conseguiram convencê-la a ajudar, aceitou que a filha o esposo e o neto viessem morar com ela.

assim foi feito.

Passaram-se algumas semanas, parecia ir tudo bem até que um dia ao retornar da reunião de psicografia, a senhora Gouveia começou a reclamar em voz alta:

- Eu sabia que isso ia acontecer. Só foi vocês mudarem para cá e o Bruno parou de escreve, eu tinha certeza que ele não iria gostar que vocês viessem morar aqui.
Palmira, ainda convalescendo da enfermidade, sentiu-se profundamente magoada. À noite conversando com o marido decidiu que não mudaria dali, afinal, tinha todo o direito àquela casa. Assim o fez.
Os anos foram passando ... A senhora Gouveia tornou-se uma mulher amarga e de pouca conversa, nem mesmo o netinho conseguia fazê-la sorrir. Vivia a maior parte do tempo trancada em seu quarto lendo as mensagens de Bruno. Certa feita, o menino surpreendeu-a soluçando sobre as mensagens;
- Vovó porque você está chorando? O que são esses papéis?
- Esses papéis são cartas do meu filho.
- Onde está o seu filho?
- Está no céu. Agora vai pra junto de sua mãe e deixa a vovó em paz.
Dizendo isto, pegou- o pelo braço e o colocou para fora do quarto.
Essa foi a convivência da senhora Gouveia com a filha, o neto e o genro, porém,  não foi longa. Pouco tempo depois, vítima de um enfarto agudo do miocárdio desencarnou.
Seu corpo foi sepultado, mas em espírito continuou na casa, mal se seu conta do acontecido, até que seu avô paterno veio ao seu encontro inteirando-a da situação. Mal podia crer no que seu avô lhe dizia,
Desesperou-se.
- Calma minha filha, o que voc6e deve fazer agora é vir comigo.
- Para onde? - perguntou:
- Vamos par um plano onde nossa família espiritual se abriga.
- Bruno está lá?
- Não. Não está.
- Então eu não vou. Só saio daqui para procurá-lo, é o que vou fazer agora mesmo.
Desesperada, saiu em direção a rua. Durante muito tempo caminhou a esmo chamando pelo filho. Visitou os Centros Espíritas que conhecera e se manifestando através de médiuns, pedia que ajudassem a encontrar seu filho.
Depois de muito perambular, voltou para casa. Novamente seu avô veio ao seu encontro. Ao vê-lo ajoelhou-se aos seus pés e implorou:
Por favor leve-me ao encontro do meu filho.
- Vem, eu vou levá-la até ele.
Passando o braço sobre seus ombros e segurando a sua mão, conduziu-a até o quarto ao lado daquele em que estavam e apontando para o netinho que dormia, afirmou:
- Eis o seu filho!
- Como é possível?
- Bruno desencarnou graças aos desígnios de Deus, pois no acidente resgatou o delito cometido no outra encarnação, quando tirou a vida de Palmira. Na vida presente, mesmo renascendo como irmãos, Bruno ainda mantinha o ódio no coração. Quem sabe agora como filho dela, conseguirá superar esse ódio e transformá-lo em amor.
- E as mensagens que eu recebi tantas vezes através dos médiuns?
- Algumas daquelas mensagens eu mesmo as escrevi tentando sensibilizá-la, mas você fez-se cega aos apelos que fiz para que abrandasse o seu coração. O Espiritismo que deveria renovar-lhe a alma, para você só existiu em função das mensagens de Bruno.
Naquele instante, a senhora Gouveia agarrou-e ao netinho e em prantos começou a gritar:
- Meu filho ... Perdoa-me, perdoa-me.
Extraído do livro - Pedaço de Estrela - Nelson Morais

Quem Sou Eu?


Sou um amigo dedicado e sincero, que te acompanho através da vida!

Recebi de Deus a tarefa de te proteger do mal e guiá-lo no caminho do bem!

Transmito meus conselhos em forma de ideias, que são as  intuições, através do pensamento!

Sou o ..................................
                                                            Tia Elaine

Convocação e autorização para aulas de Catecismo Espírita

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