Diante da educação de nossos filhos, auxilia-nos, Senhor
Jesus, a tomar atitudes sempre mais adequadas para nós e para eles. Proteção,
sim, mas sem exageros.
Sabemos Rabi de Nazaré, que faz parte do encanto maternal
querer proteger os filhos. Como o bebê humano é a espécie mais dependente na
Natureza, a proteção dos pais e, principalmente de nós, é fundamental par ao
bom desenvolvimento da criança. E compreensível o desvelo e os cuidados que
temos, porém é preciso que prestemos atenção para não irmos longe demais,
comprometendo o crescimento psíquico da personalidade dos pequenos.
Há mães, Mestre, que entendem o significado da palavra
proteção como preocupação exagera e calor humano excessivo. Assim, vivenciam
uma ansiedade acima do normal.
Sufocam seus filhos com a intenção de fazer o melhor para
eles e acabam exercendo o papel de superprotetoras, sem se dar conta de que
esse comportamento pode ser nocivo e danoso, pois tolhe sua liberdade e impede
que amadureça psíquica e socialmente.
Amigo Jesus livra-nos dos cuidados desmedidos. É evidente
que os menores precisam sempre de um adulto por perto para auxiliá-los,
atendendo às suas necessidades. Entretanto, Senhor, hoje sabemos que esses
cuidados fora do comum estão relacionados a conflitos pessoais de conteúdo
emocional do adulto, que projeta sobre a criança seus medos, anseios,
preocupações, frustrações, desgostos, sentimentos de culpa. Todo esse conjunto
forma o alicerce profundo e inconsciente da superproteção.
Por fim, Mestre, ajuda-nos a não usar descontroladamente a
nossa ternura e o nosso amor para que não vivenciemos situações de risco na
educação filial. Entre elas:
· Relações simbióticas, em que os filhos se sentem amados, mas criam um grau superlativo de dependência em relação ao adulto;· Relações permissivas, em que os pais são incapazes de impor limites devido a sentimentos de culpa, permitem tudo à criança;· Relações compensatórias, em que o adulto tenta viver através dos filhos, realizando assim aspirações íntimas;· Relações contraditórias, em que há falta de coerência nos atos e atitudes e nas palavras do adulto para com as crianças;· Relações possessivas, em que se “toma posse” do filho com o intuito de preencher o vazio deixado pela carência afetiva;· Relações perfeccionistas, em que se tem a pretensão de ser a melhor mãe do mundo, induzindo o menor a esse mesmo tipo de compulsão.
Semeador do Bem renova-nos os conceitos e convicções para
que nós, as mães, não perpetuemos opiniões retrógradas e equivocadas, e sim
eduquemos os filhos assegurando-lhes uma formação útil e proveitosa, e um
desenvolvimento físico, intelectual e ético que os torne seres humanos ajustado
e mais felizes.
Ampara-nos, Jesus, hoje e sempre.
Hammed
Psicografia de Francisco do Espirito Santo Neto
Livro Lucidez A Luz que Acende na Alma
Amém.
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